Pesquisar este blog

segunda-feira, 16 de março de 2020

Novos ensaios sobre a cegueira ou estudos para uma sociologia do absurdo

1) Interrogações insistentes são sintomas de histeria - sinal de que feri o ego de uma alma conservantista. A maior prova disso é que reproduzi o prefácio de Ernest Hambloch para a obra Sua Majestade, O Presidente do Brasil. O prefácio foi escrito em 1934. Acreditam que teve gente que viu nisso uma crítica ao bolsonarismo?

2) Ou o bolsonarismo renovou o presidencialismo ou isso é ignorância grosseira sobre o assunto. Não é toa que colho a reação das pessoas, através de suas interrogações insistentes e histéricas, como dados sociológicos que me servem de base para escrever os artigos que escrevo. Como não sei escrever literatura, isso me leva a elaborar uma sociologia do absurdo, já que a ignorância no Brasil não tem limites.

3.1) Ferir essas almas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade é a melhor forma de derrotar a esquerda, ainda que se digam de direita, nominalmente falando. Há pelo menos uns 500 tons de vermelho nesse verde-amarelismo - 1 para cada ano de quinhentismo.

3.2.1) Vamos ver com quantos paus-brasis se faz uma boa Cúria Romana, pois a república não passa de canoa furada.

3.2.2) Era através do pau-brasil que se extraía o escarlate que era usado nas vestes principescas do Cardeal, daquele que morreria por Cristo, imitando o exemplo dos mártires.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2020.

Nenhum comentário:

Postar um comentário