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sábado, 30 de janeiro de 2016

O que é uma tradução?

1) O que é uma tradução senão uma cópia de um pensamento em uma língua A e convertida para a língua B, com todas as suas nuances, virtudes e defeitos?

2) Como toda cópia, tem seus altos e seus baixos - elas revelam a natureza imperfeita do ser humano. Eis aí que ele é criatura e não Deus, tal como o libertarismo quer nos impor, através de políticas públicas que fomentam o relativismo moral.

3) Se eu quiser ser um tradutor perfeito, então eu devo conhecer o pensamento do autor que pretendo traduzir. Conhecer sua vida, suas angústias, as dificuldades epistemológicas com as quais ele teve de lidar, de modo a produzir aquilo que pretendo traduzir depois.

4) Se o estilo é o homem, então a  vida, a personalidade, as circunstancias de vida do traduzido são parte do cabedal que compõem a tradução. Converter tudo isso de um modo mais fiel possível ao original não é tarefa das mais fáceis.

5) Há quem advogue que os livros não devem ser traduzidos, de modo a honrar as tensões da realidade que resultaram na produção desse livro. E que o ideal seria que todos lessem na língua original. Eu estou de acordo - o problema é que na nossa sociedade não existe uma cultura de liberdade, de modo a que pessoa busque o conhecimento por si própria. Ter uma família está cada vez mais sendo desincentivado - e mesmo que você forme a sua família, você será forçado a ter de pôr seu filho na escola, de modo a que ele vire rato de laboratório das pedagogas, que ensinam tudo o que não presta e que decorre dessa República maldita.

6) Outro fator que inviabiliza essa cultura de liberdade está no fato de que muitos tomam o país como se fosse religião de Estado. Se o país é tomado como se fosse religião de Estado, então a verdade decorrerá da lei positivada do Estado, fundada em sabedoria humana dissociada da divina. E todos os subsídios econômicos e civilizatórios que instituirão a ordem do bem-estar social dependerá de todas essas políticas públicas - e isso é caro e vazio. Não é à toa que essa falsa nacionidade, fundada num amor a um falso Deus, está entrando em colapso. E é justamente isso que está matando a civilização fundada no Deus verdadeiro - ela criou um vácuo de poder, que está sendo aproveitado pelos muçulmanos.

7) Enfim, sem essa cultura de liberdade, fundada no Deus verdadeiro, jamais haverá preservação, tradução, muito menos desenvolvimento cultural e civilizatório.

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