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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Notas sobre uma tolice dita pelo professor Olavo de Carvalho

1) Eu odiaria que tomassem aquilo em que estou errado como se fosse uma verdade incontestável. E mais: compartilhando para Deus e o mundo o meu erro como se fosse uma certeza. Olavo fala que no mural dele não existe seita, mas o que ele está dizendo agora está dando causa para que pensem dessa forma. Por isso que me desamiguei dele, há muito tempo atrás - e é meu dever falar o que penso, pois não compactuo com o erro.

2.1) Ele acabou de dizer que Deus é conservador e não é de direita, que não é pelo que é certo, coisa que se funda na Lei Natural, lei essa baseada na criação e na divina inspiração do Pai. Ora, se tudo o que é conforme o Todo que vem de Deus necessita de um lado, então o que é certo está a direita de Deus - e isso é verdade revelada, coisa que não se questiona. 

2.2) O lado certo existe para servir de contraponto ao errado, coisa que está à esquerda do Pai - e se Deus permite o pecado, é justamente para fazer com que as pessoas tenham consciência de que existe uma linha vermelha que não deve ser cruzada - e se a pessoa cruzar, ela volta à conformidade com o tempo se confessando e pagando penitência, quando o pecado não produzir efeitos temporais, a serem pagos neste mundo, como a pena de prisão ou com a morte, caso o pecado resulte em danos permanente, como é o caso do homicídio.

3) Antes da Revolução Francesa, os Primeiro e o Segundo estados sentavam-se à direita e o Terceiro estado à esquerda. Nos estados gerais, havia uma justiça de conciliação entre a aristocracia (fundada na aliança do altar com o trono) e o povo - e isso se fundamenta na Sagrada Escritura, até porque a França era a filha dileta da Igreja. O Rei era o juiz dessa corte de conciliação - e isso acontecia em momentos muito graves.

3) Quando o terceiro Estado começou a se tornar uma espécie de religião, por obra dos iluministas, o conceito de direita e esquerda foi pervertido. E quando as palavras perderam o seu real significado, nós perdemos a nossa liberdade, decorrida do fato de se estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Se hoje definimos o conservador e o liberal de maneira incorreta, tomando por base conceitos pervertidos de Direita e Esquerda decorrentes do fato de o Terceiro Estado ter se tomado como se fosse religião, então devemos restaurar o seu real significado. E essa questão de dominar a linguagem foi dita pelo próprio professor Olavo de Carvalho.

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