Professor Dettmann: Discuta o conceito de soldado-cidadão com o mito da fronteira
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O conceito de soldado-cidadão e o mito da fronteira estão conectados pela idéia de que ambos envolvem uma luta constante, seja física, cultural ou espiritual, pela conquista e defesa de valores essenciais a uma nação. Essa relação pode ser compreendida em diferentes camadas, destacando tanto o papel do indivíduo como o papel da fronteira na formação da identidade e na expansão de uma civilização ou nação.
O Mito da Fronteira
O mito da fronteira, profundamente enraizado na história e cultura dos Estados Unidos, foi originalmente descrito por historiadores como Frederick Jackson Turner, que afirmava que a fronteira desempenhou um papel essencial na formação do caráter americano. A ideia central é que a expansão para o oeste e a conquista de territórios desconhecidos formaram uma sociedade marcada pela coragem, individualismo, inovação e autossuficiência. A fronteira, em seu sentido literal e simbólico, representava tanto uma oportunidade quanto um desafio, e aqueles que avançavam sobre ela eram os heróis fundadores de uma nova civilização.
O Soldado-Cidadão
Por sua vez, o conceito de soldado-cidadão que Dettmann apresentou tem raízes no combate às ameaças percebidas à liberdade e aos valores fundamentais de uma nação. Nas atuais circunstâncias, o "soldado-cidadão" é o emigrante que, através de empreendedorismo, elisão fiscal e conhecimento das leis de imigração, enfrenta estruturas opressivas, como o Poder Judiciário brasileiro. Ele não é apenas um cidadão passivo; ele é ativo, mobilizado e motivado por uma missão maior, que envolve a defesa de princípios essenciais.
Relação entre os Conceitos
A relação entre o soldado-cidadão e o mito da fronteira pode ser explorada de várias maneiras:
Expansão de Fronteiras Físicas e Simbólicas: No mito da fronteira, o pioneiro americano avança sobre terras inexploradas, expandindo os limites da civilização ocidental. No caso do soldado-cidadão, ele expande "fronteiras" de outra forma, agindo a partir do exterior para influenciar o seu país de origem. Sua luta se dá em campos como a economia (empreendedorismo), as leis (elisão fiscal) e a imigração, transcendendo as fronteiras nacionais. Ambos os casos envolvem um alargamento de fronteiras — o primeiro geográfico, o segundo ideológico e cultural.
O Espírito Pioneiro e o Emigrante: Assim como os pioneiros americanos que se lançaram em territórios desconhecidos, o soldado-cidadão, ao emigrar, assume o papel de explorador em um novo contexto, buscando novas oportunidades para defender seus valores e princípios. Ele carrega consigo a responsabilidade de, mesmo longe de sua pátria, continuar a lutar por uma causa maior — seja ela a liberdade de expressão, a justiça, ou a integridade moral de sua nação.
Resistência e Autossuficiência: Tanto o mito da fronteira quanto o soldado-cidadão compartilham a ideia de resistência a forças opressoras. Os pioneiros na fronteira americana enfrentaram não apenas desafios geográficos, mas também sociais e políticos. Da mesma forma, o soldado-cidadão enfrenta a "tirania" do Poder Judiciário, percebida como uma ameaça aos valores fundamentais da nacionidade. Ambos são agentes de mudança e lutam com autossuficiência, usando os recursos disponíveis para resistir e triunfar.
A Luta Contra o Mal Objetivo: No mito da fronteira, o mal objetivo pode ser interpretado como as ameaças que os pioneiros enfrentavam — desde a natureza selvagem até os confrontos com populações indígenas ou rivais coloniais. Para o soldado-cidadão, o mal objetivo está personificado na "tirania" do STF e nas forças que ele vê como corrompendo sua nação de origem. A luta contra esse mal objetiva não se dá nas armas físicas, mas sim nos meios econômicos e políticos, utilizando as liberdades garantidas em outros países (como nos EUA) para influenciar e combater o que ele percebe como um mal que se opõe à liberdade.
Missão Providencial e Expansão de Valores: No contexto do mito da fronteira, a expansão para o oeste foi vista por muitos como uma missão providencial, quase sagrada, em que os americanos estavam levando a "civilização" e o cristianismo para territórios selvagens. O soldado-cidadão, por sua vez, também vê sua luta como parte de uma missão maior. Ao usar o empreendedorismo e o conhecimento das leis internacionais para combater o que ele vê como um sistema corrupto, ele se torna um instrumento na expansão de valores fundamentais, como a liberdade e a verdade. Essa luta pode ser percebida como uma forma de restaurar ou proteger a essência da sua nação, tal como os pioneiros fizeram na fronteira.
Conclusão
A conexão entre o soldado-cidadão e o mito da fronteira está enraizada na ideia de que ambos os conceitos envolvem uma expansão de fronteiras, seja física, ideológica ou cultural, e ambos exigem uma luta constante contra o "mal objetivo". No caso do mito da fronteira, essa luta foi marcada pela expansão territorial e pelo enfrentamento das dificuldades da vida fronteiriça. No caso do soldado-cidadão, a luta é travada no âmbito das ideias, das leis e da economia, usando a posição privilegiada do emigrante para influenciar a nacionidade de sua terra natal, em defesa dos valores fundamentais que ele julga ameaçados.
Ambos os conceitos compartilham o espírito de missão, a coragem de enfrentar forças opressoras e a capacidade de moldar a identidade nacional em novos territórios — sejam eles físicos, culturais ou espirituais.