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domingo, 9 de outubro de 2022

Como consegui fazer minha primeira campanha publicitária de sucesso no Facebook?

1) Durante a época da pandemia, anunciei o e-book O Brasil não foi colônia, de Tito Lívio Ferreira, para os que acompanham minha pagina de escritor no Facebook da seguinte forma: coloquei a foto do produto e uma resenha, além de perguntar aos meus leitores quem tinha interesse pelo produto, no caso o e-book que eu mesmo produzi. Uma legião de pessoas se interessou por ele a ponto de este se tornar o produto mais vendido de minha livraria.

1.2.1) Em razão do sucesso, vi que ele podia alçar vôos maiores. Anunciei o e-book O Brasil não foi colônia para uma audiência mais ampla, que não acompanha habitualmente meu trabalho como escritor.. O momento pelo qual hoje passamos é mais favorável para eu correr o risco de me expor, pois a espiral do silêncio foi rompida. Por esta razão, coloquei o link do Payhip, para que as pessoas acessassem ao site do produto para comprá-lo. 

1.2.21) O custo por visita à lojinha me foi baixo - em torno de R$ 0,30 centavos por clique, em média, ou menos do que isso, o que é indício de uma campanha de sucesso -, mas isso não me gerou nenhuma venda, no primeiro dia.  

1.2.2.2) Preocupado com a falta de compras, ameacei redirecionar a campanha para a minha bolha - este, entretanto, aconselhou-me que eu esperasse mais quatro dias, pois assim a campanha geraria melhores resultados 

1.2.2.3) Puxando da memória o que aprendi nas aulas de geografia, a propaganda de um produto novo, em geral, ela começa como uma notícia, como uma novidade mesmo. E toda novidade leva ao senso de curiosidade - o que motivará as primeiras vendas e as primeiras análises de consumidores independentes. Se as análises de consumidores independentes forem positivas, aí o negócio será bem-sucedido, pois o produto adquiriu excelente reputação e aí ele começa a vender cada vez mais e mais.

2.1) Ao seguir o conselho do pessoal do Facebook, os resultados começaram a aparecer: os likes começaram a aparecer, além dos cliques e não vai demorar para surgirem os comentários.

2.2) E pelo que pude perceber desta experiência de campanha, o grosso do público que clicou na publicidade foi a população acima dos 55. Esta geração é mais conservadora - sinal de que esta venda vai ter potencial - se eles soubessem ler e-books, eu ganharia muito dinheiro com isso.

2.3.1) Com base nesta experiência, quando for lançar um novo produto, vou adotar a seguinte estratégia: vou lançar um postagem com uma foto e uma resenha deste livro com base na minha experiência pessoal - e vou perguntar aos leitores se eles têm interesse nesse e-book que eu digitalizei. Atendo a demanda dos interessados.

2.3.2) Se o produto fizer sucesso, atendo a demanda de um público mais amplo, da forma como venho fazendo. Este será o segredo do meu sucesso 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2022 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2022 (data da postagem atualizada).

sábado, 8 de outubro de 2022

Por que as cenouras são laranjas? A resposta: por ideologia política

 

AS CENOURAS SÃO LARANJAS POR UMA RAZÃO POLÍTICA! Quando alguém disser que comida não tem nada a ver  com política pergunte se essa pessoa conhece a história da cenoura que ela usa em casa e, no mínimo, divirta-se com as reações depois de lhe explicar o que vou te revelar abaixo.

Por muitos séculos as cores das cenouras eram variadas, indo do roxo ao branco, passando pelo vermelho e amarelo. Até que veio o século XVI, e elas viraram laranja!

O motivo? A política holandesa. 

No século XVI, os produtores holandeses cultivaram cenouras de cor laranja em homenagem a Guilherme de Orange-Nassau - que liderou a luta pela independência holandesa - e a cor pegou. 

Mil anos de história da cenoura amarela, branca e roxa foram eliminados em uma geração. Embora alguns estudiosos duvidem que as cenouras alaranjadas existissem antes do século XVI, agora elas formam a base da maioria dos cultivares comerciais em todo o mundo. 

Presumivelmente, cruzamentos entre as cenouras orientais (roxas), ocidentais (brancas, vermelhas) e talvez selvagens levaram à formação da subespécie de cenoura com raiz laranja. 

Quaisquer que sejam as origens, a cenoura holandesa Long Orange, descrita pela primeira vez por escrito em 1721, é o antepassado das variedades da cenoura Horn laranja tão abundantes hoje em dia. 

Esse tipo de cenoura (Horn Carrot) deriva da cidade holandesa de Hoorn, na vizinhança da qual foi provavelmente criada. Todas as nossas cenouras modernas e ocidentais, em última análise, descendem dessas variedades.

Mas, a história política das cenouras pode ser ainda mais obscura e complicada. O World Carrot Museum - um repositório virtual não assinado de informações - chama o link para a Casa de Orange um conto "apócrifo" imaginado por historiadores, embora não forneça quaisquer citações específicas para sua própria conclusão. 

O que está claro, entretanto, é que os próprios holandeses usaram a cenoura laranja como arma política durante a ascensão e queda da Casa de Orange. 

No final do século XVIII, o movimento patriota holandês que se revoltou contra a Casa de Orange viu o vegetal como um tributo ofensivo à monarquia. Depois de forçar o descendente reinante de Guilherme de Orange a deixar Haia, os Patriotas declararam que a cor laranja era "a cor da sedição ... cenouras vendidas com suas raízes muito visíveis eram consideradas provocativas", como diz Simon Schama em seu livro, Patriotas e Libertadores (Patriots and Liberators). 

Até hoje, muitos na Holanda atestam que as cenouras alaranjadas eram originalmente uma homenagem à Casa da Laranja, como várias empresas de turismo holandesas irão atestar.

Mas essa história continuará sendo estudada pra ver até onde ela nos guiará...

Fonte:http://lyksoomu.com/UiRa

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Das corporações de estudantes e das corporações de professores - da crise das universidades à restauração da educação liberal, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade

1.1) Historicamente, as universidades eram corporações de estudantes que se santificavam através do estudo. Com a progressiva descristianização da sociedade ocidental, em especial do Brasil, hoje elas não passam de uma gráfica sui generis, cujo papel é emitir diplomas para os que sobrevivem à ideologização que há nesses institutos fraudulentos de educação reconhecidos pelo MEC.

1.2) Digo que as universidades são "gráficas sui generis" porque a finalidade de uma gráfica comum, enquanto atividade econômica organizada, é servir e obter lucro com o seu serviço - e no caso das universidade públicas, o papel é o desserviço, ainda que não tenham finalidade de lucro, por serem autarquias públicas, sejam elas fundacionais ou não. É basicamente falsificação genuína, patrocinada pelo poder público. É como imprimir dinheiro sem lastro.

2) Em razão dessa crise por que passamos, surgiram essas corporações de ofício que são os cursinhos, capitaneadas pelos professores. Em paralelo a esta iniciativa de ordem prática, há a iniciativa de um homem que, com o tempo, restaurará o verdadeiro sentido das corporações de estudantes que se perdeu por conta de toda essa revolução que levou à descristianização do Ocidente: estou me referindo ao trabalho professor Olavo de Carvalho e ao seu Curso Online de Filosofia.

3) O trabalho seminal do professor Olavo fará ressurgir cedo ou tarde as antigas corporações de estudantes, que se santificarão através do estudo e da busca da verdade - e este trabalho será complementar ao trabalho das corporações conduzidas por professores, que têm um caráter mais profissional, mais prático, mais servil, visando ao acesso ao funcionalismo público enquanto carreira.

4) A existência dessas duas corporações de ofício estudantil é algo sem paralelo, pois nem mesmo a Idade Média tinha - ela é um remédio a uma situação onde as pessoas perderam o amor à verdade e passaram a buscar o sentido mais prático das coisas de modo a poderem vencer na vida, uma vez que a maçonaria matou o senso de cristianismo na sociedade.

5) Com o tempo a tendência natural é que alunos oriundos da tradição intelectual fundada por Olavo de Carvalho acabem ocupando espaço nesses cursinhos preparatórios para concursos públicos de modo que haja uma uma unidade dessas coisas, de modo a casar a verdade com a ordem prática. E nesse sentido, o Reino de Deus entrará em todas as coisas, até mesmo no funcionalismo público.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de outubro de 2022 (data da postagem original).

Da combinação da filosofia da crise de Mário Ferreira dos Santos com a logoterapia de Viktor Frankl, podemos revolucionar o sentido do estudo histórico. Eis aí uma grande contribuição que pode ser feita para a busca da verdade, enquanto fundamento da liberdade, quando estudamos o sentido fundacional do Brasil

1) Em razão de todo esse mosaico de crises que se sucederam desde que o Brasil se separou de Portugal, é perfeitamente possível fazer um estudo da História do Brasil enquanto filosofia da crise de modo que as coisas restaurem seu sentido, a ponto de um dia o Brasil voltar a ser um só nação com Portugal no méritos de Cristo, tal como era na época do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves.

2) O estudo dessa filosofia da crise pede que se tenha não só um profundo conhecimento da filosofia de Mário Ferreira dos Santos, mas também que se cultive o senso de verdade, de conformidade com o que de Deus, de modo que se faça toda uma logoterapia de tal maneira que o país deixe de ser tomado como se fosse religião, onde tudo está no está Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, para este ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de nos santificarmos através do trabalho, nem que seja extraindo pau-brasil, e assim propagarmos a fé Cristã, tal como Cristo nos mandou fazer no milagre de Ourique.

3) Essa logoterapia no sentido de pátria faz com que as pessoas troquem o senso de nacionalidade, enquanto socialismo de nação - coisa que levou ao fascismo -, pelo senso de nacionidade, bem como faz com que o senso de História do Brasil mude: o país deixa de ser uma comunidade imaginada pela maçonaria para ser uma comunidade revelada nos méritos de Cristo, tal como estabelecida na missão dada a Cristo aos portugueses de irem evangelizando em terras distantes, pois um império nasceria dessa missão nos méritos de Cristo, enquanto bem servisse à verdade, enquanto fundamento da liberdade. E esse império não perecerá, porque ele se fundamentará na cultura, enquanto necessidade de se santificar através do trabalho e do estudo enquanto liberdade para propagar a fé cristã nos méritos de Cristo - o que levaria ao desenvolvimento econômico e civilizatório da nossa nação e de nossos aliados enquanto bem servirem à cristandade, este bem comum que todos nós temos por conta de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, independentemente das nossas origens étnicas e do nosso lugar de nascimento. Como tudo isso virá nos méritos de Cristo, então devemos sempre dar graças ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem que nos propiciou este trabalho, este desafio para sermos grandes nos méritos d'Ele, já que Ele é construtor e destruidor de impérios, uma vez que estas coisas não são próprias do domínio de um animal que mente, tal qual um Lula ou qualquer outro presidente que tivemos antes de Bolsonaro.

4) A combinação dessas duas coisas faria do estudo da História uma verdadeira terapia, pois a verdade pode curar as dores e os tormentos do conservantismo, pois a verdade liberta. Isso seria uma tremenda renovação no sentido das coisas, nos méritos de Cristo. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de outubro de 2022 (data da postagem original).

Pelos cursinhos vêm os problemas, pelos cursinhos vem a solução - como educaria meus filhos num cenário onde nada no Brasil parece fazer sentido, nesse cenário pós-apocalíptico espiritual, chamado impropriamente de pós-verdade ou pós-cristianismo

1) Os cursinhos, enquanto guilda, são uma corporação de ofício encabeçada por professores associados, que oferecem seus serviços a seus alunos de modo a ingressarem nos quadros da administração pública ou nas universidades estaduais ou federais, donde os alguns deles obterão o canudo necessário para atingirem a cargos maiores da administração, de modo a compor os quadros da elite do funcionalismo. Por conta da natureza servil desse trabalho, a maioria desses cursinhos a acaba adotando uma lógica de empresa, a ponto de acabarem se tornando um sucedâneo da boa educação que as universidades deveriam dar, posto que se reduziram a fábricas de diplomas reconhecidas pelo MEC e perderam o seu completo sentido.

2) Como nada no Brasil prima a verdade, que é o fundamento da liberdade, e as pessoas precisam sobrevier a um cenário onde as coisas não fazem o menor sentido, aquele que tem um senso mais prático das coisas acaba se dando mais bem na vida. Se tivesse filhos, e se eles quisessem seguir o caminho que eu segui, eu os poria num cursinho para logo entrarem no concurso público - uma vez feito isso, eles fariam um vestibular para entrarem uma universidade federal ou estadual de referência, de modo que consigam o canudo - pela minha experiência, ninguém recusa o canudo de uma universidade pública conhecida, por pior que seja esta instituição em matéria de ensino.

3) Depois de obtido o canudo universitário, aí começa o trabalho de preparação para se chegar a um cargo que exija curso superior como requisito de acesso, como analista judiciário para um tribunal de justiça, a nível estadual ou um TRF. Uma vez feito isso, eu aconselharia a meus filhos fazerem uma pós-graduação de modo a obterem a titulação necessária para ser mestre ou doutor de modo a ocupar os cargos de juiz e promotor, pois os concursos para esses cargos mais altos da administração pública são de provas e títulos - e ter canudos de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu, é primordial.

4.1) Em paralelo a toda essa preparação, eles não devem descuidar da verdade, que é o fundamento da liberdade. Desde cedo eu os levarei à Igreja e a terem uma vida católica muito pia. Eu os incentivarei a estudarem no COF, no Mukharajj Brasilian e no Instituto Borborema - e estes estudos serão um alento para eles, pois isso fará com que suportem esse ambiente tóxico e insuportável que é próprio da vida universitária aqui no Brasil, já que nada aqui faz sentido.

4.2.1) As pessoas no Brasil ainda não perceberam que estes ativos emitidos pelas universidades, os canudos, eles estão podres - uma vez que muitos estão preferindo o papel à realidade, essas pessoas, por conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, custarão a perceber a perda de produtividade e o prejuízo econômico por conta de contratarem jumento aparentemente diplomado, mas sem formação na essência.

4.2.2) Como eu amo meus filhos e prezo à verdade, prepararei meus filhos para a realidade desde cedo, uma vez que ela não precisa de canudo. Essa preparação se dará, em grande parte, no Curso Online Filosofia do Olavo, através dos vídeos dele, uma vez que o mestre não está mais entre nós.

5) Depois de feito esse trabalho, posso dizer que cumpri minha missão de preparar bem os meus filhos para bem viverem nesta realidade e a sobreviverem nela. E a missão deles será passar isso para a próxima geração e até que isso mude. E para isso mudar, eles precisam semear consciência nos méritos de Cristo e evangelizar - o conservantismo é tão nefasto quanto o comunismo e o positivismo e isso precisa ser combatido em todas as suas vertentes. Esta é uma luta que deve ser feita ao longo das gerações.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de outubro de 2022 (data da postagem original).

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Algumas notas sobre o espírito de bolha que assola o Brasil (escritas a pedido de meu amigo Silas Feitosa)

1) Meu amigo Silas Feitosa me pediu para eu escrever sobre o espírito de bolha que assola a realidade brasileira, que é um prato cheio para os comunistas, e que mata o senso de caridade e generosidade entre nós no Brasil, a ponto de matar o senso de conformidade com o Todo que vem de Deus. Esse espírito de bolha não é muito diferente do espírito comunal ou burguês, tal como os intelectuais sérios sempre o chamaram - é o espírito da mentalidade fechada no seu próprio grupo, de modo a reduzir seu mundo ao próprio metiê em que a pessoa está metido, como se isso fosse a própria salvação - isso é basicamente a própria concepção protestante de dividir o mundo entre eleitos e condenados e isso é a base do vício nefasto do corporativismo no funcionalismo público e sindical, uma das fontes de poder do esquerdismo histórico. E o Brasil pós-Revolução de 30 mostrou a ascensão dessa gente nefasta ao poder, onde eles estão até os dias de hoje.

2) Quando as pessoas ficam fechadas no seu mundinho, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, o sentido da santificação através do trabalho e do estudo tende a perder o sentido. E neste sentido, o estudo se torna um modo de se ascensão social. Neste sentido, as classes profissionais perdem sua utilidade social para a comunidade que toma o país como um lar em Cristo, uma vez que deixaram de se santificar através do trabalho e do estudo a ponto de se tornarem classes ociosas, sem contar que estão desconectadas do propósito de servir a Cristo em terras distantes - e se considerarmos que o Brasil foi fundado para propagar a fé Cristã, isso se torna um pecado gravíssimo, pois a ordem de propagar a fé está sendo servida com fins vazios. A separação do Brasil de Portugal só fortalece esse espírito comunal, pois nos afasta desse senso de missão providencialista que nos foi dado em Ourique. A existência de classes ociosas dessa natureza dentro do nosso contexto fundacional é uma doença espiritual das mais graves - e precisamos buscar uma cura para essa doença o quanto antes.

3) A separação do Brasil de Portugal, o domínio da maçonaria, a queda da monarquia e a revolução de 30 são os quatro momentos que resultaram nesse cenário de coisas onde não as pessoas perderam o senso de caridade, de generosidade, de conformidade com o Todo que vem de Deus. O que se pratica no Brasil é um nominalismo cristão puro e simples, uma vez que as pessoas deixaram de morrer para si para que Cristo pudesse viver nelas. E num cenário desses, desnecessário dizer que a Igreja Católica está em crise, graças à ação nefasta da Teologia da Libertação e do Concílio Vaticano II, que fazem com que muito sigam a heresia protestante. E onde não há eucaristia, não pode haver sociedade virtuosa, que ame a verdade, o fundamento da liberdade. Simples assim!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2022 (data da postagem original).

Notas sobre uma profissão que estou inventando para mim mesmo, nos méritos de Cristo

1) Eu devo carregar comigo uma mochila, da mesma forma como toda mulher carrega consigo uma bolsa. 

2) Nessa mochila, eu devo carregar ao menos alguns dos melhores best-sellers de minha livraria de modo que eu feche negócio com algum contato que eu por acaso vier a conhecer na rua, na hora. Isto seria mais ou menos análogo à experiência do caixeiro-viajante - entraria na sala de aula como um aluno-ouvinte. E ao contrário do que eu era na juventude, que tinha um ego tão inflado quanto o o da Joice Hasselmann, discretamente prestaria atenção às aulas e aos colegas e aos poucos iria me enturmando com eles até fechar negócio com alguns deles. 

3.1) Meu propósito na sala de aula é para colaborar com os colegas, não para competir com eles, ao mesmo em que desenvolvo minha arte de conhecer pessoas, uma vez que a fase competitiva, própria da juventude, para mim já passou. 

3.2.1) É agindo assim, de maneira discreta como aluno-ouvinte e caixeiro-viajante, que começo a exercer influência nas universidades, sobretudo na UFF. É assim que combato a mentalidade revolucionária na Universidade Federal Fluminense. 

3.2.2) Nunca vou me apresentar como um católico e conservador até o momento em que sentir que a pessoa foi desesquerdizada e convertida por mim nos méritos de Cristo. Não é da minha natureza bater de frente - minha natureza é abrir os olhos e mostrar as coisas como elas são. Por isso, eu preciso mortificar meu ego de modo que Deus fale as coisas através de mim - é assim como eu ajo

3.2.3) Eu mostrarei caminhos para essas pessoas, posto que esta é uma pequena via de vereança, posto que atuo numa cidade universitária ainda que toda picotada, uma vez que a razão pela qual se funda este trabalho é que há e sempre haverá alguns Cristos necessitados de novos caminhos de modo a serem pessoas melhores. E este trabalho eu posso fazer muito bem nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Eu o descobri por conta minha experiência pessoal acumulada e vou me santificar através dele, uma vez que é um caminho lucrativo neste vale de lágrimas. Mais do que dinheiro, ganharei almas para Cristo, além de toda uma comunidade de pessoas que amarão e rejeitarão as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, posto que Ele é o caminho, a verdade e a vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2022 (data da postagem original).