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sexta-feira, 30 de março de 2018

Se quem vive a vida em conformidade com o todo que vem de Deus vale mais que muitos pardais, então com algumas centenas de doadores me dando cem reais por mês de maneira recorrente valerei mais do que um ministro do STF. E com um pouco sorte, valerei mais do que a corte inteira, em termos de salário

1) Se continuar fazendo esse trabalho que faço aos meus leitores ano após ano, chegará um dia em que terei 200 a 300 doadores que me doarão 100 reais por mês ou mais de maneira recorrente - por enquanto tenho dois doadores fiéis, que colaboram comigo todos os meses, mas a tendência é só crescer.

2) Graças à capitalização moral decorrente da economia livre em Cristo, ganharei tanto quanto um ministro do STF, não terei a carga de trabalho deles e ainda serei bem visto por todos os que buscam conhecimento de maneira sincera. Enfim, valerei bem mais do que esses trastes do STF, pois não darei desgosto a quem me sustenta.

3) Bem que Cristo disse: quem vive a conformidade com o Todo que vem de Deus vale mais do que muitos pardais. Por isso, esse meu humilde trabalho vale muito mais do que o desserviço que eles prestam à nação inteira. Isso sem contar que não estou obrigando todos os mais de 200 milhões de habitantes desta terra a me custearem, por meio dos impostos, já que cultura não é aquilo que decorre da Lei Rouanet. Só quem conhece meu trabalho é que me sustenta e o pouco já me é muito - bastam algumas centenas de doadores e estarei muito bem de vida, fazendo o que mais gosto: escrever para vocês, que me ouvem.

4) Afinal, meus leitores são minha segunda família. Assim como honrei meu pai e minha mãe, eu honrarei meus leitores ao produzir análises honestas e que levam às pessoas a viverem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Terei muitos ganhos em meio a esta circunstância de incerteza e angústia pela qual o país passa, o que me permitirá viver de maneira confortável, já que estou trabalhando de maneira digna, sem enganar meus leitores. E isso é uma troca mais do que justa!

5) Convenhamos: com um exército de 300 doadores fiéis, vai chegar num ponto onde este trabalho de semear consciência (esse arado intelectual) vai ser facilmente convertido em espada, pois o mal do conservantismo vai ser extirpado pela raiz. Meus doadores serão como os 300 combatentes de Gedeão - e com esses 300 combatentes ou mais terei um exército tão poderoso que é capaz de vencer o exército combinado de cinco reis mouros ou mesmo o mal que o STF anda causando, com seu exército de Brancaleone composto de 11 ministros e seus milhares de burocratas carreiristas, que não fazem o que deve ser feito.

6) Com esses meus doadores, vencerei qualquer guerra, com a ajuda do Crucificado de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de março de 2018.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Se as universidades são templos do saber, então Deus precisa fazer santa habitação nas universidades públicas - e para isso os levitas, os verdadeiros professores universitários, precisam ocupar o espaço, uma vez purificado o ambiente de todo e qualquer esquerdismo

1) Quando uma pessoa maligna ocupava um templo em Israel, no tempo do Antigo Testamento, esse lugar era purificado, de modo que Deus pudesse fazer nele santa habitação. E uma vez purificado o templo, os levitas, da onde vêm os sacerdotes, ocupavam o espaço, o seu devido lugar.

2) Se Lulas é o Messias da esquerda, o produto por excelência de tudo aquilo que se fundou em 1822, então todo lugar onde esse demônio fez habitação deve ser purificado, uma vez desalojados todos os lacaios que dele decorrem.

3) Um exemplo disso são as universidades. Os diplomas de doutorado honoris causa que foram concedidos a ele devem e precisam ser cassados, uma vez desesquerdizadas as universidades.

4.1) Se a universidade é templo dedicado ao saber, de modo que as coisas ali pesquisadas façam o povo tomar o país como um lar em Cristo e a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, então Deus precisa fazer santa habitação nas universidades públicas - e neste ponto, as universidades federais e estaduais serão verdadeiras Pontifícias Universidades Católicas para os que não têm condição de pagar por uma educação universitária de qualidade, pois formar a elite que vai nos ajudar a governar é tarefa nobre e vale o sacrifício da população de modo a custear essas universidades. Afinal, não é porque o indivíduo é pobre que ele deve ser excluído da elite intelectual do país - se ele ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e pode contribuir de modo que com seu a trabalho santifique uma nação inteira, seja na iniciativa pública ou privada, então ele deve ser chamado a colaborar nessa empreitada salvífica.

4.2) Assim, os verdadeiros professores universitários, os verdadeiros sacerdotes, podem pregar a palavra de Deus de uma maneira que complete aquilo que está nas homilias e nas cartas-encíclicas, dentro de suas respectivas áreas de estudo. A tarefa de formar a elite que governará o país termina sendo distribuída e estendida a quem não tem condição de pagar pelos serviços de uma universidade privada. Isso acaba ampliando o escopo do ensino católico, se o Estado estiver em aliança com a Santa Madre Igreja.
4.3) Afinal, é preciso servir a Cristo em terras distantes - e ser professor universitário de uma universidade pública onde o Estado está em aliança com Deus é circunstância favorável para se ensinar de maneira livre, pregando sempre a verdade e não aquilo que é conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de março de 2018.

Servir àquele que virá pela segunda vez - notas sobre o fundamento da civilização portuguesa, esse evangelho não escrito que precisamos conhecer

1) Se o Pai trabalhou, se o Filho trabalhou, então o Espírito Santo trabalhará de modo que pavimente as coisas para a segunda vinda de Cristo. Por essa razão, podemos dizer que a missão salvífica destinada ao Império Português é um verdadeiro evangelho não escrito, um desdobramento do Novo Testamento, pois todo um caminho está sendo pavimentado para a segunda vinda de Cristo que virá. Só não sabemos quando.

2) Eis aí que servir implica a pavimentar o caminho para Aquele que virá. Se o trabalho nos revela um pouco do ser que trabalha, então essa projeção do ser nas coisas, feitas para apontarem para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, acaba servindo de semente para as novas pessoas que virão, que se tornarão viçosas quando conhecerem sua história como modelo de conduta, de amizade para com Deus. Eis o serviço como forma de capitalização moral.

3) Quando se reduz o homem àquilo que ele faz, então todas as coisas passam a ter um fim em si mesmo; a riqueza se torna uma espécie de salvação num mundo dividido entre eleitos e condenados - e isso é dizer que Deus é mau, o que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, pois o verdadeiro Deus é bom. E neste ponto a obra tende a não ter valor, já que o homem que ama a si mesmo até o desprezo de Deus está se libertando do corpo social de modo a cair numa armadilha, pois a falsa liberdade é uma verdadeira prisão - e o pior de tudo que ele está induzindo a outros a seguirem o seu caminho sistematicamente, a ponto de edificar uma anticivilização.

4.1) O Brasil de 1822, secedido de Portugal e daquilo que se fundou em Ourique, é a antítese do evangelho português.

4.2.1) Se você quiser fazer a síntese, você precisará estudar o brasilianismo, a história do mundo português que renegou ao Crucificado de Ourique e que quis buscar a si mesmo. 

4.2.2) Você precisa estudar essa história de modo que modo a edificar uma nova civilização a partir dos escombros da anticivilização criada a partir da secessão, do ato de apatria praticado pelo príncipe-regente a ponto de fazer do Brasil de hoje a imagem e semelhança da maçonaria, fazendo todo o povo que aqui vive viver em conformidade com o Todo que vem do Estado, que é tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. Essa anticivilização está prestes a ruir e o salvacionismo desta ordem que está a morrer de nada adianta, pois não há nada de bom naquilo que está gangrenado, que precisa ser amputado e jogado fora.

4.31) Quando se conhece todo o caminho da antítese, todo o curso da desonra, você pode fazer a síntese, tendo por lastro aquilo que se fundou em Ourique, a ponto de restaurar o caminho das honras tendo por Cristo fundamento. 

4.3.2) Afinal, tudo o que conhecemos a partir dessa antítese do evangelho português leva ao nada, à perda da utilidade do trabalho salvífico, tal como vemos na clássica imagem do malandro carioca, nacionalmente e internacionalmente conhecida. O Brasil secedido em 1822 é o arquétipo mais perfeito do nada, na cultura universal, pois foi no Brasil onde o domínio totalitário atingiu o estado da arte, como bem apontou o professor Loryel Rocha. E isso podemos ver na literatura que essa anticivlização produziu - e o maior exemplo disso é a obra machadiana, que é um retrato perfeito dessa anticivilização.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de março de 2018 (data da postagem original).

Notas sobre economia da salvação, da santificação por meio do trabalho, essencial para se tomar o país como um lar em Cristo

1) Deus criou o homem como sendo sua imagem e semelhança.

2) Quando o homem começou a perder a amizade de Deus sistematicamente, a ponto de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, então todo um caminho precisou ser traçado de modo que Deus viesse até nós, a ponto de assumir a forma humana e ser igual a nós em tudo, exceto no pecado. Neste sentido, o Antigo Testamento é a narrativa de todo o caminho que foi traçado até a chegada do Messias, que deu pleno cumprimento ao legado acumulado e edificado, um verdadeiro capital moral e espiritual criado por conta do trabalho acumulado de gerações de pessoas que foram amigas de Deus antes da chegada do Messias, que pavimentaram a estrada por onde o missionário por excelência passaria. Tudo isso fundado nos Dez Mandamentos.

3) Deus, como criador, criou todas as coisas por amor - todos os seus atos, todas as suas obras, apontam para a Sua pessoa - eis porque o acessório, a obra criada, segue a sorte do principal, o Criador, que é o pai de todas as coisas que d'Ele decorrem. Por isso, Deus é amor e serviço em essência, pois para criar o mundo feito à sua imagem e semelhança Ele trabalhou seis dias da semana e no sétimo dia Ele descansou. A narrativa da criação do mundo mostra o trabalho como fonte da criação de riquezas, a gênese de todas as coisas; se Deus trabalhou, então o homem, ao imitar a Deus neste fundamento, santifica-se trabalhando.

4.1) Quando o homem perde a amizade de Deus e torna-se a medida de todas as coisas, a ponto de negá-Lo sistematicamente, então o trabalho deixa de ser voltado para o amor, para aquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, e passa a ser voltado para o nada, para o amor de si até o desprezo de Deus.

4.2.1) Como trabalhar é exercer a liberdade de modo a edificar alguma coisa, então trabalhar de modo a fazer da riqueza um sinal de salvação é criar uma ordem onde a falsa liberdade passe a ditar todas as coisas como se fosse a verdadeira, a ponto de criar relativismo moral, o que leva à morte.

4.2.2) Essa falsa ordem gera uma liberdade com fins vazios e faz as pessoas escolherem sistematicamente os piores meios de modo a se chegar a fins extremamente nefastos, já que o homem que perdeu a amizade de Deus escolheu o que é conveniente e dissociado da verdade - e neste ponto, a democracia se torna algo nefasto, pois muitos preferirão Barrabás a Jesus. Se o povo é o conjunto de seres humanos que tomam determinado território como um lar, então a democracia pode ser pervertida, se o lar for visto como um fim em si mesmo e se o homem for visto como a medida de todas as coisas. Se a voz do povo é a voz de Deus, então isso é pronunciar o nome de Deus em vão sistematicamente, pois o Estado será tomado como se fosse religião, na forma do Estado Democrático de Direito.

5.1) Para que o caráter salvífico da vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus fosse restaurado, Deus precisou assumir a forma humana, de modo a dar pleno cumprimento à lei mosaica. E por conta disso o verbo se fez carne e passou a habitar em nós, por meio da eucaristia. Jesus, que é Deus em forma humana, restaurou a criação, seja agindo como missionário, seja agindo como carpinteiro.

5.2) Se a criação é a primeira construção, então a arquitetura, a segunda construção, surge a partir do momento em que Deus feito homem restaura o mundo de modo que as coisas realmente apontem para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Não apenas os prédios públicos devem apontar para Deus - até mesmo a fundação de impérios deve se pautar na missão de servir a Cristo de modo que o país seja uma escola que prepare a todos para o Céu, para a pátria definitiva.

5.3) Isso pode ser feito dentro dos limites naturais do império ou se expandido até terras distantes, de modo a fazer com o que os habitantes nativos dessas terras distantes passem a ser agentes colaboradores dessa tarefa salvífica. Não é à toa que Portugal é o único império que não perecerá, pois foi um Império de cultura, o Império que Cristo escolheu de modo que o caminho fosse preparado para a sua segunda vinda na Terra, desta vez definitiva.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de março de 2018.

Notas sobre a conseqüências econômicas e políticas da liberdade voltada para o nada, vulgarmente chamada de liberalismo

 1) O liberalismo. tal como o mundo diz, pode até promover mais progresso material que muitos outros regimes políticos e econômicos. Contudo, esse progresso possui o seu preço: a progressiva substituição da população autóctone por uma população alienígena. 

2) Uma vez que esse processo foi demasiado longe, por força da adesão majoritária da população, ele chega a um ponto em que não mais poderá ser revertido. É neste ponto que a população entra em crise, tendo que escolher entre a continuidade do seu povo e sua tradição (tendo por conseqüência viver uma vida materialmente módica) ou uma vida materialmente próspera, mas que leva à extinção gradual de seu povo e de suas cidades, que ficam cada vez mais repletas de criminalidade, favelas e sujeira. 

3) Enfim, este é o preço que se paga ao viver uma vida de liberdade voltada para o nada!

Carlos Cipriano de Aquino (com adaptações)

(https://web.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2061275514154407&id=100008159344771)

Facebook, 29 de março de 2018.

sábado, 24 de março de 2018

Por que o conservantismo é gnóstico?

1) Se o homem é o animal que conserva o que é conveniente, a ponto de ver nisso um espelho do seu amor de si até o desprezo de Deus, então o homem é o animal que mente em nome da verdade, pois vive em conformidade com o Todo que vem do erro, que leva a um nada. Se ele mente em nome da verdade, então ele conserva o que é conveniente dissociado da verdade, fazendo do homem o pior dos animais, segundo Aristóteles.

2.1) O homem que emula e vive a vida praticando conservantismos não é uma pessoa. Como um bom homo oeconomicus, eles se reduziu a suas funções e atributos. Ele é o que faz ou o que fabrica, já que a riqueza se tornou uma salvação.

2.2) Se o homem é o que faz ou que fabrica, então o amor de si até o desprezo de Deus sempre vai buscar libertar-se do corpo social que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, já que viver nesse corpo social constitui uma verdadeira prisão. E a solidariedade social, fundada no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, termina sendo substituída pela noção do homem atomizado, já que tudo o que era sólido se desmanchou no ar.

3) Eis ai porque o conservantismo é marcadamente gnóstico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2018.

O verdadeiro homem é sólido; o conservantista é pastoso, gelatinoso

1) Os conservantistas não sabem do que são feitos. Mas eu sei: eles são feitos de tudo o que é pastoso e gelatinoso, já que os valores morais estão sendo lentamente dissolvidos a ponto de tudo ficar líqüido. E onde não há verdade, é porque Deus está morto; se Deus está morto, então conservar o que é conveniente e dissociado da verdade se tornou norma constitucional estatuída e criada, já que ela atende bem aos anseios do amor de si sistemático até o desprezo de Deus, o que edifica liberdade voltada para o nada.

2.1) Como disse Marx, o que é sólido vai se desmanchar no ar; não como naftalina, mas através da dissolução lenta e gradual dos nossos valores, por meio do mais puro relativismo moral e cultural.

2.2) É dos libertários e conservantistas que virá o comunismo, pois a anarquia é o estado gasoso por excelência; do caos vem a ordem totalitária, onde tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. Como bem sabemos, eles conservam de maneira conveniente e dissociada da verdade essa falsa oposição, a ponto de ninguém ser capaz de lembrar de Deus, mas do hedonismo criado a partir da ética protestante e do espírito da capitalismo, essa pseudocivilização que foi edificada a partir do atentado sistemático à autoridade da Igreja de Cristo, coisa que foi feita a partir de heresiarcas como Lutero e Calvino. Afinal é do hedonismo, da riqueza vista como sinal de salvação, que ficam a criar falsas filosofias por aí dizendo que Deus está morto (ou que a verdade não existe ou não pode ser encontrada em parte alguma).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2018.