1.1) As sociedades indo-européias eram compostas de três classes: clero, nobreza e povo.
1.2) A nobreza lidava com os assuntos da espada e o povo lidava com os assuntos do arado (seja cuidando da terra como um camponês, seja morando na cidade como um artesão, convertendo matéria-prima bens de consumo úteis a toda a comuna medieval)
1.3) O clero rezava, interligando a espada e o arado de tal maneira que servissem a Cristo de tal maneira que o país fosse tomado um lar como n'Ele, por Ele e para Ele, de modo que todos fossem para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu. Afinal, o Rei era vassalo de Cristo que punha a todos debaixo de sua proteção e autoridade, seja no âmbito do próprio reino, seja em terras distantes, por força da missão que herdamos em Ourique.
2) As três classes trabalhavam uma em função da outra, numa unidade composta de três classes. Assim a comunidade política era uma continuação da trindade, da unidade composta de três pessoas. E neste ponto, a política era organizada de tal maneira que as classes, dentro de seus talentos e atribuições, serviam ao bem comum naquilo que tinham de melhor. E neste ponto, havia aristocracia distribuída, uma verdadeira democracia fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Por força disso, era possível haver ascensão social se você fosse santo ou se fosse honesto.
3) Para cada pessoa, para cada classe, Deus atuava em tudo e em todos coordenando todas as coisas, de modo que ficasse tudo em conformidade com o Todo que vem de Deus.
4) A Revolução Francesa destruiu essa trindade, ao dizer que o verdadeiro poder está no Terceiro Estado, fazendo com que houvesse a proletarização geral da sociedade. E neste ponto, a trindade foi substituída pelo monarquianismo político. Se a voz do povo é a voz de Deus, então o Estado será tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.
5) Como o monarquianismo é a negação da trindade, o que vemos na religião pode ser visto na política, hoje em dia.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2018.
1.2) A nobreza lidava com os assuntos da espada e o povo lidava com os assuntos do arado (seja cuidando da terra como um camponês, seja morando na cidade como um artesão, convertendo matéria-prima bens de consumo úteis a toda a comuna medieval)
1.3) O clero rezava, interligando a espada e o arado de tal maneira que servissem a Cristo de tal maneira que o país fosse tomado um lar como n'Ele, por Ele e para Ele, de modo que todos fossem para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu. Afinal, o Rei era vassalo de Cristo que punha a todos debaixo de sua proteção e autoridade, seja no âmbito do próprio reino, seja em terras distantes, por força da missão que herdamos em Ourique.
2) As três classes trabalhavam uma em função da outra, numa unidade composta de três classes. Assim a comunidade política era uma continuação da trindade, da unidade composta de três pessoas. E neste ponto, a política era organizada de tal maneira que as classes, dentro de seus talentos e atribuições, serviam ao bem comum naquilo que tinham de melhor. E neste ponto, havia aristocracia distribuída, uma verdadeira democracia fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Por força disso, era possível haver ascensão social se você fosse santo ou se fosse honesto.
3) Para cada pessoa, para cada classe, Deus atuava em tudo e em todos coordenando todas as coisas, de modo que ficasse tudo em conformidade com o Todo que vem de Deus.
4) A Revolução Francesa destruiu essa trindade, ao dizer que o verdadeiro poder está no Terceiro Estado, fazendo com que houvesse a proletarização geral da sociedade. E neste ponto, a trindade foi substituída pelo monarquianismo político. Se a voz do povo é a voz de Deus, então o Estado será tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.
5) Como o monarquianismo é a negação da trindade, o que vemos na religião pode ser visto na política, hoje em dia.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2018.