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domingo, 5 de novembro de 2017

Monarquia de Ourique x Monarquia de 1822 (a de araque) - um estudo sobre as diferenças

Luiz Henrique Werneck me fez esta pergunta:

"Dettmann, você sabe me dizer qual é a diferença entre a monarquia fundada em Ourique e a monarquia de 1822?"

1) A resposta está no modelo de monarquia. Enquanto a primeira foi fundada de modo a servir a Cristo em terras distantes, a segunda foi fundada no amor de si sistemático até o desprezo de Deus e do Crucificado de Ourique, de tal maneira que o Brasil fosse tomado como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, o que caracterizaria apatria sistemática.

2.1) A primeira monarquia faz o país ser tomado como um lar em Cristo.

2.2) Se o vassalo imita o Rei dos Reis, o povo vê no vassalo a figura de Cristo e o aclama, de tal maneira que povo e rei se tornam cúmplices nesta missão civilizacional que foi confiada a Portugal, em que o interesse nacional é servir ao universal, ao que é conforme o Todo que vem de Deus - a razão de ser da verdadeira soberania.

2.3.1) Servir a Cristo em terras distantes faz edificar um Império de cultura de tal maneira que o Espírito Santo guie o país naquilo que foi fundado em Ourique, criando um novo tipo de era em este exemplo é distribuído ao mundo inteiro, fazendo com que os países sejam tomados como um lar em Cristo se cooperarem nesta missão que foi confiada a Portugal.

2.3.2) Portugal teve navegadores dinamarqueses a seu serviço e pilotos árabes. Por essa razão, a missão foi distribuída a esses povos também, se bem servirem a Portugal, que serve a Deus.

3) O Brasil teve seu império rompendo com esta nobre tradição, alegando que foi colônia de Portugal. Foi um império criado na mentira. É um império de domínio - por isso mesmo, centralista. A figura do paternalismo é a marca do centralismo - e os republicanos mantiveram essa característica.

4.1) A monarquia portuguesa era uma monarquia republicana. O vassalo de Cristo era o príncipe - o primeiro cidadão da nação tomada como um lar em Cristo, escolhido diretamente pelo próprio Cristo, uma vez que Ele também queria um Império para Si.

4.2) E na qualidade de primeiro cidadão, o Rei de Portugal tinha que ser exemplo a todos os que estavam sujeitos à sua proteção e autoridade.

4.3) Como povo e rei eram cúmplices nesse projeto, então eram os reis, os sucessores de D. Afonso Henriques ao longo das gerações, eram primos inter pares, dado que o povo tinha nobreza e podia fazer parte da aristocracia se fosse chamado a servir à Coroa. Por isso, o Rei era senhor dos senhores e servo dos servos em Cristo, ao passo que a monarquia brasileira, por força de sua fundação feita à base de traição, não tinha nada disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2017.

Notas de pós-escrito: esta postagem foi baseada em vários vídeos do professor Loryel Rocha. Recomendo ao leitor que veja os vídeos dele no youtube para mais detalhes.

Dos frutos do parto anal de Mariane (teoria analcêntrica da mentalidade revolucionária ou selo Beatriz Preciado de qualidade questionável)

1) Vamos supor que Mariane tenha sido criada em laboratório, em tubo de ensaio iluminista, e fosse capaz de gerar um filho pelo cu. Afinal, para essa gente ninguém homem ou mulher.

2) Os nascidos do parto anal são muitos: Lula, Dilma, Temer, Deodoro, Floriano e Gilmal Mendes.

3) Mal Mendes = Maomendes ou Mao Tse Toga Mendes. Pode não ser o Faraó, mas se acha Deus ou um profeta que anuncia o demiurgo. Um tirano totalitário.

4) Por isso que o republicu é uma bosta sistemática. Um mar de lama e merda, um mal terrível e sistemático. É um Ecuador, pois o país tomado como se fosse religião iguala a todos por conta de todos terem nascido pelo cu, o que gera um igualitarismo fora da realidade, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Não é à toa que o cu é revolucionário, para algumas pessoas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2017.

Baseado nesta postagem:

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Comentários sobre uma antiga regra do português e da entropia que decorre por força de não haver essa regra mais entre nós

ágora - local de reunião, onde aconteciam os principais acontecimentos de Atenas, no tempo da democracia. Nos tempos atuais é a praça, que é por natureza pública e aberta.

agora - o atual momento. Não é nem passado, nem futuro.

1) No português imperial, razoavelmente se escrevia desta forma: "razoàvelmente", pois derivava de razoável. O a se tornava subtônico, além de indicar que o advérbio é palavra derivava de um adjetivo, modificando a qualidade ao dar mais intesididade ao modo com o qual é praticado um ato. A regra existia no português republicano dos anos 50 e 60. Quando aprendi o português, nos anos 80, essa regra já havia caído, por força da reforma ortográfica de 1973.

2) A existência desta regra permitia diferenciar dois tipos de palavra:

A) Àgorafobia: medo de lugar público e aberto

B) Agorafobia: medo do agora - um tipo de covardia

3) Quando tiver editora própria, os livros terão duas versões: português imperial e português republicano até os anos 50 e 60. Haverá o português do PT, mas só publicarei estes livros somente sob demanda e para as escolas.

4) Eu já pratico desobediência civil, pois me recuso a escrever nas regras atuais. Afinal, o que decorre de um cachaceiro vagabundo que não gosta de ler ou estudar eu simplesmente não sigo. E quem fizer troça disso que arda no inferno, por conta de sua estupidez petulante, pois isso é pecar contra o Espírto Santo e contra o Cristo Crucificado de Ourique, que nos fez povoar o Brasil por força de se servir a Ele nestas terras distantes do Atlântico Sul.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2017.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Por que não confio num regime político onde a emoção prevalece sobre a razão?

1.1) Uma das razões pelas quais eu detesto a democracia é porque os motivos determinantes do voto não se dão de maneira racional. Se os motivos fossem racionais, o eleitor teria que agir como juiz e fundamentar todas as razões por que vota neste e não naquele candidato. E ao juiz não cabe o direito de ser tolo.

1.2) Este tipo de coisa só pode ser feita por quem conhece a história do país de tal maneira a tomá-lo como um lar em Cristo, por saber de onde veio e para onde vai - e isso é uma prerrogativa da nobreza, dos que são essencialmente bons, por viverem a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus ao longo das gerações.

2.1) Neste mundo descristianizado, em que o país é tomado como se fosse religião em que tudo está no Estado nada pode estar fora dele ou contra ele, os políticos apelam para a emoção, para a concupiscência do eleitorado afim de conseguir os votos necessários de que necessita de modo a poder assumir um cargo político.

2.2) Como o eleitor é materialista e tão fisiológico quanto o político, podemos dizer que há uma relação muito íntima entre política e comércio, a ponto de haver compra de votos, a mãe de todas as corrupções. E o processo de compra de votos se dá por meio do marketing político.

3.1) Esta é a prova cabal de que a esquerda ama tanto o dinheiro quanto aquele que vê a riqueza como um sinal de salvação, uma vez que ela, tal como o mercador, apela para a emoção do comprador de modo a conseguir o que deseja.

3.2) Como o mercador recorre ao amor próprio destituído de Deus para conseguir o que almeja, assim é o político quando faz o mesmo no âmbito das eleições. 

3.3) Por isso que Platão, em seu livro a República, condenava a democracia, pois ela tem o mesmo caráter concupiscente daqueles que edificam uma ordem econômica onde a riqueza é vista como um sinal de salvação, o que faz da liberdade para o nada a ordem. E, neste ponto, Aristóteles aponta a democracia (ou demagogia, como alguns chamam) como a perversão da politia, concordando com o seu mestre.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2017.

Por que acredito em Deus?

1) Todas as coisas que consegui eu consegui agindo racionalmente, nunca de maneira irracional ou apaixonada. Quando eu rezo, eu peço as coisas a Deus porque eu tenho uma boa razão para isso: preciso d'Ele para poder fazer meu trabalho - e sem a assistência do Espírito Santo eu não sou capaz de fazer bem meu papel de escritor.

2) Para eu acreditar em algo, eu preciso de provas que me convençam de que aquilo é verdade. Como Deus prova o que fala e sempre cumpre o que promete, eu tendo a acreditar n'Ele porque Ele é bom.

3) O fato de Ele instituir certos mistérios se funda numa boa razão: nós somos ainda pecadores e precisamos ser salvos. Se entendêssemos as coisas nesta condição pecaminosa, nós estaríamos profanando coisas que deveriam ser sagradas, de modo a edificar liberdade com fins vazios, sem a presença de Deus - e a origem dessa profanação está no orgulho - bem como na vaidade, quando conservamos o que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo Jesus. Por isso que certas coisas são cobertas com véu de modo que só os dignos, os que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem Deus, tenham acesso a essas coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de novembro de 2017.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Por que não se deve debater com qualquer aventureiro petulante na rede social?

1) Para eu debater com alguém, eu preciso levar em conta que meu adversário é honesto, quando se trata de buscar a verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando o sujeito defende coisas fundadas no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, e é obstinado nessa pretensão, é conveniente que não sejam atiradas pérolas aos porcos. A mera presença neste debate já é derrota automática.

3) Se o sujeito é um neófito neste assunto e adere ao conservantismo por ingenuidade, então é preciso agir com caridade e debater com ele de modo que o erro seja trocado pelo que é certo, conforme o Todo que vem de Deus.

4) O que move um debate é o fato de que você conhece a pessoa com a qual você vai debater, uma vez que ela ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo até prova em contrário.

5) Tirando o professor Olavo, o professor Loryel e o professor Carlos Nougué, cujos pensamentos estou mais ou menos familiarizado, não aceito debater com qualquer aventureiro da internet, pois essa gente só sabe conservar o que é conveniente e dissociado, na sua forma mais obstinada. Para esses casos, a solução é a espada, pois herege deve combatido dessa forma. Não vejo outra solução para esses casos do que uma santa cruzada contra os libertários-conservantistas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2017.

Notas sobre o que é subjetividade

1) Subjetividade é fazer da sujeição à lei uma atividade organizada de modo que a pessoa seja livre em Cristo. Como Cristo é a verdade em pessoa, então quem O imita é livre verdadeiramente falando, objetivamente falando.

2) Como devemos tomar o país como um lar em Cristo, organizar uma atividade econômica organizada de tal maneira a servir aos irmãos necessitados, uma vez que devemos ver neles a figura do Cristo necessitado, é estar sujeito sistematicamente à lei natural que se dá na carne e dar pleno cumprimento a ela, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Se a pessoa é sujeita às leis de uma liberdade voltada para o nada, fundada no fato de que devemos conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, então a sujeição às leis do demiurgo tendem à barbárie. E como buscar liberdade fora da liberdade em Cristo é ilusão, então sujeitar-se às falsas leis dos falsos deuses dos pagãos é voltar aos tempos da escravidão.

4) Por isso a ordem livre em Cristo, fundada na verdade, não se confunde com a ordem livre fundada no fato de se buscar a liberdade fora da liberdade em Cristo, uma vez que o verdadeiro liberalismo não é libertarismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2017.