1) Numa economia liberal, o consumidor vê no prestador de serviço a figura de Cristo. Quando o prestador presta o seu serviço, o consumidor dá aquilo que é justo.
2) Para se apurar o preço justo a ser pago ao prestador de serviço, o consumidor há que levar em conta o trabalho que este teve para preparar algo de qualidade para ele: a obtenção da matérias-primas e das ferramentas, o tempo dispendido no trabalho, a dedicação e a atenção dispensada de modo a ter a necessidade atendida. São critérios objetivos, mas o valor a ser dado deve ser feito com generosidade, pois o prestador deve ser visto tal como Cristo fazia seu ofício de carpinteiro.
3) Cito como exemplo o fato de algo custar R$ 30. Se o serviço foi feito com qualidade e generosidade, é perfeitamente justo dar R$ 50,00 ou R$ 100,00 - a tal ponto que o valor dado a mais antecipa um eventual pedido futuro, a ser acordado posteriormente por essa mesma pessoa. Pois prestação de serviço, no sentido cristão do termo, implica o prestador tratar o consumidor como este trataria o Cristo, assim como o consumidor ver o prestador na figura de Cristo exercendo seu ofício, a carpintaria, atividade que exerceu antes da missão evangelizadora. É uma relação bilateral e leva a uma assistência mútua - eis a lógica da guilda.
4) A economia liberal pressupõe liberalidade, pois não há liberdade sem caridade, sem tratar o próximo como um irmão.
5) A economia contratual, fundada no comércio, pressupõe que A e B sejam estranhos, havendo a possibilidade de haver conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. E isso atende a uma visão de mundo protestante - e isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, pois economia interessada leva à insinceridade. E insinceridade leva a servir a uma liberdade voltada para o nada, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E esse liberalismo é pervertido - é na verdade libertarismo, pois nega a fraternidade universal, coisa essa que vem do Cristo.
2) Para se apurar o preço justo a ser pago ao prestador de serviço, o consumidor há que levar em conta o trabalho que este teve para preparar algo de qualidade para ele: a obtenção da matérias-primas e das ferramentas, o tempo dispendido no trabalho, a dedicação e a atenção dispensada de modo a ter a necessidade atendida. São critérios objetivos, mas o valor a ser dado deve ser feito com generosidade, pois o prestador deve ser visto tal como Cristo fazia seu ofício de carpinteiro.
3) Cito como exemplo o fato de algo custar R$ 30. Se o serviço foi feito com qualidade e generosidade, é perfeitamente justo dar R$ 50,00 ou R$ 100,00 - a tal ponto que o valor dado a mais antecipa um eventual pedido futuro, a ser acordado posteriormente por essa mesma pessoa. Pois prestação de serviço, no sentido cristão do termo, implica o prestador tratar o consumidor como este trataria o Cristo, assim como o consumidor ver o prestador na figura de Cristo exercendo seu ofício, a carpintaria, atividade que exerceu antes da missão evangelizadora. É uma relação bilateral e leva a uma assistência mútua - eis a lógica da guilda.
4) A economia liberal pressupõe liberalidade, pois não há liberdade sem caridade, sem tratar o próximo como um irmão.
5) A economia contratual, fundada no comércio, pressupõe que A e B sejam estranhos, havendo a possibilidade de haver conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. E isso atende a uma visão de mundo protestante - e isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, pois economia interessada leva à insinceridade. E insinceridade leva a servir a uma liberdade voltada para o nada, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E esse liberalismo é pervertido - é na verdade libertarismo, pois nega a fraternidade universal, coisa essa que vem do Cristo.