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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Notas sobre uma conversa que tive com o Thomas Dresch

1) Outro dia, eu tive uma conversa com o Thomas Dresch.

2) Pelo que pude compreender da conversa, ele disse que Cristo, que tem pleno entendimento das coisas, vê tudo a plena visão - nós, por conta do entendimento imperfeito, vemos um borrão. Ele me contou ainda que santos como o Padre Pio ampliam o horizonte de consciência, embora ainda vejamos um borrão.

3) Essa questão de Ourique, que vai ampliar o horizonte de consciência de muitos, precisa ser buscada com santidade. O borrão, marcado pelo pecado original, continuará, mas posso dizer que ficará menos turvo do que nestes tempos em que nos encontramos. Pelo menos, já é uma melhora considerável, perto do que havia antes, que era insustentável.

Eis uma grande verdade

1) Um filósofo independente, tal como o romancista, é mais informativo e sincero do que tudo isso que é retratado pela mídia, que é fora da realidade - coisa essa que se dá em Cristo.

2) Do jeito como a coisa anda, fundada na eternidade, minhas análises estão mais interessantes do que todo esse espectro de realidade retratado. Se alguém quiser buscar refúgio em algo que é fora deste mundo, do diabo e da carne, encontrará em mim um porto seguro.

Todo método geométrico fundado em sabedoria humana e dissociada da divina não resite ao teste do tempo, por não estar sustentado na verdade

1) Tanto o marxismo quanto o movimento libertário-conservantista usam método geométrico - uma única causa para explicar tudo. Como tudo isso se funda em sabedoria humana dissociada da divina, essas doutrinas se desgastam, pois não se sustentam na verdade, uma vez que não podemos ver Cristo nessas doutrinas.

2) O único método geométrico confiável é aquele que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. Como Cristo é o a caminho, a verdade e vida, então todos caminhos que levam a percorrer a estrada de Cristo não são só dignos de serem conservados, por serem convenientes e sensatos, mas também porque podemos ver a via crucis, o caminho pelo qual aprendemos a conservar a dor de Cristo, fonte essa da verdadeira liberdade. 

3) Como essa liberdade é magnificente e foi proclamada publicamente, então esse é o verdadeiro liberalismo - e ele é alimentado pela eucaristia e pelo senso de se conservar a dor de Cristo, a ponto de se tornar ordem pública. E este é o fundamento do conservadorismo, pois a Igreja militante se inspira na triunfante, a tal ponto de o Estado estar comprometido com os valores da Igreja, pois a Lei Natural é a fonte da justiça e está acima de toda lei positiva, por ser humana e marcada com o selo do pecado original.

Notas sobre uma mente esquizofrênica

1) Joice Hasselmann chama a Dilma de oligofrênica. O problema da Dilma é mais grave do que uma oligofrenia - ela é esquizofrênica. A nossa sorte é que ela não chegou a desenvolver as habilidades verbais que o Lula tem.

2) Uma mente esquizofrênica é uma mente binária, dialética - ao conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, ela vai manipulando os fatos, tomados como se fossem coisa. Essa gente estabelece o 0 em nome 1 e a mentira em nome da verdade.

3) O esquizofrênico é um jogador. Mas esse jogador não tem fair play - ele fará tudo o que puder até ter a vitória. E fará isso sempre - eis a razão de agirem de maneira agressiva.

4) A mente do esquizofrênico surge num mundo onde Deus morreu - sua cosmovisão é a de um mundo descristianizado, sem Deus - e isso se fez carne nessa pessoa. É por essa razão que ele é irrecuperável, pois isso está além do voluntário porque é atávico. Ele é a planta regada por todos aqueles que pregaram isso. O "DNA" do esquizofrênico é programado para isso: mentir em nome da verdade - e ao contrário de um computador, não podemos por meios humanos formatar essa mente. Só um milagre pode - e isso se dá através de exorcismo.

O problema espiritual desta pátria se chama oligofrenia espiritual

1) O grande problema desta pátria é a oligofrenia espiritual. Todo aquele que não consegue enxergar o Cristo Crucificado de Ourique não é capaz de descrever as coisas além do borrão, que é exatamente esta República.

2) Se Bolsonaro tem esse problema, imagina outros que são tomados como se fossem religião, além dele?

Ourique é uma chave menor recebida do Céu

1) D. Afonso Henriques recebeu um mandato do céu: servir a Cristo em terras distantes. E o país será tomado como se fosse um lar por força desse mandato.

2) Como o povo na monarquia é tomado como se fosse uma família, então toda a família, por distributivismo, recebeu esse mandato do céu.

3) Este mandato do céu contém uma chave com poderes específicos para esta missão, uma chave menor perto da chave que São Pedro recebeu, que é chave mestra. Tudo o que estiver ligado a Ourique está ligado ao céu e tudo o que estiver desligado de Ourique está desligado do Céu e é apátrida.

4) Como o que vivemos está desligado de Ourique, então a realidade é de apatria celestial. Como não é conforme o Todo que vem de Deus, não podemos tomar o país como se fosse um lar, pois não vemos Cristo como sendo nosso compatriota.

Capitalização moral é como edificar uma fortaleza espiritual

1) Dizem que capitalização se funda neste seguinte dizer: pegue todas as pedras de tropeço que estão no meio do caminho e faça delas um castelo, pois a pedra-mãe de todas as pedras, que foi refeitada, se tornou a pedra angular.

2) Embora o termo "construção" soe esquerdista, ele não soa tão estranho quando se trata de capitalização moral, cujo fundamento se dá na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) O dom da fortaleza só pode trabalhado através do empreendimento voltado para a verdade. Quem se faz de instrumento da verdade resiste a toda sorte de intempéries e calmarias - e encontrará um porto seguro, quando chegar ao seu destino. Afinal, navegar é preciso - e viver voltado para o nada não é preciso, pois verdade conhecida é verdade que deve ser obedecida, porque isso é preciso, necessário.

4) Uma pessoa forte é necessariamente uma fortaleza espiritual. Tal qual o ferro, esta pessoa foi forjada e martelada até chegar ao formato desejado - passou por grandes tormentos e tribulações - e só se tornou forte porque soube carregar sua cruz. É isso que nos separa nos homens de papelão, os apátridas.