1) Em um artigo, eu havia mencionado que estávamos num ciclo de estupidez política que já durava 50 anos. Ele começou em 1964 - e até onde pude analisá-lo, ele terminou em 2014, quando novos tempos começaram a surgir no Brasil, por conta do desenvolvimento da rede social - nela, os melhores, ainda que dispersos pelo país afora, começaram a se associar e a juntar forças contra o mal. E é dentro desta circunstância que foi lançada a semente da restauração da monarquia e da missão que herdamos de Ourique.
2) Esta renovação do espírito nacional está enfrentando uma circunstância difícil, tão difícil quanto aquelas que os portugueses enfrentaram no tempo das Grandes Navegações: cruzar o Cabo das Tormentas. E esse Cabo das Tormentas se chama Espiral do Salvacionismo.
3.1) O começo dessa espiral começou em 1964 e durou até 1988.
3.2) Em 1988, começou o salvacionismo do salvacionismo: o chamado Estado Democrático de Direito da Nova República, cujo estado de compromisso foi criado a partir da Lei da Anistia de 1980, que perdoou os crimes dos militares e os crimes dos comunistas, criando uma nefasta ordem conservantista. Em 2002, a fase azul foi concluída, após prepararem o caminho para a fase vermelha, totalitária. Essa fase durou até 2016, com o afastamento de Dilma.
4) Com a ascensão de Temer, um novo governo de salvação nacional foi edificado. Até quando romperemos essa espiral? Quando dobraremos o Cabo das Tormentas?
5) Se esse Cabo for contornado, ele certamente será rebatizado em Cabo da Boa Esperança. E essa boa esperança dar-se-á a partir do Terceiro Reinado, quando passaremos a tomar o país como se fosse um lar, com base naquilo que se edificou em Ourique, ordem essa fundada na Aliança do Altar com o trono, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Não haverá quinhentismo, que edifica liberdade para o nada, e nem salvacionismo, fundado no conservantismo - o que haverá é ordem justa, paz constante e prosperidade completa, fundado em sabedoria divina e não em sabedoria humana dissociada disso.