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sábado, 14 de maio de 2016

O presidencialismo é um eterno salvacionismo

1) A maior prova de que o presidencialismo é falho é o fato de que os estados de compromisso existem com o nome de "governos de salvação". Eles ocorrem por conta do fracasso da ordem constitucional vigente. 

2) Nesse estado de compromisso, o presidente é a ponta do iceberg, que garante a renovação da cultura dos vícios, sem que haja uma mudança para a melhoria das coisas, o que marca um claro sintoma de que o governo de um presidente sempre serve a uma oligarquia - e a oligarquia não é a aristocracia, pois não são os mais virtuosos que governam, mas os mais ricos que mandam e desmandam. E o Estado se reduz à religião dos que governam por amor ao dinheiro e não a Deus. É por conta de haver uma oligarquia e que a chefia de Estado será confundida com a chefia de governo e nunca será neutra.

3) A monarquia precisa dos melhores para governar - e a fonte dos melhores sempre virá do povo, este manancial que não se esgota. A aristocracia precisa ser aberta aos melhores que estão dispersos no povo. E esses indivíduos, por conta do que fizeram de bom no passado, passam seu exemplo para a família. A relação entre realeza, nobreza e democracia é estritamente umbilical - é o tripé da monarquia.

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