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sábado, 23 de abril de 2016

Sobre o voto censitário

1) Se a pessoa tem renda que decorre de trabalho, isso é sintoma de responsabilidade. E quanto maior a renda decorrente do trabalho, maior a responsabilidade de se fazer uma boa escolha. Por isso que o sufrágio era restrito - se fosse universalizado, a escolha irresponsável era certa.

2) Quando se faz uma má escolha, a renda per capita da população cai. E um dos sintomas de progresso material da população e de sua liberdade está na renda per capita.

3) O problema do voto censitário está quando o grosso da renda está concentrado em poucas mãos, quando o poder de usar, gozar e dispor é dominado e concentrado por todos aqueles que amam mais o dinheiro do que a Jesus Cristo. Além disso, há um outro problema: a política se reduzirá a aspectos econômicos - os aspectos morais deixarão de ser levados em conta, uma vez que há na sociedade a falsa noção de que a fraternidade universal inexiste e que a riqueza é um sinal de predestinação, de virtude, o que certamente prepara o caminho para o comunismo.

Os caminhos criados pelo Espírito Santo são criados de maneira improvisada, mas sólidos e seguros

1) Uma mente inspirada na conformidade com o Todo que vem de Deus - por estar amparada em sólidos princípios morais, em sã doutrina e em uma boa teoria - pode escrever sobre coisas de maneira improvisada, sem planejamento algum - e a coisa terá o selo da bondade, pois escrever para os outros é um ato de caridade e isso geralmente é atribuído ao Santo Espírito de Deus.

2) Uma leitura ou outra serve de referência, mas só no Espírito Santo é que fazemos as pontes de modo a que possamos construir os caminhos necessários de modo a encontrar o verdadeiro tesouro: o saber.

3) O processo de construir, de inteligir essas pontes, está na empiria - quanto mais experiência você tiver na vida reta, na fé reta e na consciência reta, mais você poderá extrair o que há de bom em cada leitura. 

4) Não adianta ler 80 livros se você não estiver devidamente inspirado. Uma vez feito esse trabalho, depois vem a transpiração - tal como vemos na tradução ou na revisão do texto, de modo a que ele fique gramaticalmente correto.

Sobre o fato de ser guiado pelo Espírito Santo

1) É verdade que o Espírito Santo, tal como o vento, sopra onde quer - mas, ao contrário dos seres com vocação para biruta de aeroporto, quem se deixa ser inspirado por Ele sempre acha um caminho, de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) É como o bandeirante - caminhando e explorando esses caminhos que encontra, sempre encontrará verdadeiros tesouros. E esses tesouros são espirituais, pois valem mais do que ouro e prata.

De que modo posso ser útil à Pátria

1) Meu lugar é estar diante dos mais ilustres varões do Império e do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

2) Para eu ser útil no Congresso, ponham-me entre gente inteligente - não sou a pessoa mais indicada para lidar com gente inferior, como é o grosso dos nossos congressistas. 

3) Calígula nomeou um cavalo senador. A república fez algo pior: montou um estábulo - só tem cavalgadura da pior espécie.

Notas sobre três perfis de principado

1) Há príncipes com vocação para serem excelentes generais. (D. Pedro I)

2) Há príncipes com habilidades intelectuais tão notórias que dão excelentes juízes e pais da pátria. (D. Pedro II)

3) E há os príncipes pios que dizem sim a Cristo, levando povos inteiros sob sua proteção a dizerem sim a Ele. (D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal).

4) Os perfis dos príncipes são vários, pois os príncipes que tivemos tinham personalidades diferentes, pois eram pessoas diferentes que exerceram ao longo da história papéis diferentes, em função de seus dons e do modo como responderam às circunstâncias de seus respectivos tempos, em Cristo. É por isso que um rei tinha que ter muitos filhos para colaborar com os planos de Deus - a exemplo do grande número de cardeais passíveis da escolha divina, a existência de muitos príncipes nos permite antever que nunca faltará a vocação justa e adequada para um dado momento do reino.

5) Mas o que importa, para a estabilidade da monarquia, é que o papel inspiracional do monarca seja bem desempenhado. E bem desempenhado sistematicamente, ao longo do tempo e das gerações. Quando o papel inspiracional é bem desempenhado, isso supre as deficiências dos príncipes nos outros papéis onde eles não são tão bons.

6) Quando o príncipe é um bom exemplo de modo a se tomar o país como um lar, não faltará gente para representá-lo e supri-lo onde ele mesmo não tem habilidade. Logo, os inspirados atuam como longa manus dos príncipes nos setores onde eles são mais fracos: e as vitórias dos substitutos são também vitórias dos próprios príncipes, que deram causa para que o país vencesse uma guerra, em Cristo.

7) O ideal é que todo príncipe fosse perfeito. Mas a perfeição não é algo que Deus deu aos homens, marcados pelo pecado original. O príncipe perfeito é aquele que desempenha brilhantemente estes três papéis. Mas isso é algo muito raro. Só em momentos muito especiais na História que Deus manda esses gênios especiais para reger a pátria, nesses três perfis.

8) Quando um rei rege nesses três aspectos e é conforme o todo de Deus, ele é um santo.

Quem conserva a dor de Cristo paga um alto preço pelo que acredita

01) Como conservadores, nós pagamos um preço alto pelo que acreditamos.

02) Parafraseando Thomas Jefferson, we hold these thruths - e são as verdades decorrentes do fato de que nós aprendemos as verdades reveladas, através do ensino da Igreja, que recebeu a incumbência, como corpo de Cristo, aquilo que Cristo nos ensinava, quando esteve aqui entre nós.

03) O protestante que se revolta contra a Igreja, alegando que isso é monopólio, está incorrendo numa tremenda de uma mentira - essa incumbência, esse sacramento não pertence à Igreja, mas a Jesus, que por tradição, legou esse legado, que passou a ser administrado pela Igreja, através de São Pedro, eleito por Cristo, como sendo o seu primeiro Papa.

Tiradentes - um feriado que enforca a vida produtiva da nação

01) 21 de abril é dia nulo, por ser feriado fabricado e trabalho perdido - este país comemora como feriado o dia da mentira como se fosse a sua verdade. 

02) Essa mentira tomada como se fosse verdade acabou se tornando um motivo para se estar em vadiagem, pois em certos anos este dia cai numa quinta-feira - nela, a sexta, dia útil, é quem termina enforcada, de modo a se curtir um feriadão indevido, e fora da lei natural, junto com o sábado e o domingo. Eis aí como é construído o submundo - eis aí a subcultura criada pelos feriados fakes.

03) Como tomo meu país como um lar e não como religião de Estado totalitário, reitero meus sinceros votos de desprezo permanente a esta ordem mentirosa de 127 anos, coisa que faço questão de  atualizar a cada ano. Reitero ainda meus sincero votos de desprezo para os débeis mentais apátridas que justificam esta odiosa prostituição em que nos metemos ao nascer como sendo "o melhor dos governos". Enfim, Não há mentira mais mal contada do que esta, pois ela condenou gerações inteiras de brasileiras à morte, à apatria, à indignidade decorrente de um legado nulo, sem valor.