1) Até onde pude saber, o mercado brasileiro é o único mercado onde o ouro físico é vendido, enquanto todo os demais trabalham com ouro tendo por referência o mercado futuro, de modo a proteger o dinheiro em face de uma imprevisão cambial.
2) Para um país que é considerado um protagonista importante, neste atual contexto de Nova Ordem Mundial - reputação essa construída por conta do Segundo Reinado -, o fato de ter passado por 6 constituições e por 8 mudanças de moeda é um atestado de que a instabilidade é uma marca constante da nossa República - e só o ouro, como falei, é quem dá a segurança em face de um caos dessa natureza. Nem mesmo a propriedade privada, fundada no bem de raiz, é segura, em face das ambições despóticas de um governo que perverte ou relativiza tudo o que é mais sagrado - ela depende de leis estáveis e de pessoas que sejam tementes a Deus, de modo a que possam servir a Cristo regendo ao povo na verdade e naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. E isso nós não temos.
3) Quando você investe em ouro - na forma de pequenas barras de ouro de até 2 gramas - ou em jóias, você tem algo portátil e com liqüidez. Se você toma vários países como se fossem um lar, você pode ir para um país mais seguro, que comungue dos verdadeiros valores em Cristo, e recomeçar a vida desde lá - e é de lá que você começa a resistência de modo a retomar a terra que foi perdida para o governo totalitário e despótico.
4) Pela minha experiência, eu recomeçaria a minha vida a partir da Polônia - lá, eu teria segurança para viver a minha vida de uma maneira que jamais poderia viver neste Brasil de hoje e é de lá que prosseguiria a minha luta pela restauração do verdadeiro Brasil, em face do comunismo, subproduto de uma fé metástatica que já dura 126 anos: a República. A árvore envenenada já cumpriu seu ciclo e já deu tudo o que tinha de dar. Hora de derrubá-la!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2015 (data da postagem original).