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sábado, 12 de dezembro de 2015

Notas sobre a Cristologia Ouriqueana

1) Para se estudar melhor o direito constitucional luso-brasileiro, é indispensável que se estude a Cristologia Ouriqueana. 

2) Quem não estudar as implicações da tarefa que o Cristo Crucificado de Ourique nos mandou fazer será incapaz de fazer um estudo constitucional decente. Pois tudo o que é fora dessa missão é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus e fora daquilo que se funda no bom direito, pois Cristo é a verdade, por ser o verdadeiro legislador.

3) Enfim, tudo o que for fora do Cristo não será direito, mas verdadeira legalística, pseudociência jurídica, coisa que só alimentará o ativismo judicial, base operacional de todo e qualquer movimento revolucionário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Sobre os dois tipos de nobreza que estão se formando no Brasil


1) Dois tipos de nobreza estão se formando no Brasil: a primeira decorrerá dos que tomam o Brasil como se fosse um lar, com base no Cristo Crucificado de Ourique - essa nobreza personificará aquilo que é a última flor do Lácio: uma flor de lis boa que foi servir a Cristo em terras distantes. Através de mim, do que estou a escrever e a ensinar, esta nobreza está se formando dentro do Brasil. 

2) Esta nobreza formará sua estirpe e será livre à medida em que for capaz de resistir aos vícios da República, do positivismo e do comunismo. Essa nobreza nascerá a partir do momento em que reconhecer que o Cristo Crucificado de Ourique é a razão pela qual se deve tomar este país como se fosse um lar. Essa nobreza não será mais enganada pelo quinhentismo ensinado nas escolas.

3) A outra nobreza, que completa a primeira, decorrerá daqueles que estão em diáspora, servindo a Cristo em terras distantes, lá no estrangeiro: eles fundirão aquilo que se aprendeu em Ourique com o que encontrarão nas terras locais. Amalgamarão o eu-nacional formado em Ourique com o eu-nacional de outras terras santificadas pela mais sólida fé cristã, como a Polônia e a Hungria.

4) Ao trazerem a virtude destes povos, este país sairá ainda mais fortalecido. E o renascimento da verdadeira civilização luso-brasileira ocorrerá. Pois eles precisarão sentir na carne os tempos de diáspora, de modo a compreenderem de vez o que Cristo espera de todos nós perante o mundo.

Nem todo emigrante é apátrida

1) Eis aí uma boa colocação da minha amiga Sara Rozante: "Nem sempre quem emigra é apátrida".

2) Ela tem razão. A apatria que tanto aponto nos que critico não está no fato da emigração, mas na postura covarde, pusilânime e conservantista dos que tomam o país como fosse religião de Estado da República, fundada por esses nefastos positivistas - ao verem esse projeto fracassar de maneira retumbante, preferem entregar o país aos vermes comunistas, de modo a que tudo acabe de vez. Eles podem fazer isso porque eles têm o respaldo de outra nação fundada na apatria modernista: os EUA - e por conta de saberem que essa utopia está ainda viva e forte, eles vão vender sua força de trabalho por lá, já que a economia deles é mais forte do que a nossa. Só por conta disso, são seres indignos - é mais ou menos como aconteceu agora na Argentina, em que a Cristina Kirchner não entregou a faixa presidencial ao Macri (ver esta postagem aqui: http://adf.ly/1TKL43). Pois o republicanismo, que é essencialmente ditatorial,  é algo sem classe - por isso que sua falsa fé republicana entrou em metástase e deu no que deu.

3) O Brasil, por conta desse republicanismo importado, é colônia desses movimentos modernistas, vindos tanto da França quanto dos EUA. Agora que este falso paraíso terrestre fracassou, após 126 anos de História de Movimento Revolucionário no Brasil, agora ele foi jogado às traças. Mas Deus é grande: o Cristo Crucificado de Ourique restaurará as verdadeiras fundações da pátria. Neste momento, ele mandou seus melhores soldados de modo a que possam servir a Ele em terras distantes.

4) Com o advento da Era Virtual, hoje eu posso servir em terras distantes, sem sair de minha casa. No entanto, para certas circunstâncias, minha presença em outro lugar se faz estritamente necessária - e cedo ou tarde terei de ir à Polônia ou a outro lugar qualquer, uma vez que o toque humano se faz estritamente necessário, de modo a consolar tanto os aflitos quanto os que têm fome e sede de justiça.

5) Às vezes, precisarei passar temporadas inteiras num outro lugar - e terei que aprender a lidar tanto com o calor do deserto quanto com o frio de 20 graus abaixo de zero da Polônia, em pleno inverno. Afinal, para se tomar o país do próximo como se fosse um lar, tudo o que preciso fazer é internalizar essas coisas na carne e passar as mesmas privações por que passam. Por isso que estar em terras distantes pede necessariamente um estágio, de modo a que eu incorpore no corpo esse espírito que  não encontrarei na minha terra de origem, cheia de apátridas e covardes: o espírito da solidariedade humana, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Por isso que o meu eu-nacional, para ser universal, necessita se associar a outros eu-nacionais diferentes - e de tal modo a que vários componham um só: um ser mais sábio, que saiba viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Nós somos a última flor de lis boa - e tomaremos o país como um lar, apesar da república, do comunismo e de todos os outros vícios

1) Ainda que a situação na minha terra não esteja boa, o simples fato de conhecer a circunstância pela qual eu deva tomar o meu país como se fosse um lar, apesar da república e do comunismo, me leva a ser forte - a tal ponto que me leva a criar uma estirpe com base na pátria do céu.

2) Esses meus descendentes aprenderão a tomar este país como se fosse um lar, através do meu exemplo - eles serão educados a bem servirem a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. E assim continuarão o trabalho que comecei de modo a servir a Cristo nestas terras distantes, renovando a Santa Tradição que foi edificada em Ourique.

3) Enquanto muitos perderam a esperança e fogem para uma terra estrangeira, uma vez que foram doutrinados a tomar o país como se fosse religião de Estado, eu fico aqui e luto, na medida das minhas possibilidades. Como estou sempre com os meus pais e estou sempre ajudando a eles em casa, eu não posso estar na rua fazendo militância. Além disso, eu sou escritor - e quem escreve deve estar sempre pronto para escrever, uma vez que estar na rua é dizer não àquilo que me leva a escrever: a ação do Espírito Santo, que me faz ver as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Esses que vão ficar e lutar são que nem a flor de lis - essas flores, que são raras, brotam em meio ao lamaçal dos pântanos. E a última flor de lis, que é boa, é composta destes poucos que disseram sim a Cristo e que decidiram tomar este país como se fosse um lar, de modo a servir a Ele nestas terras distantes - apesar da república, do comunismo ou de toda e qualquer desgraça que venha a acontecer. Se esse senso não for forte, nós todos seremos apátridas.

5) Não foi a natureza que fez a seleção - a seleção deu-se de modo sobrenatural. Cristo é maior do que Darwin - e pede que almas fortes e retas sirvam nesta terra, tomando o país como se fosse um lar, apesar de todos os vícios supracitados.

Livre imigração é que nem amor livre: uma anarquia

1) O Narloch só falou asneira.  Nem vou entrar no mérito dos argumentos dele.

2) Livre imigração tem mais ou menos a mesma conotação do amor livre: cerveja liberada - ou sexo, drogas e rock and roll. Pois incentivar grandes levas de grupos, comunidades inteiras, de modo a saírem de um lugar a outro, isso certamente afetaria o direito de vizinhança - o que afeta à ordem pública. De nada adianta uma pregação liberal abstrata senão levarem em conta os problemas práticos decorrentes disso.

3) Dos argumentos abstratos nasce toda uma ordem econômica impessoal - e isso não é garantia de prosperidade. Eles não levam em conta os problemas da vida real e as circunstâncias - afinal, nem todo mundo que tem diploma tem um bom emprego - e vários são os fatores. No meu caso, em particular, o Brasil foi dominado pelo esquerdismo de uma tal sorte que eu me sentiria ameaçado só por fazer o que melhor faço: escrever bem. É por isso que estou nas catacumbas.

De que forma um libertário serve a um comunista?

1 Volta e meia vejo gente querendo discutir imigração - uns sendo contra e outros a favor. Mas nunca olhando previamente para a seguinte questão: de que forma devemos tomar o nosso país? Como se fosse um lar, com base na pátria do céu, ou como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada esta fora dele?

2) Se tudo está no Estado, então a livre imigração se torna algo conveniente e dissociado da verdade, pois vai atrair os inimigos daqueles que tomam o país como se fosse um lar, com base na pátria do céu.

3) A verdadeira liberdade nasce da discrição, da reserva. Se eu tomo o meu país como se fosse um lar e tenho por padrinho um padre polonês que sofreu os horrores do comunismo, então eu devo aprender a tomar o pais dele como se fosse o meu lar também - com base na pátria do céu e seguindo o exemplo de São João Paulo II, que o fez padre, quando ele era Bispo de Cracóvia, quando meu padrinho vivia  lá com a família.

4) Graças a esse senso que eu desenvolvi por contas das minhas pesquisas, eu estou aprendendo a língua dele e estou me comunicando com ele com algumas frases em polonês. E depois, quando estiver pronto, aí eu faço minha primeira confissão na língua dele, pois sei não encontrarei com facilidade padres que ouçam minha confissão em português, lá na Polônia.E quando me sentir pronto, aí eu vou para a Polônia - primeiro, para conhecer o país dele. E começo a conversar com a gente local, via facebook, de modo a que eu me prepare para morar naquele país um tempo. Trata-se de um verdadeiro estágio.

5) Enfim, é com muito trabalho e que você começa tomando o país do seu semelhante como se fosse um lar - é um trabalho que toma muito tempo e que pede gerações para que isso continue e se aperfeiçoe, pois isso pede vínculos. A questão que o Narloch aponta é pueril demais. Ele olha com olhos de modernidade líqüida, quase gasosa, pois para ele o sólido já se desmanchou no ar. Eis aí um liberal a serviço do comunismo.

Sobre o tema da imigração

1) Eu, que estudo o senso de tomar o país como se fosse um lar, ainda não tive coragem de analisar a questão da imigração, pois ainda não me acho preparado para analisar a questão detidamente, tal como isso me exige.

2) No entanto, o Sr. Narloch, sem ter o mínimo de conhecimento do DIP, do DIPRI, da História, muito menos da mentalidade revolucionária, regurgitou sua doutrina libertário-conservantista defendendo a livre imigração, sem levar em conta as conseqüências nefastas disso, ao se introduzir muçulmanos numa ordem cristã.

3) Esse papo do Narloch me lembra algumas pichações que vi ao longo da minha vida, quando viajava para faculdade: "Exigimos ruas livres para o trabalho do camelô. Assinado: Comissão do Povo (vulgo: partido comunista)".

4) Só por desonestidade intelectual, um sujeito desse tinha de ser no mínimo processado. Ou posto pra fora do jornal onde escreve. O cara é incapaz de perceber que acabou escrevendo algo que é uma irresponsabilidade sem tamanho, uma verdadeira apologia ao crime.