1) Pedro Sette-Câmara é um dos sujeitos mais imbecis, afetados, arrogantes, covardes e desprovidos de senso de humor (o que, desculpem, é um sinal evidente de burrice) que tive o desprazer de conhecer.
2) O sujeitinho faz um post dizendo que a universidade brasileira não é tão ruim assim, que não está tomada por marxismo - aí, eu vou lá e faço uns comentários mostrando a bizarrice marxista e pós-marxista (pós-estruturalista, pós-moderna) que predomina na produção acadêmica de teses de mestrado e doutorado etc. Eu não xinguei o sujeito nenhuma vez e nem deixei de concordar parcialmente com algumas ideias. E sabe o que ele faz? ME EXCLUI DE SUAS AMIZADES! Ora, seu Pedro Zé-Ruela, vá tomar no seu cu, tá bom, boneca?
3) Para mim, de todos esses micróbios que andam por aí, só há uma figura pior que a do militante esquerdista: é a do intelectualóide afetado. Prefiro mil vezes um comunista brucutu, mas que seja realmente o que é, a do sujeitinho metido à besta, totalmente montado, que posa de grande pensador e que se leva extremamente a sério, quando, na verdade, é só um zé-ninguém que teve a sorte de escapar da ignorância e da doutrinação comunista (nem preciso dizer graças a quem) mas que se jogou como uma ratazana na armadilha da própria vaidade.
4) Por que alguns alunos inteligentes do Olavo acabam virando "ex-alunos"? Por que eles se negam a reconhecer que aprenderam com o mestre e ainda fazem questão de posar de livre-pensadores independentes e anti-olavistas? A resposta que diz "porque na verdade são tudo um bando de filho da puta" é, sem dúvida, verdadeira, mas isso não basta para explicar o processo interno dessa filha-da-putice (ou seria putisse?).
5) A questão, a meu ver, é a seguinte: durante um bom tempo o sujeito permanece fiel ao professor porque aquilo o salva da ignorância, pois lhe fornece um grande volume de informação, uma ampla bibliografia etc. O cara deixa de ser um zé-ruela, semianalfabeto, para se tornar um zé-ruela minimamente informado, o que no Brasil equivale a tornar-se um semi-Deus.
6) Depois que esse conhecimento foi adquirido, ele se confronta com a norma fundamental dos ensinamentos de Olavo de Carvalho: a norma da "confissão", que exige que você dê um testemunho verdadeiro perante si mesmo e, mais do que tudo, perante Deus. Enfim, isso pede que você seja um ser humano verdadeiro, e não um boneco intelectualóide e afetado. E é aí que o bicho pega.
7) Depois de adquirir aquele conhecimento todo, como é que o sujeitinho brás-cúbico vai resistir à tentação de posar de gostosão intelectual, tirar fotinhos com estantes de livros ao fundo, com cachimbos ou charutos e carinha de pensador francês? A troco de quê? De ser um sujeito íntegro, verdadeiro, um spoudaios? É ruim, hein! Como ele vai abrir mão das entrevistas em blogs (sobre sua obra futura) e dos milhares de puxa-sacos do facebook? É nessas horas que a figura do Olavo se torna um estorvo, uma criptonita, uma denúncia constante de que aquele livre-pensador é, na verdade, um impostor que não sabe nem limpar a bunda.
8) O ex-aluno precisa, então, dar mais um passo e tornar-se um anti-Olavo. É nessa hora que surge a universidade (e o diprooomaaaa!!) como o último refúgio do canalha.
(Rubens Enderle)
O Alex Catharino faz a mesma coisa que o Sette-Câmara faz. Ele acha que é a redenção na cultura se dá na academia. Se isso fosse verdade, todos os apóstolos deveriam ter sido PhD em Yale.
(Tiago Barreira)
1) Catharinos, Razzos e Sette-Câmaras - todos são crias do Brasil dos Bruzundangas. Fazem da academia, da forma como a conhecemos, a tábua da salvação de pelo menos suas medíocres carreiras. Estabelecem liberdade para o nada, pois conservam o que lhes é conveniente, ainda que isso seja dissociado da verdade.
2) Esse conservantismo acadêmico é a tragédia de todo pretenso movimento coservador no Brasil - eles são a ridicularização do conservadorismo verdadeiro, que conserva a dor de Cristo, posto que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. Esse conservantismo, por conta da canalhice, é a pior das heresias políticas e culturais que se pode edificar nesta pátria.
3) Eles são a síntese do quinhentismo que deve ser destruído. O que sinto por essa gente não é pena - é nojo, repulsa. Nada mais me enfurece do que canalhice, fundada em vaidade e pose. O lugar mais quente do inferno está reservado a eles, pois eles preferiram conservar o que é conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise - a boa, velha e estúpida neutralidade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 28 de julho de 2020 (data da postagem original).