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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Não existe conservadorismo reunindo Deus e o Diabo no mesmo balaio

1) Aqui não é CONS - não vou fazer conservadorismo à moda do Sedrez, misturando Deus e o Diabo no mesmo balaio. Desde que percebi o erro dessa estratégia, jurei de pé junto que não me meteria em grupos de discussão ou grupos com pretensão de fundar partidos conservadores. Essa gente não sabe nem o que deve ser conservado.

2) Aqui, o joio e o trigo são separados. É com algo verdadeiro e puro que enfrentaremos o mal. Quem conserva a dor de Cristo não pode tolerar todos os conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. E aqui não tem choro, nem vela.

Sejamos perfeitos, nesta marcha contra-revolucionária

1) Comunistas falam que durante o processo revolucionário equívocos são cometidos.

2) Se vocês são contra-revolucionários, se vocês querem reagir a tudo o que não presta, então parem de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, pois isso é estar à esquerda do Pai no seu grau mais básico. A contra-revolução pede a conformidade com o Todo que vem de Deus. Não há margem para o pecado. Sejamos perfeitos, pois Deus quer as coisas assim.

Declaração de Guerra aos Apátridas

1) Pra não dizerem que "falo mal de benfeitores", que sou "um filho da puta" ou que "cuspo no prato em que comi", estou dando printscreen em cada declaração que certos "bezerros de ouro" estão dizendo por aí, toda vez que eles falam merda. Vou refutar ponto a ponto o que eles dizem. Já estou de saco cheio dessa atitude, que é temerária.

2) Desafio a todos os adoradores de Baal a defenderem o indefensável. Vou reduzir vocês a pó, quando for o momento mais oportuno.

3) Parem de tomar certas pessoas como se fossem ídolos e parem de se comportar como se fossem corinthianos. Isso aqui não é esporte - isso aqui é coisa séria. Jogar um erro pra galera como se fosse um acerto é um atentado à caridade intelectual.

4) Ser conservantista e amar a sabedoria são coisas incompatíveis. Ou você é conforme o Todo que vem de Deus ou você é conforme a tudo aquilo que é conveniente e dissociado da verdade. Não há terceira via.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Policarpo Quaresma - modelo da apatria nacional

1) Há quem diga que o que falo dos apátridas leva à noção de que estou falando de um Policarpo Quaresma, que tinha "amor pela pátria". Pois as pessoas de carne e osso mais parecem o personagem, que é um retrato fiel do que elas são: algo do que é decididamente fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, algo que o professor Olavo de Carvalho bem apontou, pois esse amor é insincero e fingido, fundado na pose e na afetação.

2) De fato, é bem isso que falo. O que temos são vários policarpos distribuídos por aí, que dão mais a si mesmos o que nem sempre, às vezes, decorre deles próprios, uma vez que perverteram o ensinamento de Jesus de que se deve a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Essa gente toda junta é o temível exército de Brancaleone, que não lutará para defender o país, mas, sim, para defender os seus interesses, já que a aposentadoria e a pensão da viúva têm mais valor do que a defesa da pátria, posto que o funcionalismo público e o carreirismo levam à noção de país tomado como se fosse religião e fora da conformidade com o todo que vem de Deus. Nele, o crime compensa.

3) Policarpo tinha um amor distorcido por essa pátria, que era fundada no amor de si, até o desprezo de Deus - e a pátria, tomada como se fosse coisa, se reduz a um sistema de várias cidades dos homens que amam a si mesmas de tal modo a nem se darem mais umas coisas outras, até o ponto de entrarem em separatismo - o que confirma a natureza insolidarista do brasileiro, tal como foi bem apontada por Oliveira Viana, em seu livro Instituições políticas Brasileiras, posto que se trata de uma solidariedade mecânica, onde a lei dos homens divorcia-se da lei natural, uma vez que o senso de de se tomar o país como um lar não se internalizou na carne de cada habitante desta terra. Policarpo tomava-a como se fosse religião - o que é um abuso. Até onde sei, ele era positivista.

4) Houve um imbecil, chamado Pasquale Mancini, fundador do moderno princípio das nacionalidades no Direito Internacional Público, que proclamou que a nação deve ser tomada como se fosse "uma segunda religião" e que ela era a "mônada racional da ciência "(sic). Mancini era de esquerda - suas idéias foram condenadas pela Igreja e muitas delas derivavam de Maquiavel, base de toda uma confusão demoníaca.

5) Enfim, o "amor" de Policarpo pela pátria era voltado para o nada, divorciado daquela missão do Cristo Crucificado de Ourique - por isso que chamo essa gente de apátrida.

6) O movimento romântico deu base para tudo isso e o realismo de Lima Barreto captou essa insanidade muito bem. Desde a independência, o Brasil ficou presa fácil de idéias arrivistas e modernistas, que foram minando as bases fundadoras da nação - o milagre de Ourique foi substituído por crenças científicas e ateístas, coisas que são subproduto da Revolução Francesa. A combinação do ateísmo militante com uma mente psicótica gerou um macunaíma.

7) Lima Barreto antecipou, de certo modo, o que Mário de Andrade falaria, alguns anos mais tarde.

É preciso reconquistar a Terra Prometida

1) Os apátridas são como os adoradores de Baal que ocupavam a Palestina, quando os hebreus voltaram à Terra Prometida. Para se tomar o país como um lar, é preciso reduzi-los a pó e purificar os ambientes onde eles se alojaram, pois eles conservam o que é conveniente e dissociado da verdade - e nada vai tirá-los desse caminho, pois pecam contra o Espírito Santo, o que provoca a ira divina.

2) Muitos desses adoradores de Baal criaram um bezerro de ouro chamado O Sul é o meu País. Quem toma este país como um lar tem que mandar essa gente para bem longe daqui, sem chance de voltar - aqui não há espaço para heresias políticas, que fazem com que o país, no todo ou em parte, seja tomado como se fosse religião, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Tal como nos tempos bíblicos, isso pré-existe a restauração do senso de se tomar o como um lar em Cristo. Trata-se de um trabalho preliminar.

Sobre a questão dos haitianos

1) Se o governo fosse o dos tempos do Império, acolhê-los seria um dever moral e conforme o Todo que vem de Deus - e precisaríamos fazer com que eles aprendam a tomar este país como um lar e como base para que possam reerguer a terra destruída. As duas terras estariam ligadas por conta do nacionismo, por conta da aliança do altar com o trono.

2) A questão dos haitianos é questão humanitária - e pede inciativa privada, caridade sistemática. E caridade sistemática pede micropolítica organizada, já que a Aliança do Altar com o Trono ainda não existe - então, deixem de ficar tomando o pais como se fossem religião, parem com esse nacionalismo imbecilizante e vão ajudar aqueles que têm o coração necessitado e sem maldade de modo a que possam progredir neste país, a tomá-lo como um lar de tal maneira a que possam reconstruir o país arrasado. Só assim você está servindo a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E foi assim que o Brasil foi fundado.

3) Nacionismo pede caridade, pede solidariedade. Quem toma o país, ou a província, como se fosse religião está envenenado pelo espírito apátrida. Por isso que digo que brasileiros somos poucos, posto que muitos são insolidaristas, nem se dão com o próprio vizinho. Estou de pleno acordo com Eduardo Bisotto, quando fala que o haitianos são os novos italianos, não obstante a circunstância em que nos encontramos.

Os haitianos dariam brasileiros melhores que esses apátridas

1) Se mudar de lugar fosse solução pra todos os meus problemas nesta pátria, eu me mandaria para o espaço.

2) Só me seria lícito mudar de país se:

2.1) Tivesse uma oportunidade de trabalhar lá e levar minha família junto. Infelizmente, não conheço nenhum americano e nem trabalho para americano algum.

2.2) Fosse um cidadão sério e responsável que tomo meu país como um lar, mas que, por infortúnio, acabo vendo meu país ser tomado por déspotas que tomam o país como se fosse religião de Estado totalitário. Só me iria ser lícito ficar nesse país enquanto as forças do mal não forem afastadas - e eu precisaria ser a resistência. Olhando por essa via, eu mesmo teria esse direito, assim como todos os poucos que tomam o país desse modo, que vivem em conformidade com o Todo que vem de Deus e que honram a herança de Ourique.

3) Os apátridas nascidos nesta terra, que querem fugir pros EUA, nem se enquadram na primeira ou na segunda condição. Eles serão apenas um tormento.