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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Recado aos que não gostam do meu estilo de escrever

1) Há quem diga que o estilo pontual que desenvolvo não é comercial, pois o leitor casual e eclético lê uma coisa de cada vez. Sugeriram que eu mude meu estilo.

2) O estilo direto e pontual em que escrevo é o estilo da Igreja Católica e a Igreja serve a verdade aos irmãos - e aprendi a trabalhar com esse estilo lendo livros de patrística. Eu sirvo à causa da verdade, de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus. Portanto, não vou mudar meu estilo para atingir um público que lê 50 tons de Cinza ou livros de auto-ajuda. Meu estilo de escrever é parte da minha personalidade - e não vou mudar meu jeito de ser ou de escrever, já que escrever é uma projeção do ser.

3) Além disso, eu não vou tratar meu serviço de servir a verdade em Cristo Jesus como se fosse banana na feira. Quem lê meus textos sabe que estou ali para servir a Cristo Jesus - e o que faço poupa tratados inteiros.

4.1) O que faço é a simplificação da simplificação - quem leu textos de patrística sabe que os pontos podem consumir páginas inteiras. Parágrafos em texto corrido tornam o texto errático e vazio - por isso mesmo os aboli -  e eu passei a detestar esse tipo de estilo, posto que me é antinatural. 

4.2)  A forma que uso gasta pouca tinta, tem profundidade e atinge a alma - é a minha AK 47. Não abro mão dessa forma de escrever, pois ela funciona muito bem.

5) Enfim, não me peçam os editores para mudar meu estilo de escrever, pois isso é fazer com que tenha que ser algo que não sou. E isso me ofende, pois não é Cristão. 

6) Quero ser aceito do jeito que sou - e por isso, meu estilo de escrever fica, pois sirvo à verdade em Cristo. Ainda que a massa não me ouça, melhor os 20 que me ouvem e estudam o que tenho a dizer do que 5000 mil pessoas que ficam lotando o perfil do Olavo e que ficam às vezes fazendo o papel de samambaia, sem acrescentar nada de edificante.

7) Sucesso pra mim se mede na vida eterna - e não em milhões de leitores. A verdade se imporá por si mesma.

8) Viverei das vaquinhas e das pequenas tiragens que produzirei para as pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

O grande problema não é o livre mercado mas as relações sociais impessoais, onde todos têm a sua verdade


1) O grande problema não é a economia de livre mercado, mas a economia fundada em relações sociais impessoais. Isso leva à publicização do direito privado e ao Estado totalitário. Isso promove a cultura da apatria e da irresponsabilidade moral.

2) Se eu conheço as necessidades do meu irmão e se minha circunstância é capaz de atender as necessidades do mesmo, então temos uma oferta e demanda conhecida, fundada numa ordem conhecida e numa verdade conhecida e obedecida, já que nós amamos e rejeitamos as coisas tendo por Cristo fundamento - e esse tipo de coisa favorece a integração entre as pessoas e promove o senso de responsabilização.

3) Se isso ocorre entre duas pessoas, isso pode ser feito de maneira sistemática e pode envolver uma nação inteira - se houver uma cultura assim, temos um país tomado como se fosse um lar, em Cristo.

4) Se eu presto serviços - serviços esses em si ilícitos, fora da conformidade com o Todo que se dá em Deus - e esses serviços caem no gosto da população, então não temos liberdade. Temos decadência moral distribuída à população - e se isso é usado para se construir poder político, além do poder econômico, isso leva ao país tomado como se fosse religião.

5) O problema do liberalismo é que ele é indiferente a essas coisas - ele busca uma liberdade fora da liberdade de Cristo e conserva esse tipo de coisa conveniente, ainda que isso seja flagrantemente dissociado da verdade. A lei natural não tem valor - se esse bem ilícito não for contrário à lei  positiva, a lei dos homens,  fizer sucesso sucesso junto ao público consumidor e as pessoas que "servem" ganham dinheiro com isso, tá valendo. Pois foi "voluntário" - fundado em sabedoria humana dissociada da divina.

6) E o pior é que essa gente toma o capitalismo - os métodos de produção e de comercialização de certas pessoas inescrupulosas, que são fora da lei natural -  como se fossem religião, como se fossem válidos.

Notas sobre o conceito de empréstimo produtivo

1) Todo empréstimo produtivo deve ser fundado na bondade, na generosidade. É nele que você encontra a conformidade com o Todo que vem de Deus, no âmbito dos favores.

2) Esse empréstimo produtivo serve tanto para gerar riquezas, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar, e também para satisfazer às necessidades de um irmão - seja por caridade ou por urgência.

3) Quando o empréstimo se versa em produzir riqueza, eu me torno sócio do meu irmão e passo a ter voz e voto nos destinos na companhia que ele fundar. Este é um empréstimo edificador, feito de modo a que país seja tomado como se fosse um lar, ao gerar riquezas para todos. Pelo tempo dedicado ao negócio e pelo dinheiro que foi despendido, tenho direito aos frutos decorrentes desse dinheiro emprestado.

4) Quando empresto dinheiro a um irmão, de modo a que ele pague suas dívidas ou de modo a comprar um presente, seja para si ou para um amigo, não é lícito convencionar um acordo de modo a cobrar juros dele, pois nenhuma riqueza ali foi produzida nesses empréstimos - além disso, não podemos praticar usura em cima de um irmão, de modo a cobrar sobre um empréstimo não produtivo, tal como preceitua a bíblia.

5) O dinheiro emprestado de modo a satisfazer necessidades pessoais, de natureza não produtiva, será restituído da mesma forma como foi tomado - entretanto, quem tomou o préstimo se compromete voluntariamente - por força de dever moral, que se dá na carne - a te remunerar o favor que você prestou a ele.

5.1) Por generosidade - por escolha dele e não por força de convenção - ele pode te dar um dinheiro a mais, como uma recompensa pelo serviço prestado.

5.2.1) Ou ele pode te dar algo diferente, caso ele não tenha o dinheiro para te devolver. Se for algo necessário a você, você deve aceitá-lo, pois é dação em pagamento e foi te dado com generosidade[1];

5.2.2) Se é algo que beneficia a um terceiro que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, trata-se de corretagem espiritual, já que houve efetiva integração entre as pessoas.

6) Toda generosidade leva, de alguma forma, ao pagamento do compromisso firmado com algo diverso de dinheiro.

7) A economia impessoal, regulada por lei, fará de tudo para eliminar a dação em pagamento, pois o dinheiro será tomado como se fosse religião.




[1]

Cito como exemplo o caso em que empresto R$ 50,00 reais a um amigo e ele me devolve 50 dólares. Se isso foi dado em generosidade, trata-se de dação em pagamento, pois aos olhos da lei moeda estrangeira é coisa diferente de dinheiro.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Tudo está interligado em política

1) Não há nada que me irrite mais do que um idiota falar merda, a primeira merda que lhe vem à cabeça, em vez de meditar e meditar sobre o que há por trás de certas coisas que, aparentemente, podem ser benéficas, mas que podem se revelar desastrosas e diabólicas, ao longo do tempo.

2.1) Em política, devemos levar em consideração quem está no poder, antes de se examinar se uma medida é boa ou ruim. 

2.2) Se um comunista está no poder, a adoção do chip representará o fim da liberdade, pois não teremos como resistir ao arbítrio, já que se poderá levantar informações facilmente a nosso respeito e isso vai nos destruir, ainda que não se ofereça perigo nenhum a quem está no poder. Basta só imaginar que somos perigosos - e eles são psicopatas, pois eles enxergam a realidade sob os olhos da neurose - e basta imaginar que você é um problema e você estará em problema.

3.1) É a mesma lógica com relação à urna eletrônica. Ainda que a tecnologia de apuração seja rápida, a verdade é que os algoritmos que determinam a contagem dos votos podem ser manipulados - e basta haver um agente garantidor que garanta o sigilo da apuração que até mesmo a urna eletrônica será fraudada, ainda que digam que ela é confiável, por ser uma inovação tecnológica, feita de modo a substituir o voto tradicional, em papel. 

3.2) Dias Toffoli, na qualidade de ministro do TSE, foi esse agente garantidor, por conta de ter sido nomeado pelo PT - e como presidente do TSE, ele é membro do STF. Só por isso, ele cometeu abuso de poder, crime de responsabilidade, e ele deve e precisa ser destituído do cargo por causa disso.

4) Não podemos olhar para as coisas de maneira isolada. Em política, tudo está interligado. E precisamos olhar as coisas com essa "maldade", pois isso é para o nosso bem.

Das desvantagens do chip, em face do papel

1) Dizem que o papel aceita tudo, mas a produção contida nele fica individualizada, descentralizada. Essa dificuldade de recuperar a informação pode ser benéfica, pois pode ser uma vantagem para quem sofre perseguição - e isso pode significar a vida ou a morte para quem sofre inustiça. E quando há uma dificuldade de se obter informações, você reduz o tamanho do governo - o que é uma vantagem óbvia para os cidadãos, pois eles sofrerão menos constrangimento ilegal.

2) O chip, além de aceitar tudo como o papel, permite a centralização das coisas num único documento. Do ponto de vista de quem tem o poder, isso é um convite ao arbítrio. 

3) Centralização, concentração de poder, facilidade para produzir provas contra um possível inimigo do Estado, até mesmo inventado - será que vocês não percebem o horror por trás dessa medida do chip?

O Admirável Novo Mundo chegou à Terra de Santa Cruz

Eu postei esta matéria na Página do Paulo Eduardo Martins, da qual sou um dos administradores: 


1) Houve quem dissesse que vai ser apenas implantado "um cartão magnético com chip, semelhante àqueles que são usados em cartão de crédito. Cartão esse que vai melhorar e muito a vida da população porque vai unificar vários documentos em um só". 

2) Houve quem dissesse que devemos parar de exagerar, de achar que tudo é obra do demônio (SIC).

3) Gente assim é sem noção! Tudo o que o PT e o Foro de São Paulo fazem é de caso pensado - não podemos ser inocentes. Com o PT prejudicando a vida da população, violando todas as liberdades individuais e garantias constitucionais, aparelhando todos os poderes, a adoção desse microchip deve e precisa ser vista com desconfiança, pois a centralização da vida do cidadão em único documento, cujo número fica vinculado àquela pessoa ao nascer, tal como ocorre com o número do seguro social nos EUA, faz com que ele seja facilmente rastreado pelo governo. E se o governo for totalitário, você será eliminado facilmente. Só a mera possibilidade já é um arrepio à lel e à liberdade.

4) Lá nos EUA estão passando pela regra do devido processo legal - e muita gente está indo parar em Guantânamo por uma acusação inventada. 

5) Quem pensa que microchip é coisa boa ignora o que foi falado no livro do apocalipse e é capaz de passar um cheque em branco pra um governo com vocação autoritária. Como tem gente imbecil neste mundo! 

6) Que essas pessoas ardam no fogo eterno, por dizer tal sandice!

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Antes de sermos brasileiros, precisamos aprender a sermos portugueses primeiro

1) Estão dizendo por aí, para as manifestações do dia 12/04/2015: "meu partido é o Brasil".

2) Numa cultura onde tudo está no Estado e nada pode estar fora do Estado, a partidarização da terra é tomar o país como se fosse religião. E não podemos formar um partido brasileiro tendo por base esta cultura de sociedade massificada, pois esse partido se tornará único, o que é claramente autoritário, fora da conformidade com o Todo.

3) Como falei outra ocasião, o verdadeiro partido brasileiro deve e precisa partir do fundamento de que devemos tomar o país como um lar. E para isso, precisamos servir a Cristo nestas terras distantes, tal como se fez em Ourique.

4) Antes de sermos brasileiros, precisamos reaprender a sermos portugueses primeiro, no sentido de servir aquilo que se edificou em Ourique - e só depois tomar o país como um lar, com base no desdobramento que se deu na Santa Missa do descobrimento, pois é neste fato histórico que se tem o fundamento legítimo para se formar um partido brasileiro de verdade. A organização política fundada no fato de que tomamos esta terra como um lar e que amamos e rejeitamos as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, é que dará causa a que formemos um partido brasileiro de verdade.

5) Como falei nos artigos anteriores, o partido brasileiro é um desdobramento do partido português, da organização política de modo a servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em nossas origens. E um partido colabora com o outro já que existem dois caminhos a seguir: ou o do Brasil como um Império independente ou como parte do Reino Unido. E esse é o verdadeiro fundamento de uma monarquia parlamentar legítima.

6) Enfim, o anti-petismo, fundado na cultura de se tomar o país como se fosse religião, é tão grave quanto o petismo.

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