1) Estão dizendo por aí, para as manifestações do dia 12/04/2015: "meu partido é o Brasil".
2) Numa cultura onde tudo está no Estado e nada pode estar fora do Estado, a partidarização da terra é tomar o país como se fosse religião. E não podemos formar um partido brasileiro tendo por base esta cultura de sociedade massificada, pois esse partido se tornará único, o que é claramente autoritário, fora da conformidade com o Todo.
3) Como falei outra ocasião, o verdadeiro partido brasileiro deve e precisa partir do fundamento de que devemos tomar o país como um lar. E para isso, precisamos servir a Cristo nestas terras distantes, tal como se fez em Ourique.
4) Antes de sermos brasileiros, precisamos reaprender a sermos portugueses primeiro, no sentido de servir aquilo que se edificou em Ourique - e só depois tomar o país como um lar, com base no desdobramento que se deu na Santa Missa do descobrimento, pois é neste fato histórico que se tem o fundamento legítimo para se formar um partido brasileiro de verdade. A organização política fundada no fato de que tomamos esta terra como um lar e que amamos e rejeitamos as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, é que dará causa a que formemos um partido brasileiro de verdade.
5) Como falei nos artigos anteriores, o partido brasileiro é um desdobramento do partido português, da organização política de modo a servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em nossas origens. E um partido colabora com o outro já que existem dois caminhos a seguir: ou o do Brasil como um Império independente ou como parte do Reino Unido. E esse é o verdadeiro fundamento de uma monarquia parlamentar legítima.
6) Enfim, o anti-petismo, fundado na cultura de se tomar o país como se fosse religião, é tão grave quanto o petismo.
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