1) Existem menos nomes do que tipos de estrutura de poder.
2) Colocar os termos em explicação opositiva, tal como império x reino pode ser didaticamente agradável, mas não seria real.
3) A noção de Império dos Romanos, quando cruzou a noção de Reino dos Hebreus, enquanto evolução do patriarcado, permitiu que novos povos passassem a conhecer a verdade fundada na salvação, pois todos seriam iguais perante a lei eterna - povos inteiros teriam um mesmo senhor, por toda a eternidade. E foi nesta circunstância que Jesus foi mandado para cá. Não dá para se viver em conformidade com o Todo que vem de Deus sem o conhecimento desta circunstância específica, que serve à eternidade.
4) Talvez uma abordagem interessante fosse comparar o significado das palavras dadas aos sistemas de poder em cada língua (principalmente hebraico e latim). Além de comparar, seria interessante tentar identificar os elementos que essas línguas não explicitam, ou seja, o que é dado como "óbvio".
Exemplo:
5) Quando a Palestina lidou com Roma, lidou com uma organização social e política sem igual, sem precedentes. Nem os egípcios e nem os babilônios a tinham.
6) Uma coisa é certa: Império não é dominato. O dominato é a evolução da ditadura romana. O Império é a evolução da república romana.
7) O dominato leva ao absolutismo, fundada no fato de que o Imperador é Deus, como se deu no Império Romano pagão. No Império do Brasil, o poder moderador, exercido pelo Imperador, impedia que nenhum homem reduzisse o seu semelhante a um escravo - é por conta do poder moderador que o Império é a evolução da república romana.
8) Enfim, vou meditar sobre isso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de abril de 2015 (data da postagem original).
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