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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Meditando sobre uma sugestão que me foi dada

1) Existem menos nomes do que tipos de estrutura de poder. 

2) Colocar os termos em explicação opositiva, tal como império x reino pode ser didaticamente agradável, mas não seria real. 

3) A noção de Império dos Romanos, quando cruzou a noção de Reino dos Hebreus, enquanto evolução do patriarcado, permitiu que novos povos passassem a conhecer a verdade fundada na salvação, pois todos seriam iguais perante a lei eterna - povos inteiros teriam um mesmo senhor, por toda a eternidade. E foi nesta circunstância que Jesus foi mandado para cá. Não dá para se viver em conformidade com o Todo que vem de Deus sem o conhecimento desta circunstância específica, que serve à eternidade.

4) Talvez uma abordagem interessante fosse comparar o significado das palavras dadas aos sistemas de poder em cada língua (principalmente hebraico e latim). Além de comparar, seria interessante tentar identificar os elementos que essas línguas não explicitam, ou seja, o que é dado como "óbvio".

Exemplo: 

5) Quando a Palestina lidou com Roma, lidou com uma organização social e política sem igual, sem precedentes. Nem os egípcios e nem os babilônios a tinham.

6) Uma coisa é certa: Império não é dominato. O dominato é a evolução da ditadura romana. O Império é a evolução da república romana.

7) O dominato leva ao absolutismo, fundada no fato de que o Imperador é Deus, como se deu no Império Romano pagão. No Império do Brasil, o poder moderador, exercido pelo Imperador, impedia que nenhum homem reduzisse o seu semelhante a um escravo - é por conta do poder moderador que o Império é a evolução da república romana.

8) Enfim, vou meditar sobre isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de abril de 2015 (data da postagem original).

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