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sábado, 14 de fevereiro de 2015

A segunda grande reforma começa


1) Eu tinha 594 - reduzi para 303. O perfil continua inchado.

2) A única regra que vou fazer valer é a seguinte: não me adicione para fazer número - se você se importa com o que falo e penso, compartilhe tudo isso que penso a quem interessar possa. É uma postura mais caridosa e edificadora do que só ficar fazendo número.

3)  Participe mais das minhas reflexões - eu escrevo as coisas pra vocês. É pra vocês que eu trabalho. Quando você me adiciona por adicionar, você tira a chance de quem merece.

4) Contribua sempre que eu precisar. O que posso dar em troca são boas reflexões e livros com compilações das ótimas reflexões que faço.

5) O mural do Olavo é concorrido. Pois há mais de 5000 pessoas que realmente querem participar. Visto que há pelo menos 20 que querem mesmo contribuir com o meu pensamento, melhor esses 20 comigo do que nada.

6) Quem sabe um dia eu tenha 5000 pessoas que queiram participar e debater coisas sérias e sensatas comigo. Não quero inflar o número de vocês. Então não inflem meu perfil, se vocês não têm nada a oferecer (conteúdo, disposição para compartilhar o que penso para um público melhor etc).

Sobre o poder do Inbox no Facebook


1) Custa alguma coisa você mandar uma mensagem pra mim inbox explicando as razões pelas quais você está me adicionando? Número não mede nada - número mede a mediocridade. Acho muito arrogante alguém me adicionar sem que eu tenha o direito de saber a razão pela qual você está me adicionando.

2) É raro eu adicionar alguém, mas quando faço isso geralmente eu inicio uma conversa construtiva com a pessoa, para só depois adicioná-la em seguida.

3) E quando adiciono é porque encontro gente com conteúdo ou que me foi indicada por ter conteúdo.

4) Eu tenho 529 pessoas no meu face - destes, só uns 20 são efetivamente ativos. Na medida do possível, vou deletando gente. Já tive 600 - já eliminei esquerdistas, pseudocatólicos, conservantistas e outros tantos. 

5) É muita gente que ocupa o espaço que poderia ser ocupado por gente que poderia realmente participar e fazer a diferença. Isso não é democracia, mas comodismo, causa para o despotismo.

6) Se você não participa dos debates e das reflexões que promovo, então não ocupe o espaço de quem queira participar.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Notas sobre a catedral metropolitana do Rio de Janeiro


1) A catedral metropolitana é, em teoria, aquilo que chamam de "Igreja-mãe de todas as Igrejas aqui no Rio". 

2) Olhando para o que já foi feito no passado, isso não é catedral nem que a vaca tussa. Este balde, que mais parece que foi feito pelo Niemeyer, deve ser destruído pela mãe de todas as bombas que tivermos, pois esta não edifica o senso de se tomar o país como um lar, em Cristo - na verdade, edifica-se uma liberdade para o nada, esvaziando o caráter público que a verdadeira religião deve ter entre nós, de modo a tomarmos o país como um lar, em Cristo.  Se o meu Rio é o coração do meu Brasil, ele deve ser o modelo para se tomar o país como um lar - e isso pede uma catedral condizente com aquilo que é condizente com a vocação da cidade: ser capital do Brasil.

3) Além disso, pelo seu formato de balde invertido, a catedral parece que ironiza com a nossa fé, a ponto de que devemos jogá-la no lixo. 

4) Uma boa prefeitura deve derrubar isso e construir uma catedral digna, como aquela que vemos em Paris ou em Munique. Qualquer cidade européia tem uma catedral digna. Nós, não.

5) Mesmo a escolha do modelo, inspirado nas pirâmides mexicanas, não parece ser um santo modelo. É um modelo que não tem nada a ver com a realidade da nossa terra e tem uma forte relação com o neopaganismo. Quem toma o México como se fosse religião geralmente escolhe esse modelo. E isso não tem nada a ver com o Brasil.

6) O Rio de Janeiro é o coração do Brasil e tem alma européia, por isso pede uma catedral em bases européias.

7) Enfim, o projeto, fundado em sabedoria humana dissociada da divina, está fora da nossa realidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2020.

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2015/02/o-rio-necessita-de-uma-catedral-de.html

O Rio necessita de uma catedral de verdade




1) Pela minha experiência, fundada num contexto em que o governo está separado da Igreja, a melhor forma de se tomar o lugar como um lar é vivendo a fé em uma paróquia. Uma vez que você aprende que seu país foi fundado de modo a servir a Cristo em terras distantes, você só se torna brasileiro se você disser sim a Cristo, abraçando tudo aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Escolher o conveniente, ainda que dissociado da verdade, é afastar-se de Cristo. E ao se afastar de Cristo, você se afasta dos aspectos fundacionais pelos quais o país deve ser tomado como um lar. Logo, isso é ser apátrida. Basta ser conservantista no sentido religioso do termo que você se torna conforme o todo de tudo aquilo que não decorre de Deus, mas, sim, no demônio.

3) Quando a cidade é tomada como se fosse um lar, a catedral é a alma e a força da cidade, pois é de uma cidade virtuosa que nasce uma nação virtuosa. O que mais falta a esta cidade onde vivo é uma catedral digna desse nome - aquilo que chamam de catedral, que mais parece ser obra do Niemeyer, apesar de não ser obra dele, parece que ironiza e ridiculariza a nossa fé, a ponto de que devemos jogá-la no lixo, o que é um balde de água fria no senso de se tomar o país como um lar, pois esvazia todo o caráter público que a Santa e verdadeira religião deve ter, de modo a que esta cidade seja um modelo para se tomar o país como se fosse um lar, em Cristo.

4) Se eu fosse prefeito, a primeira coisa que faria seria edificar uma catedral digna de ser chamada de catedral, pois a cidade do Rio merece. Uma catedral tão bonita quanto aquelas que a gente vê na Europa. O segundo passo é botar no chão todas as obras do Niemeyer. Obras desse comunista e de cunho modernista devem ser postas no chão e pouco me importo com os "movimentos sociais" que queiram conservar o feio, ainda que isso seja dissociado da verdade. Chamaria um arquiteto de modo a projetar prédios públicos dignos da tradição cristã. Iria dar a esse arquiteto uma missão bem simples: faça da aliança do altar com o trono o símbolo de um país tomado como se fosse um lar. Se o meu Rio é o coração do meu Brasil, então a verdadeira prefeitura deve dar ao povo desta cidade coisas que decorram da força que a nossa arquidiocese tem aqui dentro, pois é nela que encontramos a verdadeira cidade de Deus.

5) A política nacionista, cuja teoria deve se radicar no Brasil, necessita do Rio de Janeiro, e não de Brasília, como sendo sua pedra angular - pois os republicanos rejeitaram a pedra de Cristo, e esta pedra, novamente rejeitada, é a pedra angular que reedificará o que foi destruído. Quem queira fazer políticas nacionistas pelo país inteiro deve começar sua vida política no Rio de Janeiro, pois aqui é o coração do Brasil. E não existe outro lugar para isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2015.

Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2015/02/notas-sobre-catedral-metropolitana-do.html

Sobre os fundamentos da força interior pseikone


01) Como adquiri força interior de modo a não sucumbir à cultura de se tomar o vício como se virtude, um mal que é endêmico deste espectro de nação, que foi edificado em 1889?

02) Antes da internet, tive que criar amigos imaginários, já que os de carne e osso não tinham nada na cabeça. E junto com estes amigos imaginários, fundei um país imaginário, de modo a suportar todas as pressões e vícios inerentes deste republicu em que vivo minha vida. 

03) Naquela época, eu não era católico. Construir uma cultura substituta foi a solução provisória, de modo a que eu não enlouquecesse - o mundo de fora achou que fiquei ensandecido, mas na verdade eu estava defendendo o meu maior patrimônio: a minha sanidade intelectual e espiritual, em face dessa cultura nefasta.

04) O próximo passo foi estudar a história do país, para saber o porquê que estou nele. Ao conhecer o exemplo e a grandeza de D. Pedro II, pus meu pequeno país imaginário como parte do grande país imperial. Fiz de meu pequeno país imaginário uma província virtual do Império do Brazil, que não aceita os vícios da república. E essa província virtual precisava ser virtuosa.

05) Um dos aspectos do Império era a aliança do altar com o trono - ao conhecer a origem disso, que se deu em Ourique, conheci a minha missão: servir a Cristo em terras distantes. Foi aí que me tornei católico.

06) Já que criei uma cultura substituta - de modo a sobreviver aos vícios do Brasil -, já que me tornei católico e já que coloquei meu país imaginário como parte do Império do Brazil, o próximo passo foi criar uma literatura que fosse capaz de edificar as coisas de modo a que o país fosse tomado como se fosse um lar e não como se fosse uma religião de Estado da república. E neste ponto, minha experiência universitária e os meus anos de estudo do pensamento do Olavo fizeram a diferença. E a rede social, sobretudo o facebook, foi o ambiente onde esta veio a florescer. 

07) O fato de estar compartilhando online minha experiência neste aspecto está fazendo com que o vício seja trocado pela virtude. Se uma biografia for escrita ao meu respeito, o autor terá que entrar no universo pseikone, esta 21º Província do Império do Brazil que não aceitou ser escrava da república. 

08) A cultura pseikone não tem tradição literária fundada na narração, mas na dissertação, posto que seu fundador, este que vos fala, sempre foi muito bom neste gênero literário. Ciência Social, fundada na experiência da aliança do altar com o trono, é o único fato que tomamos como coisa, posto que é permanente. E esta é, por enquanto, a nossa literatura - isso é o que produzimos de melhor.

09) Já existe uma nascente cultura narrativa decorrente das experiências de vida pseikone, mas ela precisa de muita experiência de vida, de modo a que haja boas histórias para serem contadas. Qualquer literatura fundada em sabedoria humana dissociada da divina não é experiência pseikone autêntica, mas apátrida, coisa que deve ser atribuída a esse espectro de país chamado Brasil que a famigerada república criou.

10) Para ser um pseikone, é preciso saber criar uma cultura substituta, de modo a sobreviver aos vícios deste espectro de pátria que tanto rejeito e convertê-los em virtude. Ao conservar o que é conveniente e sensato, tudo o mais será acrescentado, de modo a chegar à conformidade com o Todo que vem de Deus.

Listen not to the critics


1) Há quem diga: "José, ouça os outros também".

2) Sempre tive boa vontade de ouvir os outros, mas sei que nada de bom será aproveitado de mentes conservantistas. E não vou desperdiçar meu tempo com quem diz que "a monarquia está morta".

3) Para quem conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade, eu devo fazer ouvidos moucos. Não sou capaz de reconhecer de ouvido aquilo que Jesus disse, pois o conservantista não preza pelo que é conforme o Todo, coisa essa que vem de Deus.

4) Tudo que faço se baseia em investigações sensatas e prudentes. Sempre ouço o Espírito Santo, já que devo apreciar retamente todas as coisas segundo esse mesmo espírito, gozando sempre de Sua consolação, por Cristo, Senhor Nosso.

5) Só mais recentemente é que me surgiu um grupo qualificado, capaz de meditar sobre os assuntos que medito, contribuindo e muito para o desenvolvimento do nacionismo. Sara Rozante​ já fala a linguagem nacionista e o Tiago Barreira​ já trouxe ótimas contribuições à tradição intelectual que estou a fundar aqui no face, desde 2009.

6) O dia que houver outros que sejam dignos de conversar comigo sob os mesmos fundamentos pelos quais conduzo as minhas pesquisas, aí terei o prazer de ouvir os outros, pois sei que estes estarão em conformidade com o todo que vem de Deus e tomando o país como um lar, pois são nestes termos que aceito debater. Como muitos tomam o país como se fosse religião, eu simplesmente nem ouço.

7) Poderia pregar o apostolado dos palavrões, tal qual o Olavo faz, mas este não é o meu jeito de fazer as coisas. O meu estilo é bem simples: "Falou merda? Bloqueio na certa! E não tem conversa." Agradeço à Sara Rozante por me mostrar o caminho. 

8) Quero ir ao confessionário quando sentir que estou agindo de modo errado e por motivos justos. Se eu pecar, aí eu vou pro confessionário - e é raro eu falhar, pois sempre prezei a virtude. O apostolado dos palavrões só me levaria ao confessionário com freqüência por motivos injustos, o que invalidaria as minhas confissões, por não serem sinceras.

Literatura tomada como se fosse religião gera u país tomado como se fosse religião


1) Há quem diga que a literatura é uma coisa maravilhosa. E é por ser maravilhosa que ela se torna perigosa. Ela passa a ser a religião de muitos.

2) Hugo von Hoffmannsthal, citado constantemente pelo Olavo,  fala que toda a experiência política de uma nação está em sua literatura. Se a literatura é tomada como se fosse religião, o país será tomado como se fosse religião. E isso é liberdade para o nada.

3) Para se tomar o país como se fosse um lar, é preciso vivência, muita vivência. É interessante que se edifique a imaginação das pessoas, de modo a que possam tomar o país como um lar, mas a partir de experiências concretas.

4) Tudo o que é relevante deve ser reduzido por escrito. E ao escrever, escreva aquilo que mereça ser observado. Pois o escrever é um outro tipo de falar. E ao falar, você deve dizer as coisas de modo a edificar coisas positivas nos seus semelhantes, que devem ser fundadas no Cristo Crucificado de Ourique.