1) Por mim, não haveria nascido nesta terra conservantista.
2)
Esses que conservam o que convém, ainda que dissociado da verdade,
estão fora do contexto fundacional do país e da conformidade com o Todo
que se dá na verdade, em Cristo - por isso são apátridas, pois herdaram a
escolha do "não" dito pelos pais, causa para que o País seja tomado
como se fosse religião totalitária de Estado. Como podem ser
brasileiros, se não dizem sim à missão que o crucificado nos deu via
El-Rei D. Afonso Henriques de que devemos servir a Ele, nestas terras
distantes? Por isso que falo que o filho do conservantista deve dizer
não ao não, de modo a dizer sim a Jesus e ao país tomado como um lar, em
Cristo.
2)
Um simples estudo da História do Brasil e da visão do Crucificado de
Ourique é um atestado claro de que ser brasileiro sem ser católico é
impossível. De um sangue católico, nasce um bom cristão, que é conforme o
Todo daquilo que se edificou no Senhor. Sou a favor dos jus sanguinis,
causa de toda a nobreza e daquilo que é conforme o Todo, que nos leva a
que o país seja tomado como um Lar, em Cristo, pois de uma família que
toma Cristo como a base para se tomar o país como um lar nascem cidadãos
virtuosos e bons sujeitos à lei eterna.
3)
Do jus sanguinis, várias pátrias podem ser tomadas como se fossem um
lar. Do jus solli nasce o pressuposto de que o homem é uma folha de
papel em branco, cuja formação deve ser moldada pelo Estado. Ele nasce
sem origem, sem nobreza e sem referência a Deus. No final, o Estado será
tomado como se fosse religião, onde tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 2015 (data da postagem original).