1) Há quem diga que o que falo está teoricamente certo - o problema está no fato de que não há fundamentos de ordem prática de modo a que haja a tomada do poder. Isto é o que alguns dos meus críticos colocam.
2) Uma análise de ordem prática não nasce da noite para o dia - isso leva tempo e exige muito conhecimento das razões pelas quais o país deve ser tomado como um lar e não como se fosse religião totalitária de Estado, tal como vemos nos bolsonaristas e nos pentecostais que se alimentam da imunidade tributária que a constituição de 1988 oferece a "templos" de "qualquer natureza".
3) Por mais preciso que eu seja, eu sou apenas um só e sozinho não dou conta de todos os problemas teóricos a serem enfrentados. Toda uma geração de pensadores nacionistas precisa ser formada primeiro.
4) Quando eu comecei a estudar o problema, a cultura do país tomado como se fosse religião de Estado da república já contava com 120 anos completos. Sua corrupção moral, instituição e cultural já era patente.
5) Uma outra ou coisa prática já pude falar, quando falava da necessidade de se tomar o país como um lar, em Cristo (e quem lê meu mural com freqüência, como a amiga Sara Rozante, sabe bem disso, pois ela está sempre atenta ao que eu digo). Mas, de nada adianta pensar a realidade do Brasil, se não se tomar por comparação a experiência de outras civilizações, antecessoras ou paralelas a nossa, que nos levam à noção de se tomar o país como um lar, em Cristo, e não como se fosse religião totalitária de Estado, própria desta república ilegítima. Por sensata comparação, nós aprendemos a não cometer os mesmos erros que se cometeram, ao se tomar o país como se fosse religião, seja aqui, seja nos EUA, seja onde quer que se esteja.
6) Como nosso país é formado por conservantistas e apátridas, o modismo intelectual e a afetação de pseudo-superioridade serão o norte necessário que levará toda essa gente a aplicar todo tipo de experimento estúpido que certamente vai desaguar em tragédia - e esta será nossa realidade por muitos anos. O que posso fazer, no momento, é ver e registrar o desastre desse experimento de engenharia social, fundado em sabedoria humana dissociada da divina. Infelizmente, eu não tenho como impedi-lo - o máximo que posso fazer é alertar e semear a consciência ainda não corrompida.
6) Só quem é conforme o Todo que vem de Deus tem a atitude espiritual necessária, de modo a extrair as lições da História e das sagradas escrituras, para se restaurar a pátria na sua verdadeira fundação. O espectro de país que temos hoje, que forma apátridas que tomam o país como se fosse religião, está desabando - isso é inevitável. Esta é a oportunidade necessária, de modo a se aprender a verdade que se dá em Cristo e a se tomar o país como um lar. ´
7) Trata-se de um projeto cultural, moral e civilizacional que precisa de muitos anos e muitas gerações para ser completado. O que fiz, com os meus escritos, foi lançar a pedra fundamental do projeto. A teoria tem que se radicar no Brasil - e para se bem fundar, ela precisa se universalizar necessariamente em lugares onde a fé católica é sólida. E pelo que vejo a diáspora será necessária, de modo a que isso se faça na carne.
8) É preciso a pessoa se tornar gente primeiro, antes de se tornar um nacionista. E só uma minoria da população é capaz de fazer isso, seja por ter recursos para isso, seja por ter a consciência espiritual necessária, de modo a atacar este problema colossal de frente.