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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Da relação entre nacionidade e empreendedorismo

1) Costuma-se dizer que uma boa empresa gera riqueza para o país, servindo bem a quem está desejando saciar uma necessidade humana, seja ela concreta ou futura - e que cada pessoa tem suas escalas preferenciais, mais ou menos urgentes. Para o povo viver bem no país, é preciso que as boas prestadoras de serviço, de todo o tipo, estejam situadas ao longo dos domínios e territórios de uma nação, em suas cidades, povoados e municípios - e isso, por si só, gera bem-estar e comodidade, pois gera uma relação de confiança entre a instituição e as pessoas, que é um dos maiores patrimônios de uma empresa. Uma relação de confiança gera dividendos em crédito moral e fortalece o bom nome da marca - neste ponto, satisfaz o requisito básico da teoria nacionidade, que é as pessoas estarem bem no país onde se acham domiciladas. 

2.1) À luz do Direito brasileiro, uma General Motors do Brasil é uma pessoa jurídica nacional; ela é uma filial, um desdobramento administrativo da General Motors americana, situado nestas nobres terras de Ibirapitanga - uma pessoa jurídica, diversa da matriz original, pronta para atender ao mercado local, em suas peculiaridades. 

2.2) Não se trata de uma multinacional, como querem dizer os sociólogos, em sua maioria amparados pela falaciosa teoria da exploração, há muito refutada por Böhm-Bawerk e solene ignorada nas nossas alienantes academias tupiniquins - multinacional, em direito, implica dizer que uma empresa é de propriedade pública, de propriedade de vários estados diferentes, em regime de consórcio, com o intuito de atender a uma necessidade pública regional, estratégica para a integração de um bloco econômico regional; e nesse ponto, o argumento dos sociólogos é falacioso por si mesmo, por ser ideológico e vazio de conteúdo, sem sustentação fático-probatória. 

2.3) Toda filial, repetimos, é uma pessoa autônoma capaz, no mundo jurídico, de contrair direitos e obrigações - e a atividade empresária de uma filial é diferente da matriz, por si mesma. Tanto é verdade que elas guardam relação de autonomia entre elas, pois a filial produz conhecimento próprio e possui o conhecimento natural do mercado local, pois conhece bem o mercado de oferta e demanda, em suas circunstâncias locais - o que traz, do ponto de vista de quem dirige o grupo econômico, dados relevantes para traçar uma melhor estratégia de modo a tornar a empresa mais rentavel ou menos custosa do ponto de vista administrativo, haja visto que, em cada país, as empresas exploram as diferentes vantagens comparativas locais, para poder se aperfeiçoar e para poder servir a seus consumidores, de tal modo que isso favorece a integração dos dois povos: a do povo que exporta o serviço e a do povo que o recebe. 

3) Comércio é também compartilhar cultura, um caminho válido e sadio de aproximação -  e esses bons planos, traçados na esfera privada, fortalecem o capital moral da empresa, a longo prazo, em termos de credibilidade e bom nome da marca. O fundamento do direito público está em servir, regendo, a quem bem serve - não usurpar, trair aquilo que está bem constituído naturalmente.

4) Filiais fazem parte de um grupo econômico complexo, que investe em outros países para poder não só atender a demanda local, bem como ajudar a suprir a matriz naquilo em que ela não pode produzir por si mesma ou porque, no país da sede, não há meios possíveis que incentivem a produção de bens em massa para o atendimento de certas demandas em específico (os fatos geradores desse problema são vários: clima, câmbio, tributos, leis inconstitucionais de cunho intervencionista etc). Além disso, as filiais de uma corporação são a base do comércio internacional e da integração entre os povos - são o investimento externo traduzido em termos concretos, práticos. 

5) É claro que empresas como Vale e Petrobrás, que foram fundadas por brasileiros, são mais comprometidas com o progresso nacional do que as filiais estrangeiras, pois os brasileiros que tomam o país como um lar conhecem melhor as nuances deste país que os demais povos aqui instalados, por meio da imigração. Os brasileiros (seu povo e suas empresas) conhecem melhor o terreno e podem traçar estratégias melhores para atender a demanda local, isso num primeiro momento - trata-se de uma vantagem comparativa que temos a partir do fato do nascimento. 

6) Com o tempo, e com o legado e a experiência acumulados, advinda dos brasileiros que colaboram atualmente ou que já colaboraram com a ativdade empresarial das filiais estrangeiras no passado, a multinacional passa a ser tão relevante quanto a empresa nativa, pois ela adquiriu conhecimento próprio, desenvolveu capital humano próprio, e é capaz de igualmente bem servir às necessidades das pessoas residentes do Brasil, de tal modo que pode ser tomada como uma empresa tão brasileira quanto a que é nativa. A competição econômica das empresas favorece o senso de nacionidade, pois beneficia o consumidor e fortalece a integração nacional, advindos da integração moral que se dá entre as pessoas e as instituições.

7) Este argumento reforça ainda mais a tese de capitalização moral, que eu usei na questão do futebol. Isso fortalece ainda mais os argumentos da teoria da nacionidade, que por ora sustento.

Qualquer recurso é estratégico e capital, de modo a tomar o país como um lar


1) Petróleo é um recurso, um hidrocarboneto. Ele não é uma ideologia.

2) Quem toma o país como se fosse uma religião faz do Estado um agente empresário, pois os recursos estratégicos são reduzidos a uma ideologia. A ideologia despreza as pessoas - ela as usa de modo a se manter no poder a todo e qualquer custo, pois conserva o que convém dissociado da verdade, que é Cristo.

3) Para se explorar os recursos estratégicos da pátria, as pessoas devem empreender, de modo a servir bem seus semelhantes, ao se tomar o país como se fosse um lar - e os recursos da pátria (natureza, clima, terra, mar, fauna, pessoas, talentos) são todos estratégicos e capitais, de modo a que uma civilização seja edificada aqui.

As sementes estão começando a germinar


1) Quando você vê seus amigos e colegas falando as coisas da mesma forma como você apontou e descreveu, uma vez que isso é um verdadeiro retrato da realidade,  isso é um ótimo sinal: sinal de que está se germinando uma verdadeira consciência de que o país está sendo tomado como um lar e não como religião, coisa que tem ocorrido desde que a monarquia caiu. 

2) Meus amigos sabem o que devem amar - que é Cristo, a missão que Ele nos confiou desde Ourique e os nossos príncipes - e o que devem rejeitar -  os marxistas e os conservantistas, sejam eles republicanos ou os que rejeitam a autoridade da esposa de Cristo, a Santa Madre Igreja Católica.

3) Agora, é só compilar as idéias no livro e deixar que o nacionismo atinja quem não é freqüentador deste perfil e que venha a mim conversar comigo.

4) Ainda que eventualmente me ausente do facebook, seja para estar descansando, seja por conta de estar na missa, o nacionismo será fortemente pregado pelos bons amigos Vito Pascaretta, Arthur Benderoth von Karvalhostein, Sara Rozante e Rodrigo Cesar Banhara. Ou seja, para os conservantistas não têm descanso. 

Obrigado, meu Deus, por santificar o meu trabalho!

Conselhos a quem quer me adicionar como amigo no facebook


Conselhos para quem quer me adicionar como amigo:

1) Se meu nome aparece como sugestão de amigo no facebook, não me adicione por força disso. Visite meu perfil, acompanhe minhas postagens e teça comentários pertinentes, inbox, a tudo aquilo que falo. Pois amizade em rede social é algo muito sério para mim - e eu detesto ser tratado como banana na feíra. Só vou te adicionar se eu sentir que você realmente, de fato, merece. Pois não quero número - eu quero gente qualificada me ouvindo.

2) Se um contato em comum me indicou, diga-me quem foi que te indicou a mim. Se julgar necessário, posso fazer uma conversa a três.

3) Se eu pegar você tendo o famigerado pano de chão da república na sua foto de perfil, já parto do pressuposto de que você é apátrida. Não vou te adicionar. Esqueça!

4) Se você ficar falando bobagem sobre Nossa Senhora, sobre os Papas ou sobre  a Igreja Católica, você estará bloqueado. Não admito conservantistas.

5) Se você disser que monarquia é atraso ou que a monarquia está morta, eu te boto pra fora.

Sobre a flexibilidade do movimento conservantista


1) A questão de o conservantismo ser de esquerda tem referencial: se é para salvar essa república, que dá causa para se conservar o que convém dissociado da verdade que se dá em Cristo, isso é conservantismo, no sentido original do termo. Exemplo disso é o movimento pro-impeachment de Dilma, que começou em 15 de novembro, em dia de GOLPE.

2) Por outro lado, há os que querem conservar, por conveniência, as conseqüências cancerosas desse conservantismo original - e esse conservantismo é metastático. Exemplo disso são os eleitores do bolsa-família.

3) Seja no seu sentido original (erradamente chamado de "direita"), seja no seu sentido metastático, qualificado (extrema esquerda), o  conservantismo é um esquerdireitismo.

4) Quem se disser "conservador" conservando esta falsa ordem, pode ter certeza de que ele é um esquerdista, pois toma o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Logo, um apátrida.

5) O que está havendo neste país é uma luta de classes entre apátridas: os originalistas contra os que decorrem da metástase da pseudo-ordem republicana. 

6) Trata-se de dois projetos de poder totalitários entrando em choque - dessa luta, não nascerá uma pátria grande e nem uma grande pátria, mas uma dominação a nível continental e cosmopolitano, fundada na idéia de que o Estado é religião do Foro de São Paulo e que o "país" - que é o conjunto de países que fazem da parte da América do Sul - deve ser tomado como se fosse religião. E isso leva as coisas para o nada, para a morte.

Huttington está errado!


1) No planeta, em geral, está havendo um choque de civilizações

2) No Brasil, em particular, está havendo um choque de dois projetos de dominação, que nos negam o direito de fincar uma civilização nestas terras.

Enfim, Huttington está errado!

Conservantismo é cultura de proliferação de bactérias


1) Mais do que os esquerdistas, os conservantistas são os piores inimigos do Brasil, pois eles preparam o terreno para os comunistas prosperarem. 

2) Os comunistas são as bactérias e os conservantistas são a cultura usada para elas prosperarem e proliferarem - para matar os comunistas de inanição, é preciso combater os conservantistas com tenacidade.