1) Há quem diga que a nacionalidade é vínculo com um país, mas isto está errado.
2) Quando eu tomo um país como um lar em Cristo, posso igualmente tomar outros neste fundamento, desde que eu me sinta em casa neste país e desde que não me façam tomá-lo como se fosse religião, de modo a estar fora da conformidade com o todo que vem de Deus.
3) Existem duas formas de se tomar um país: ou como um lar, coisa que se dá em Cristo, ou como religião, de tal forma a que isso nos afaste da conformidade com o todo que se dá em Cristo.
4) Quando as autoridades colaboram de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo, temos a nacionalidade a serviço da nacionidade - nela, os cidadãos estão sempre vigilantes e confiam na honestidade das autoridades, dado que são tão tementes a Deus quanto seus cidadãos.
5) Quando as autoridades agem fundadas numa sabedoria humana dissociada da divina, nós temos um país tomado como se fosse religião. Nele, o Estado se confunde com a nação e acaba estrangulando e consumindo todas as forças morais e econômicas da pátria tomada como um lar até não sobrar nada. A nacionalidade, enquanto produto ideológico de uma cultura de país tomado como se fosse religião, só gera apátridas.
6) Se você não for eternamente vigilante, as autoridades deixarão de prestar louvores a Deus e buscarão trair todos os fundamentos que nos levam a tomar o país como um lar: em Cristo Jesus.
7) A nacionalidade é por onde se mede a minha relação com as autoridades com o país em que me encontro. Se elas colaboram, de modo a que eu tome o país como um lar, então eu sou livre e me torno um patriota; se eles tomam o país como se fosse religião, então eu sou um escravo e sou um apátrida.