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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Língua culta não é sinônimo de cultismo

1) Uma língua culta é aquela cuja forma e sintaxe servem de modo a nos levar para a verdade, que se dá em Cristo. Uma língua derivada de homens cultivados faz da beleza em sua forma e sintaxe um meio de se promover a verdade.

2) Cultismo é elevar o formalismo da correção gramatical até as últimas conseqüências - isso é fazer da língua uma crença de livro, dado que a razão de escrever será elevada a uma busca da arte pela arte, cujo fim só será vão.

3) O cultismo dá causa a um ocultismo, a uma linguagem empolada, hermética, que dá causa à gnose, desserviço à verdade. O academicismo marxista se caracteriza pela linguagem empolada e difícil de ser compreendida.

4) Uma língua culta não pede correção gramatical ditatorial, mas construções adequadas, feitas de tal forma a que as pessoas entendam e captem a sua mensagem de escritor de maneira clara.

5) Livros que eram suficientemente claros 200 anos atrás deixam de ser claros a partir do momento em que as pessoas deixam de ver a língua como um meio sagrado, de modo a que a democracia dos mortos seja preservada pelos vivos e por quem virá depois.

6) A língua, quando é tomada como um elemento de uma nação tomada como se fosse religião, vai perdendo sua ligação com algo concreto que lhe deu origem, de tal forma a se tornar um espectro de língua, hermeticamente fechada, dando causa a que o erro seja semeado e a mentira sejam cultivados como se fossem verdade. A constante entropia é uma conseqüência das políticas nacionalistas, onde o ensino é feito de tal forma a agradar os interesses do governo ou da sabedoria humana dos gramáticos, que é dissociada da divina

6) Para se fazer frente à entropia, é necessário que se readeqüe as formas, de modo a não fugir da verdade que se dá em Cristo. O dia em que a cultura de país tomado como se fosse religião for abolida, de modo a dar causa a uma cultura de país tomado como se fosse um lar, o que haverá é distribuição sistemática de escolas de gramática, de tal forma a que se estude constantemente formas adequadas de tal forma a se preservar a tradição antiga, sem destruí-la, e adequá-la às novas gerações, de tal forma a que a forma boa de 200 anos atrás seja ainda boa, pois ela serve a Deus. Isso é pois uma forma de se distribuir cultura.

7) Forma pela forma, causa da língua empolada, é exibicionismo odioso - e isso deve ser descartado.

O descarte pelo descarte é conseqüência da inovação pela inovação


1) Há quem me pergunte: não seria sensato que as coisas fossem todas descartadas?

2) O descarte sistemático impessoaliza o uso - e quando se impessoaliza o uso a gente simplesmente não avalia o valor intrínseco às coisas, seja pela qualidade contida num livro, seja pela circunstância pela qual esta coisa foi usada, de tal modo a nos evocar uma boa memória, como a santidade de quem usou esta coisa. Enfim, o uso impessoalizado faz com que os homens sejam substituídos uns pelos outros, o que faz com que sua vivência e sua experiência sejam descartadas, o que é desumano.

3) Enfim, o uso e a destinação das coisas deve ser conforme o todo que Deus, de tal forma a que busquemos a vida eterna. As coisas devem ser buscadas de modo a que isso nos leve à santidade e à promoção do que é benigno - o melhor meio será buscado e, para isso, os homens escolhem e a apreciam as coisa de modo livre, desde que não percam a noção daquilo que é conforme o todo. 

4) Algumas coisas vão a descarte porque é improdutivo usar. As coisas não podem ir a descarte por mero descarte, pois isso é valorizar a inovação pela inovação, coisa derivada de uma ordem que depende do modismo e do sensacionalismo para poder prosperar, dado que isso se funda no amor ao dinheiro e à falsa verdade de que o dinheiro chama dinheiro. 

5) Os maiores amigos do progresso não são os inovadores, mas os que readequam as coisas, de tal modo a que elas nos dêem causa a estarmos em conformidade com o todo que vem de Deus. Valorizar relíquias é estar constantemente lembrando de algo bom; é reciclar e dar nova destinação às coisas, de tal modo a atualizar a nossa santa tradição. É reciclagem que dá causa à atualização da mensagem de Cristo, pois nós aceitamos o pecador que venceu o pecado e que nos deu um valioso exemplo de santidade para nós. Não é sensato descartar as coisas, sob pena de sacrilégio.

5.1) Um escritor de nosso tempo que tenha produzido coisas santas em seu laptop terá seu laptop tomado como se fosse relíquia. E isso vai acabar gerando um ramo tecnológico mais condizente ao cristianismo, de tal modo a que as coisas durem e não tenham o seu uso impessoalizado, de tal modo a que esqueçamos Cristo.

O mercado de segunda mão nasce da tolerância constante ao pecador, mas não ao pecado


1) O maior exemplo de uma ordem fundada na liberdade que se dá em Cristo está o fato de que aceitamos o pecador, mas não o pecado. Se aceitamos o pecador, nós aceitamos fazer trocas de modo a adquirir bens que pertenceram ao pecador.

2) No mundo dos serviços, nós compramos coisas usadas por outras pessoas e as revendemos de segunda mão para quem precisar delas. Essas coisas usadas estão marcados pela mancha do pecado original do pecador, do primeiro usuário. 

3) Quem é marcado pelo pecado original usa as coisas - e do uso constante das coisas, nós notamos vícios decorrentes do uso. Isso é natural e não tem como fugir disso.

4) Quem compra coisa usada compra coisa viciada - agora, é preciso tomar cuidado para que o vício decorrente do uso não seja feito de tal forma a que isso nos afaste da conformidade com o todo que vem de Deus, dado que esse tipo coisa se caracteriza pelo conflito que se dá com o nosso vizinho, com o nosso semelhante, ou com alguém do próprio sangue.

5) Odiar o pecador é ser contra o livre mercado, sobretudo o mercado de artigos de segunda mão, que é tão importante quanto o mercado de primeira mão.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Relato de uma crise

1) O governo socialista espanhol de Jose Rodrigues Zapatero e os Bancos deram crédito para pessoas que ganhavam em média cerca de 1000€/mês. 

2) Estas pessoas pensaram que estavam RICAS e começaram a comprar e a comprar desordenadamente, como se não houvesse amanhã. Estes mesmos assalariados chegaram a comprar casas e apartamentos recorrendo a hipotecas absurdas, pois ninguém lia as letras pequenas dos contratos. 

3) Quando a crise chegou, mais de 6 milhões de pessoas perderam seus empregos, gerando a inadimplência, um caos em termos de ordem pública . 

4) Os desempregados metidos a milionários já não podiam pagar suas hipotecas e os bancos começaram a executar ações de despejo. 

5) Um detalhe aterrador é que, mesmo após entregar a casa ao banco, o ex-próprietário, além de ficar com o nome sujo, ficava também com a dívida da hipoteca, pois esta ficava gravada permanentemente em razão do direito de seqüela, e ela não se extingue enquanto a dívida não for quitada - como a hipoteca é astronômica, a dívida se torna impagável. 

6) Toda a alegria neste caso é ilusão - você pode comprar hoje, mesmo sem ter o dinheiro pra pagar, mas pagar pelo que foi avençado já é outra história.

Fortunatta Rebollla

Ver também:


A concentração bancária nasce da perversão da confiança:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com.br/2014/10/a-concentracao-bancaria-nasce-da.html

Como se deu o processo de descristianização das instituições bancárias?
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com.br/2015/10/como-se-deu-o-processo-de.html

O marxismo vive dos rótulos, das formas sem conteúdo


1) Um rótulo é uma abstração generalizante, feita de modo a ridicularizar uma pessoa, um povo, uma região, uma raça ou uma nação. O rótulo só tem forma - ela não possui um conteúdo definido. A falta de conteúdo definido deriva da concepção liberal de que todos têm a sua própria verdade ou de que não existe verdade nenhuma.

2) O marxismo, por ser vazio de verdade, ele é só um líquido que se molda à forma do recipiente. E essa liqüidez é derivada da mentalidade modernista, libertária, que busca se libertar da liberdade que se dá em Cristo. Do calor da guerra e da pressão política, que são constantes e em condições ideais, esse líqüido se evapora e se torna uma violenta explosão, onde os gases são liberados numa forma violenta de anarquia, pois tudo o que é sólido se desmancha no ar.

3) Enfim, o marxismo é preconceituoso, rebaixa a dignidade das pessoas, toma o mau por bom e transforma o bom em ruim e mata o senso de se tomar o país como um lar. O mundo, até onde a vista alcançar, é sua religião e o planeta Terra  não parece ser o bastante para ele.

4) A melhor forma de se proteger do comunismo é converter o gasoso em sólido novamente. Pois é na solidez dos valores de Cristo que conseguimos converter esse mal em algo bom, pois a metafísica de Deus é superior à física dos homens, que é movida por uma sabedoria humana dissociada da divina.

5) Enfim, para se entender a química (ou seria alquimia?) da política, há que se entender a mentalidade revolucionária e combatê-la.

Das funestas consqüências do abandono do Direito Natural


1) Há quem me pergunte: "quais são as conseqüências para humanidade quando os juristas resolvem valorizar o positivismo jurídico de tal forma a deixar de lado o Direito Natural"?

2) As conseqüências são tenebrosas, funestas: esses juristas acabam criando uma falsa concepção de Direito Natural, onde buscam uma ordem natural fundada na humanidade, a partir da falsa concepção de que Homem é o próprio Deus e não a imagem e semelhança de Deus, a essência de uma criatura. 

3) Essa concepção se baseia no fato de que lei escrita é panacéia, lei eficaz que resolve tudo. Enfim, a salvação se confundirá com salvacionismo, dando causa a instabilidade geral das coisas, onde nada é permanente e tudo muda ao sabor das paixões mundanas, já que a sociedade é luta de classes. Esses juristas acham que conhecendo a mente humana e sua alma já seria o suficiente para se explicar a verdade e explicar todas as coisas através dela. 

4) Isso é gnose. Há certos aspectos da alma humana que só podem ser conhecidos se respeitados os mistérios que norteiam a sagrada criação divina, causa da constituição de tudo o que é conforme o todo de Deus. 

5) Como o Direito Natural é fruto de uma Constituição que se dá na carne, ele deve observar esses mistérios, decorrentes da revelação divina - e o que decorre de Deus não deve ser traído nunca.

6) Enfim, o Direito Natural abrange o seguinte princípio e mandamento: não haverá traição àquilo que é conforme o todo que vem de Deus. Pois fora de Deus não há salvação, mas destruição. Sabedoria humana dissociada da divina serve caos e retrocesso, em nome da ordem e do progresso.

A USP, segundo este carioca que vos fala


1) Há quem chame a USP de ushp (os cariocas assim a chamam - e eu, é claro, sou carioca, mas não idiota)

2) A ushp não é uísque, mas vive tendo sempre chopada. E os baderneiros da USP, os psicopatas, vivem sempre chapados.

3) A ushp não é whip, mas apóia um partido que quer ter o poder absoluto sobre tudo e todos. O chicote na mão é a lei e o Lula é o rei.

4) a ushp não é witch e nem é a bruxa do 71. Mas a bruxa rola solta na instituição, cujo ensino é dirigido por quem, na mesma qualidade, comete o crime do 171.

5) Enfim, o PT fode o país, sem cUSHP