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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Comentários sobre o que aconteceu no Rio nas eleições de 2014


1) Pessoas que votam em Freixo tendem a escolher seus presidentes baseados na idéia de que eles vão salvar a pátria ou o estado. Salvacionismo é um sintoma muito grave de que o país é tomado como se fosse religião, causa de apatria sistemática.

2) A idéia do homem forte e do salvacionismo estão no imaginário do povo de uma maneira muito arraigada. Isso é uma coisa que precisa ser varrida da consciência nacional já, de tal modo a que possamos tomar o Brasil, como um lar em Cristo.

3) Essa idéia está tão distribuída que tanto o positivismo quanto o comunismo comungam da mesma tradição autoritária - e não é à toa que surgem Bolsonaros eleitos nas mesmas eleições em que frouxos morais, como o Freixo, são eleitos.. Principalmente se partir de um povo que renegou sua herança de Capital do Império, como o carioca.

4) O PSOL, o velho PT, é herdeiro vivo dessa tradição salvacionista. Eles não passam de uma máscara, de uma hipocrisia, pois dão causa a que o PT nefasto, gramsciano, tome de vez o poder para todo o sempre.

5) O analista eleitoral, para estudar o caso do Rio, precisa ser um psicanalista eleitoral. Talvez o  meu amigo Eduardo Bisotto não explique isso - talvez Freud consiga.

A candidatura vem do branco de Cristo, que é puro, e não da folha de papel, que aceita qualquer coisa

1) Se candidato vem de candura, então o branco deve vir da pureza de Cristo, que não tinha pecado nenhum. Todo cristão que se candidata a um cargo político deve agir de tal forma a que o verdadeiro cristão veja nele Cristo, em vez de Barrabás. E quem vê Cristo nesse candidato deve distribuir Cristo a quem deve escolher com base na idéia de se tomar o país como um lar em Cristo.

2) Nós sempre lembramos da Cruz, pois ela nos ensina que uma injustiça foi praticada lá atrás - e essa lembrança é repetida sistematicamente até tornar-se atemporal, que deve ser lembrada por séculos e séculos, não importa o tempo, a circunstância e o lugar. Jesus foi preterido por Barrabás, pois foi condenado pelo povo guiado pelos fariseus - eis aí na Bíblia o prenúncio da democracia moderna, pós-Revolução Francesa. 

3) Quando se tem o hábito sistemático de se conservar a memória da dor de Cristo em nós e entre nós, que edificou uma civilização inteira, nós temos a chance de voltar no tempo e corrigir a injustiça, reescrevendo assim a História, pois o candidato sério deve ser visto como Cristo, que deve ser escolhido no lugar de Barrabás, pois já se sabe que Ele de antemão morreu para nos salvar.

4) Se Jesus for preterido, nós atualizamos a nossa estupidez e nos tornamos excomungados - enfim, nós predestinamos nossa alma para o inferno. Se não houver arrependimento, é para o fogo eterno que iremos.

O vácuo demográfico começa pelo vácuo no imaginário

1) Apátridas não fundam nações, pois nacionidade não se funda na desordem.

2) Apátridas geram vácuos demográficos - ainda que não sejam físicos, eles são imaginários.

3) É do vácuo que se dá no imaginário que se prepara o caminho para o vácuo demográfico, pois a apatria gera totalitarismo, causa de genocídio.

Dos dois tipos de apátridas

1) Há dois tipos de apátridas: os que renegam a sua herança e os que edificam heranças malditas.

2) Os cariocas são apátridas porque renegam a sua herança de capital do Império do Brasil.

3) Os mineiros são apátridas porque tomam como referência de mineirice a inconfidência mineira, que é a gênese da apatria sistemática que se dá na República. Pois isso foi tornado feriado fake, história fabricada.

Consideração sobre as falsas nacionidades estaduais


1) Quem toma a inconfidência mineira como base para a sua "nacionidade estadual" se predestina a ser apátrida.

2) Quando essa "nacionidade estadual" se transborda para o país inteiro, através de histórias inventadas e feriados fakes, a apatria será sistemática.

3) Eis aí a razão pela qual Minas se condenou ao votar no Pimentel. A condenação, na verdade, se dá desde a origem.

4) Se mineiro é quem come quieto, então é pouco confiável, se levarmos em consideração a sua história.

Uma análise política


1) Quando se consegue 6500 votos, um pequeno vilarejo medieval conhece você. Logo, você conhece seus eleitores.

2) 20 mil, um pequeno município

3) 100 mil, uma cidade de porte razoável

4) 1 milhão, uma cidade média, do porte de Campinas

5) 5 milhões, um Estado.

6) 50 milhões, alguns Estados

7) 100 milhões de votos, uma parte do país está com você (metade dele está contigo)

8) Quanto mais você servir bem a quem você conhece e confia, mais gente confiará em você.

9) Não se preocupe com quem te jura apoio e te trai na última hora - pois eleitor assim é incapaz. Preocupe-se em permanecer leal e íntegro aos que são capazes de honrar a palavra dada. Pois eleição é compromisso.

10) A melhor forma de quantificar a lealdade, de modo a assumir uma cadeira no legislativo, é apurando realmente quem está contigo. Ou seja, quando você diz algo relevante, você logo saberá quanto são realmente os capazes de ouvir o que você tem a dizer e assimilar aquilo que você realmente falou de sensato - você verá isso pela reação da platéia, pois amigo é quem ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por fundamento Jesus Cristo - se você se candidata tendo por fundamento Cristo, seu eleitor é quem escolhe quem serve bem a Cristo. Foi agindo dessa forma que procurei pautar as minhas escolhas de deputado federal e estadual. Enfim, sou de fato uma ilha de consciência em meio a esse oceano pacífico de inconsciência e estupidez, como sempre me chamaram aqui no Facebook.

11) Quando existe uma forte, ardente demanda pelo que você faz, é porque seu trabalho é relevante para quem necessita dele. O seu encargo de ser leal e honrar a palavra dada aumenta; em troca disso, aumenta a sua autoridade - sua capacidade de fazer boas coisas fundadas em bom direito, coisa que se dá na carne.

12) Ainda que você morra, prepare seu herdeiro para honrar e servir àqueles que serve. Um bom capital político, um bom rebanho de eleitores fiéis àquilo que você fala, fundado na palavra de Deus, é uma herança que não pode ser desprezada. Pois a dimensão política das causas eternas vai além da mera existência individual.

13) Um bom deputado é um microcosmos da monarquia; um mau deputado, microcosmos da tirania. Bons deputados eleitos de maneira sistemática, uma boa democracia, pautada na tradição de bem servir, fundada na aristocracia; maus deputados eleitos de maneira sistemática, sociedade de massas, o Estado se confunde com a nação, que é tomada como se fosse religião, fora da conformidade com o todo de Deus. O que é a democracia atual senão tirania distribuída, tirania em massa regida por muitos tiranos, enganando o povo de modo a ter poder absoluto sobre tudo e todos, fora da conformidade com o todo que vem de Deus?

14) Enfim, enxerguemos pelo lado bom: na circunstância paulista, o prof Hermes Rodrigues Nery foi considerado servo servos de Deus para 6500 pessoas. Se um bom deputado é um microcosmos da monarquia, ele seria um bom rei para 6500 pessoas. E isso não é algo desprezível.

15) Se ele pudesse receber votos do país inteiro, dado que a causa é nacional, por ser conforme o todo de Deus, uns 50 mil votos ele provavelmente teria (digo isso de modo chutado, quase irresponsavelmente). E isso não é algo que se possa desprezar.

16) Um pequeno país já o ouve, pois a verdadeira ordem se funda naqueles que podem e devem ouvir e seguir quem é conforme o todo de Deus.

17) Como falei, nós somos bem poucos, quase ínfimos. Nós temos mais do que um exército de cinco reis mouros para enfrentar: a horda a ser enfrentada, que toma o país como religião fora da conformidade com o todo, é infinitamente maior do que isso, mas a vitória em Cristo está garantida, se formos seguir o exemplo de el-rei D. Afonso Henriques, pois ele fundou uma nação em Cristo e assim nossa história começou. Pois para Deus nada é impossível.

18) O fato é que o processo de conversão da tribo para civitas será longo, gradual - será doloroso, mas seguro, se for feito dentro da conformidade com o todo que vem de Deus.

19) Ainda estamos no nível da tribo - até termos uma cidade dos homens que se sirva de espelho da cidade de Deus para o mundo de modo a influenciar outras cidades dos homens, o trabalho vai ser longo.

20) A verdade é que homens do escol do professor Hermes Rodrigues Nery valem mais do que vários Bolsonaros distribuídos pelo país afora.

domingo, 5 de outubro de 2014

Como lidar com apátridas


Há quem me pergunte:

"O que devemos dizer a alguém movido pela apatria?"

Eu respondo:

1) Esses que são apátridas possuem o coração duro como pedra. Só a espada do Espírito Santo para transformar em carne um coração de pedra.

2) Mas não basta orar: é preciso vigiar. Se pegarem em armas contra nós, devemos estar prontos para a defesa. E a melhor defesa é atacar a ordem que edifica a apatria: a república, qualificada nesse maldito comunismo.

3) Quando se mata apátrida, você não está matando brasileiro, coisa que ele nunca foi; na verdade, o que se mata é espectro de brasileiro - e esse vai perecer no fogo eterno, pois é incapaz de sentir remorso por seus pecados. Por isso, não confundam brasileiros com os apátridas.

3) Se o país nasceu em contexto de cruzada, ele será reconquistado em contexto de cruzada.

4) Neste sentido, trata-se de guerra justa. E uma cruzada contra os apátridas se faz necessária. Pois o eleitor que vota em psicopata é tão psicopata quanto, pois legitima as ações de uma quadrilha.