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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Da responsabilidade da 21º Província, neste contexto de cativeiro republicano


1) O Olavo tem razão quando diz aos monarquistas para se arrependerem de seus pecados contra o Império, pois nenhum povo ou civilização subjugada consegue se recuperar sem um longo e doloroso exame de consciência.

2) Se os judeus no cativeiro da Babilônia fizeram e, com a graça de Deus, conseguiram impedir Nabucodonosor de praticar um genocídio, e convenceram Ciro de fazê-los retornar, por que não pode os poucos brasileiros decentes que ainda restam fazer o mesmo? Tal dever e responsabilidade de examiná-los deve recair ainda mais sobre essa 21º província que somos todos nós, nesta época de cativeiro franco-republicano.

3) Eis uma peça que narra o drama dos judeus no tempo do cativeiro da babilônia. A dor deles também é nossa, nas nossas circunstâncias de hoje: http://adf.ly/rlCxa

(Tiago Barreira)

Fundamentos bíblicos da aliança do altar com o trono


1) Eis aqui duas postagens que exemplificam o efeito imediato da aliança do altar com o trono: a humildade do governante.

2) A humildade dá causa à sabedoria conforme o todo de Deus. É com base nessa humildade que nasce a justiça conforme o todo, que rege e serve.

3) Um pai de muitos humilde distribui essa humildade aos súditos que estão debaixo de sua proteção, pois é um dar sistematicamente aquilo que é de direito para o povo que sempre dá a César o que é César e a Deus o que é de Deus.

Passagem 1: http://adf.ly/rl9mw

Passagem 2: http://adf.ly/rl9p1

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A trindade é um sistema

1) A trindade é a unidade fundada em três pessoas. Logo, é um sistema.

2) Para a trindade ser verdadeira e ser conforme o todo, as três pessoas precisam desempenhar bem seus papéis e precisam atuar de boa vontade, de modo a que o verbo divino se manifeste e comece a edificar as coisas em conformidade com o todo. Essa colaboração permanente é a causa que alimenta o movimento perpétuo do verbo divino.

3) Quando se perde a noção de que a trindade é um sistema, as pessoas tenderão a enxergar a trindade como uma árvore oca e vazia. Tenderão a ver a trindade como uma mera unidade formal, uma coleção onde qualquer verdade pode ser colocada nela, a gosto do freguês.

4) E se ela fosse uma mera unidade formal, então ela estaria avessa à verdade divina, que determina que as três pessoas da unidade devem trabalham juntas, para o bem das coisas que este edificou, de modo a salvar os homens do pecado original.

5) Todo monarquianismo necessita de solas, de modo a se fechar para a verdade, que se dá em Deus.

A reta tradição é sistemática

1) Houve quem dissesse esta frase: "Art for art's sake is an empty phrase. Art is for the sake of truth, art is for the good and the beautiful -- that's the faith I am in searching for"

2) Se a busca da arte pela arte leva a uma fé vazia, a mesma coisa se dá quando se busca o respeito à tradição pela tradição, dissociada da sua razão de ser: a verdade em Cristo.

3) A tradição pela tradição é a sola fide sistemática - e fé sistemática sem obra é fé morta sistemática.

4) A reta tradição é um sistema, onde pai, filho e o espírito santo trabalham de maneira coordenada, de modo a que o verbo divino entre em constante movimento, de modo perpétuo.

5) Todo bom sistema para funcionar necessita que seus elementos trabalhem bem e de boa vontade, de modo a dizer sistematicamente sim àquilo que Deus estabeleceu para nós.

6) Quando não se enxerga os elementos do sistema, que são as pessoas, a visão não será a de um sistema que é conforme o todo, mas de uma mera forma que se opera em três modos distintos. E isso é só uma descrição aparente e vazia da reta tradição, que mata a essência do verbo divino sistematicamente.

7) Tudo na vida é sistema. Para se beber da reta tradição, chá e xícara precisam ter seu papel de modo bem definidos, de modo a que possam alimentar quem se serve dele.

8) Quando se confunde chá com a xícara, o fim será inútil e fora da conformidade com o todo

A boa vontade nasce do constante sim a Deus


1) A boa vontade nasce do sim constante a Deus.

2) Esse sim constante a Deus busca formas adequadas, de modo a atender a esse chamado, de modo a pregar a verdade, que se dá em Cristo.

3) Todas as formas são possíveis, desde que atendam a um fim bom e necessário e que nos leve a admirar a grandeza de Cristo, que se operou através do meu sim a Ele. E esse meu sim é o exemplo que deve ser distribuído a todo o povo sistematicamente. Eis aí o fundamento da verdadeira autoridade, fonte verdadeira do prestígio.

4) O verdadeiro princípio da instrumentalidade das formas nasce dessa conformidade com o todo.

5) Ainda que a lei dos homens prescreva uma forma fora da conformidade com o todo de Deus, esta forma não pode e não deve ser usada, pois viola a lei natural, já que ela nos afasta da amizade com Deus. São as formas jurídicas anti-éticas, pois da árvore envenenada da lei pervertida virão atos jurídicos pervertidos, que são os frutos dessa lei.

6) Exemplo disso são os casos em que a lei me força a pagar por um tributo de modo a custear o assistencialismo governamental. Ela perverte a caridade. E há casos em que a lei torna a esmola ilegal, de modo a haver mais dinheiro para o governo através da tributação.

7) Esta lei é inconstitucional, imoral e corrupta. Por isso, não deve ser obedecida.

O sabelianismo pode se tornar ateísmo sistemático e militante


1) Um modo é uma forma. É forma pela qual determinado ato é praticado.

2) Atos são praticados por pessoas. E isso decorre de uma vontade - e essa vontade é executada através de um modo adequado e conforme o todo.

3) Se as três pessoas fossem três modos, como poderia o verbo divino falar, já que não há pessoa com vontade soberana para proclamar a verdade e modos adequados de como se mostrar essa verdade, como através da exposição de parábolas, feita por Jesus Cristo?

4) Se não há pessoa, então não há Deus. E a essência divina é manifestada em três pessoas: o pai, o filho e o espírito santo.

5) Enfim, o sabelianismo é uma forma engenhosa e sofisticada de ateísmo. E ele pode se tornar ateísmo militante. E isso é altamente destrutivo para a pátria do Céu.

Como funciona um cofre - introdução ao estudo da hermenêutica


1) Se hermenêutica é um cofre, então que ele sirva tal como são os cofres: eles devem ser abertos à verdade, que é um tesouro do céu, e fechados, de modo a proteger esse tesouro maravilhoso que está depositado nele.

2) Com o passar do tempo, esses tesouros se tornam dogmas, dada a tradição de segurança desse cofre.

3) A Igreja é o melhor banco que há. Não há dinamite que destrua esse cofre, pois Cristo disse que o mal não vai prevalecer sobre ela.

4) Quando se usa o cofre de maneira indevida, de modo a se guardar mentira, então toda tradição de conhecimento fundada na falsidade, ou no diabo tomado como se fosse um Deus, dará causa à gnose.

5) O direito positivista hoje é um dos maiores exemplos desse tipo de gnose. E ao invés de haver segurança jurídica, o que haverá é vulnerabilidade permanente, em função da constante passagem de várias cabeças legislantes nos três poderes: executivo, legislativo e judiciário. Basta que haja um ativismo judicial que tudo cai, pois todos eles têm sua própria verdade, seus próprios tesouros, seus próprios segredos e mistérios. Enfim, uma loucura, pois não haverá bem comum a ser compartilhado, gerido e administrado. O que haverá será rapinagem sistemática.

6) O estudo sistemático da teleologia do cofre é que dará margem ao bom entendimento da hermenêutica, de modo a se estar em conformidade com o todo de Cristo.