1) Uma cidade é uma federação de colônias, bairros.
2) Um estado é uma federação de cidades.
3) Uma região é uma federação de estados próximos com problemas em comum, cujas dificuldades transcendem as fronteiras, de modo a afetar uns aos outros.
4) O Brasil é uma federação das 5 regiões que constituem o país. E cada região tem suas próprias peculiaridades, onde o mero centralismo não é capaz de responder a estas graves demandas.
5) Para se tomar o país como um lar, a primeira coisa a se fazer é tomar a cidade como um lar e esta servir-se de modelo para que o estado seja tomado com um lar. E o estado deve servir-se de modelo para inspirar os outros estados a que tomem a região como um lar e essa região, por sua vez, deve servir-se de modelo para que o país como um todo seja tomado com um lar, através do sim das outras regiões à pátria fundada em Cristo, tendo por base a pátria no céu. É só através desse compartilhamento e comparação dos exemplos que aprendemos a tomar o país como se fosse um lar, no sentido natural do termo.
6) A necessidade de se tomar como um lar desde o pequeno ao grande lugar da pátria exige uma chefia de estado permanente. Tomando-se por referência o passado do País, temos a figura do Imperador, que em aliança do altar com o trono rege seu povo, sendo o servo dos servos de Deus, ao agir como o senhor ou o pai de muitos de seu povo.
7) Não dá para se pensar em federação sem se ter uma figura de referência, ao se tomar o país como um lar - e essa figura deve olhar sempre para o céu e servir a Cristo, dizendo sim de modo permanente a Ele, para o bem de seu povo. E ser Chefe de Estado implica dizer sim a Cristo o tempo todo sempre e nunca eventualmente, de 4 em 4 anos.
8) O verdadeiro federalismo decorre da reunião dos vários povos dispersos em suas localidades que, de maneira associada em torno do imperador - senhor comum a todas as províncias -, aprendem a dizer sim a Cristo, através do exemplo dele - e é com base nesse sim que aprendem a tomar sua localidade como um seu lar (e como um modelo para inspirar os outros estados a tomarem o país como um todo como um lar, quando houver novos territórios associados). Pois o modelo distribui a idéia de se tomar o país como um lar, ao se dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
9) Sem Cristo, não há subsídio para se gerir o bem comum local, muito menos distribuição de competência, de modo a bem responder a esse encargo.
10) Quem toma o país como um lar sabe que a constituição está na carne - e é dizendo-se sim sistematicamente a Cristo que as competências são repartidas, de modo a que as localidades prosperem, tendo na figura do Imperador o modelo perfeito de pai que rege seus filhos, com base no pai do céu. Pois antes de sermos brasileiros somos cidadãos da pátria do céu.
11) Levantar a bandeira do federalismo sem nacionidade é levantar a bandeira do federalismo elevado à figura de religião de Estado. O federalismo será falso, pois a sabedoria humana dissociada da divina, estabelecida na constituição escrita pelo homem, é quem discriminará as competências dos estados, da União, do distrito federal e dos municípios. E isso leva a conflitos e ao centralismo.
12) Nunca devemos colocar no altar da consagração uma constituição que está de costas para Deus, ainda mais escrita pelo homem.
13) A verdadeira constituição se dá na carne e se dá na lei natural, que é ditada da boca de Deus-Pai Todo-Poderoso, mestre de toda e incorruptível verdade. Quando se respeita a religião que nos liga à conformidade com o todo de Deus, não é preciso constituições escritas para se reger a terra. Basta que haja o juramento real e o sincero compromisso de que o Imperador não traia a Deus, na sua missão de servir seu povo regendo-o bem, em Cristo.
14) A única coisa de que se necessita é legislar de modo a que irmão não brigue contra irmão. E legislar é dizer o direito de modo a que este seja bem aplicado em Cristo Jesus.