Pesquisar este blog

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Da relação entre federalismo e nacionismo


1) Uma cidade é uma federação de colônias, bairros.

2) Um estado é uma federação de cidades.


3) Uma região é uma federação de estados próximos com problemas em comum, cujas dificuldades transcendem as fronteiras, de modo a afetar uns aos outros.


4) O Brasil é uma federação das 5 regiões que constituem o país. E cada região tem suas próprias peculiaridades, onde o mero centralismo não é capaz de responder a estas graves demandas.



5) Para se tomar o país como um lar, a primeira coisa a se fazer é tomar a cidade como um lar e esta servir-se de modelo para que o estado seja tomado com um lar. E o estado deve servir-se de modelo para inspirar os outros estados a que tomem a região como um lar e essa região, por sua vez, deve servir-se de modelo para que o país como um todo seja tomado com um lar, através do sim das outras regiões à pátria fundada em Cristo, tendo por base a pátria no céu. É só através desse compartilhamento e comparação dos exemplos que aprendemos a tomar o país como se fosse um lar, no sentido natural do termo.


6) A necessidade de se tomar como um lar desde o pequeno ao grande lugar da pátria exige uma chefia de estado permanente. Tomando-se por referência o passado do País, temos a figura do Imperador, que em aliança do altar com o trono rege seu povo, sendo o servo dos servos de Deus, ao agir como o senhor ou o pai de muitos de seu povo.

7) Não dá para se pensar em federação sem se ter uma figura de referência, ao se tomar o país como um lar - e essa figura deve olhar sempre para o céu e servir a Cristo, dizendo sim de modo permanente a Ele, para o bem de seu povo. E ser Chefe de Estado implica dizer sim a Cristo o tempo todo sempre e nunca eventualmente, de 4 em 4 anos.

8) O verdadeiro federalismo decorre da reunião dos vários povos dispersos em suas localidades que, de maneira associada em torno do imperador - senhor comum a todas as províncias -, aprendem a dizer sim a Cristo, através do exemplo dele - e é com base nesse sim que aprendem a tomar sua localidade como um seu lar (e como um modelo para inspirar os outros estados a tomarem o país como um todo como um lar, quando houver novos territórios associados). Pois o modelo distribui a idéia de se tomar o país como um lar, ao se dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

9) Sem Cristo, não há subsídio para se gerir o bem comum local, muito menos distribuição de competência, de modo a bem responder a esse encargo.

10) Quem toma o país como um lar sabe que a constituição está na carne - e é dizendo-se sim sistematicamente a Cristo que as competências são repartidas, de modo a que as localidades prosperem, tendo na figura do Imperador o modelo perfeito de pai que rege seus filhos, com base no pai do céu. Pois antes de sermos brasileiros somos cidadãos da pátria do céu.

11) Levantar a bandeira do federalismo sem nacionidade é levantar a bandeira do federalismo elevado à figura de religião de Estado. O federalismo será falso, pois a sabedoria humana dissociada da divina, estabelecida na constituição escrita pelo homem, é quem discriminará as competências dos estados, da União, do distrito federal e dos municípios. E isso leva a conflitos e ao centralismo.

12) Nunca devemos colocar no altar da consagração uma constituição que está de costas para Deus, ainda mais escrita pelo homem.

13) A verdadeira constituição se dá na carne e se dá na lei natural, que é ditada da boca de Deus-Pai Todo-Poderoso, mestre de toda e incorruptível verdade. Quando se respeita a religião que nos liga à conformidade com o todo de Deus, não é preciso constituições escritas para se reger a terra. Basta que haja o juramento real e o sincero compromisso de que o Imperador não traia a Deus, na sua missão de servir seu povo regendo-o bem, em Cristo. 

14) A única coisa de que se necessita é legislar de modo a que irmão não brigue contra irmão. E legislar é dizer o direito de modo a que este seja bem aplicado em Cristo Jesus.

sábado, 30 de agosto de 2014

A fortaleza está na vigésima primeira província


Há quem me pergunte:

Como podemos ter esperança no Brasil?

Eu respondo:

1) Se você se refere ao Brasil de hoje, dominado por esta república, então você está tendo esperança num espectro de Brasil que não é o Brasil de verdade, que está nos livros sérios de História, escritos pelos monarquistas. Se você tem esperança num falso país, produto da falsidade republicana, a esperança é vã. E conservar isso é conservar aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo.

2) Se você se refere ao Brasil Imperial, que está invisível para nós hoje, então você terá esperanças, pois ele se funda na aliança do Altar do Trono, que vem de Deus. Deus é o criador das coisas visíveis e invisíveis. E para isso se tornar visível, precisamos ser a vigésima primeira província do Império; se a lei de Deus e a aliança do Altar com o Trono estão na nossa carne, então nossa província, nossa fortaleza espiritual, se dará na nossa carne. 

3) Onde quer que estejamos ali estará o Brasil Imperial, ali estará a vigésima primeira província. E não desistiremos de nosso verdadeiro país. Pois é em Deus e na Aliança do Altar com o Trono que restauraremos as outras 20 províncias e as 7 que foram criadas por conta do falso direito republicano.

Conto da vigésima primeira província do Império do Brazil

1) No tempo do Império, nós eramos 20 províncias.

2) Hoje somos 26 estados e 1 distrito federal

3) Estes sete territórios que surgiram ao longo da república não tiveram a oportunidade de dizer sim a Cristo, a partir da aliança entre o altar e o trono, que se remonta à Ourique. Eles necessitam de uma missa como parte do rito de serem parte da nação histórica imperial. Pois tudo que decorre da república não tem valor nenhum, exceto a missa de fundação do Estado de Tocantins, que é fato conhecido.

4) É parte da tradição pseikone dizer que somos a 21º província. Enquanto as outras foram dominadas pela república, esta província, que é imaginária, se recusou e ainda se recusa a jurar fidelidade a esses proto-ditadores que são os presidentes da república.

5) Esta 21º Província está dispersa pelo mundo, esteja ela dentro ou fora do Brasil físico. Ela é composta de brasileiros que tomam por seu lar o Brasil Imperial, que é o verdadeiro herdeiro da missão histórica que recebemos de Cristo desde Ourique de servir a Ele em terras distantes.

6) Estes brasileiros são poucos - e estão no mesmo nível dos poucos de Israel que se mantiveram fiéis à promessa da vinda do Salvador. E estes poucos se mantiveram fiéis à Casa de Bragança e ao dever de servir a Cristo em terras distantes.

7) Por isso, vocês podem dizer com orgulho que são o último bastião do Império. Vocês são a vigésima primeira província - e esta província se dá na carne e não nas letras frias da lei.

8) É por esta vigésima primeira província que restauraremos as outras 20 e conduziremos as outras 7 que surgiram depois, por conta do falso direito republicano.

9) Enfim, o nacionismo brasileiro moderno deriva do conto da vigésima primeira província, que se deriva da cultura de diáspora que a república promoveu entre nós.

Não transforme o meio virtual num lixão a céu aberto


1) O meio virtual é também espaço público.


2) Então não façam do espaço público virtual o que se costuma se fazer no espaço público real: um lixão a céu aberto.



3) Os populistas possuem a agressividade psicológica necessária, de modo a te adicionar por adicionar.



4) Como muitos são desmiolados que não se lembram em quem votaram na última eleição, então estas acabam associando que quem está no círculo de amigos virtuais é seu amigo e você tolamente vota no esquerdista porque é seu amigo virtual.



5) É isso que vai ditar as eleições futuras. Então, é preciso que se repense o modo como você trabalha a rede social, sobretudo quando adiciona novas pessoas ao seu círculo de amizades.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fundamentos de ética virtual eleitoral

1) Sempre costumam vir a mim candidatos em campanha tentando me adicionar.

2) À situação eleitoral se aplica a mesma coisa que devemos fazer sempre, em termos de ética virtual: por isso mesmo, nunca adicione ninguém por adicionar (por essa razão, evite o populismo virtual). 

3.1) Ao acrescentar uma pessoa nova ao seu círculo, sempre tenha um bom motivo. de modo a se servir a Deus e agir em conformidade com o todo que dele procede, quando se trata de lidar com um novo contato, uma vez que podemos ver Cristo nessa pessoa.. Se você está interessado em me adicionar, primeiro converse comigo. Pode ser por inbox mesmo. Estude meu perfil e converse sobre assuntos que são da minha área. Como saber disso? Simples - leia minhas postagens, pois elas sempre serão públicas. E sempre diga as coisas de modo caridoso e em conformidade com o Todo que vem de Deus. Você pode completar minhas observações ou apontar os erros das minhas alegações, sempre de modo fundamentado e de maneira a que eu possa conhecer melhor a verdade, que se dá em Cristo.

3.2) Se eu sentir que você entende do riscado e está interessado numa amizade fundada no saber e que esse saber é crucial para se servir com caridade ao próximo através da política, então eu vou te abrir as portas, pois a amizade é a base da sociedade política; se, do contrário, você está interessado em fazer número, então isso não passa de mero populismo e eu vou ter o prazer de fazer campanha contra você.

4) Os novos contatos são que nem empregada doméstica. Você tem referências? Se não tiver, mostre que pelo menos você domina alguma coisa que preste e que isso realmente agrada a Deus, de modo que eu realmente lhe dê a atenção merecida. Se não tem nada disso, então não me incomode e vá em boa hora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2014 (data da postagem original)

Da necessidade de se restaurar o verdadeiro significado da palavra liberal


1) É bom que se entenda sempre uma coisa: liberal é quem vive na ordem fundada na liberdade em Cristo. 

2) E quem vive nessa liberdade é conforme o todo. Pois Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

3) Fora dessa liberdade, você será sempre libertário. Pois você quer ser livre dessa liberdade que se funda em Cristo, que te chama à responsabilidade de conservar esta ordem, que foi edificada com base na dor que ele teve ao morrer na Cruz. Se você se nega a dizer sim a este chamado, você é um libertino. Pois a libertação sistemática dessa liberdade é escravidão sistemática: eis o negativo, fundado em forças humanas, substituindo algo que é positivo por si mesmo e que se funda em Deus

4) O libertário moderado é sempre aquele conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. Ele sempre permite a edificação das heresias.

5) Quando essas heresias começam a promover o caos social, eis aí que surgem os libertários radicais, que querem uma ordem livre dessas conveniências hipócritas. Como para eles Deus morreu, então vão edificar toda uma ordem fundada na sabedoria humana dissociada da divina. E isso é a nossa tragédia.

6) Então, que se restaure de fato o verdadeiro significado da palavra liberal. Fora de Cristo, será sempre usado para se edificar desgraça.

O termo reacionário é uma faca de dois gumes

1) Nelson Rodrigues costuma dizer que é reacionário, pois reage contra aquilo que não presta.

2) Para reagir contra o que não presta, é preciso que se conheça a verdade, o fundamento da liberdade. Ele se dá em Cristo.

3) Quem reage contra o que não presta age no sentido de conservar a dor edificante de Cristo, que morreu por todos nós na Cruz e que deu causa a uma civilização inteira. E nesse ponto, nós somos conservadores, pois agimos para conservar a dor por excelência, fundada naquele que deu a sua vida pela do outro.

3) Não dá pra ser reacionário sendo indiferente à verdade.

4) É um grave erro chamar o libertário moderado ou radical de "reaça" - ele só conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. Neste ponto, é um conservantista, um revolucionário na sua escala mais básica.

5) Na época da independência dos EUA o termo "reacionário" foi empregado para se referir aos revoltosos e depois assumido pelos próprios revoltosos, como eles sendo reacionários à condição imposta pela coroa inglesa (que para eles não prestava). Nesse sentido, revolucionários - pois distorceram o significado das palavras.

6) Quando as palavras perdem o seu significado, nós perdemos a nossa liberdade, que se funda em Cristo.