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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Casamento civil é sempre casamento por interesse

1) Em direito, todo ato da vida civil que tenha por conseqüência aumento do patrimônio - esse complexo de bens que está ligado a mim através de um direito  de propriedade - é chamado negócio jurídico.

2) Para o Direito, a natureza jurídica do casamento é um negócio jurídico. Pois se eu me caso com uma mulher rica eu tenho a possibilidade de comandar mais bens sob meu poder, a partir de um patrimônio em comum.

3) Em suma, casamento civil sempre será um negócio da China e sempre será um casamento por interesse. Pois o código civil está mais preocupado em reger os bens do que com a paz entre os homens, de modo a se tomar o país como se fosse um lar. 

4) O casamento civil é fruto de uma sociedade que separou a Igreja do Estado - e isso só trará desordem e não ordem.

Método para se redescobrir o sentido de ser brasileiro: ser como a Espanha

1) Quando a Espanha se libertou do domínio dos sarracenos, em 1492, ela o fez com duplo propósito afirmativo: sou parte da Europa e parte da cristandade. E afirmou isso não só construindo, mas também combatendo e rejeitando quem não queria tomar isso como se fosse um lar.

2) Mas isso só não bastava: Enquanto Portugal foi aos mares por ordem de Cristo Jesus, a Espanha foi aos mares em busca de si mesma. E o mundo hispânico, fundado no continente americano, é reflexo disso.

3) Nós fomos parte da Espanha entre 1580 a 1640. Então, uma parte disso herdamos.

4) Para se combater o quinhentismo e o comunismo, talvez devêssemos nos lançar contra o foro de São Paulo da mesma forma como a Espanha se lançou contra os mouros, na Reconquista Cristã. Pois devemos reconquistar nosso país também.

5) Como os mares já são todos conhecidos e livres para a exploração e comércio, talvez se indo para a fronteira final, o espaço, de modo a fazer ciência, seja a melhor forma de imitarmos a Espanha neste aspecto. Feito o desenvolvimento tecnológico, devemos progredir como sociedade da mesma forma como Portugal se fez enquanto civilização: tendo por fundamento servir a Cristo em terras distantes, mesmo as de outra galáxia. 

6) Talvez seja nestas duas experiências ibéricas, das quais somos herdeiros, que devemos reencontrar a nós mesmos, enquanto herdeiros da missão de servir a Cristo em terras distantes, razão de ser para se servir o país como um lar.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2014/01/metodo-para-se-descobrir-patria.html

O quinhentista é um neopagão

1) O quinhentista não segue a origem comum, que nos remonta a Cristo Jesus. 

2) Na verdade, ele toma o ano 1500 como o marco zero da fundação do Estado Brasileiro - a origem normal sem a qual fica impossível tomar o país como se fosse religião. Pois ele toma como premissa o fato de que o Estado Brasileiro nasceu do Estado Português, mas ignora a origem em Ourique, dado que rejeitou a Cristo na Cruz.

2) Para ele, nós estamos no século VI e não no século XXI. Se Idade Média fosse de fato Idade das Trevas, então nós estamos de fato numa, com essa mentalidade quinhentista. 

3) Essa lógica segue os mesmos fundamentos dos romanos: a civilização romana nasceu da fundação de Roma. E esse é o marco. Então, o descobrimento é o marco zero. Como isso se deu em 1500 da Era Cristã (cinquecento), então é quinhentismo.

4) Enfim, os quinhentistas não passam de materialistas e neopagãos.

Das duas maneiras de se defender a pátria

Existem duas maneiras de se defender a pátria:

1) A primeira é sendo militar. Mas, quando se faz isso mais pelo carreirismo e sem se ter a real consciência do que você está defendendo, isso é abraçar o país como se fosse religião - logo, isso não pode ser uma boa escolha de vida, enquanto não se tiver em mente tirar o positivismo e maçonaria do seio da caserna.

2) A segunda é estudando as razões pelas quais o país deve ser tomado como um lar e não como uma religião totalitária de Estado.

3) O nacionista, para se formar, ele deve estudar a história de seu país e seguir a rota da genealogia das nações até encontrar a origem de sua pátria, que se dá na pátria do céu, onde se encontra Cristo Jesus.

4) A grande diferença do nacionista para o quinhentista é justamente o fato de seguirmos essa genealogia até a origem comum - e para isso, nós vamos até o extremo, de modo a aprender a conservar a dor d'Aquele que morreu por todos nós na Cruz. Não nos contentamos com o saber disponível. 

5) Se aceitássemos o saber disponível, que é superficial, jamais superaríamos o quadro de permanente desgraça que está presente no Brasil há pelo menos 125 anos. Se não buscássemos a solução desse quadro através da salvação, nós seríamos conservantistas, como são os outros; logo, tão apátridas quanto.

6) Quando você é um nacionista formado, você aprende a ser um defensor da pátria. E se você é um defensor da pátria formado, você pode ser um militar vocacionado. No entanto, tal como vemos aqui, o militar que não é nacionista, mas tão somente um nacionalista, não passa de um carreirista, de um falso bravo.

7) Mas a vida do defensor da pátria não se resume à caserna - em toda e qualquer atividade que realizar, o nacionista encontrará na sua atividade um meio para se tomar o país como um lar. Para isso, mesclará experiências diferentes até criar sua própria profissão, dado que a vida humana, fundada em Cristo, não pode ser reduzida a esquemas deterministas e padronizados, tal como vemos na famigerada cultura do diploma. Essa camisa-de-força dá causa para que o país seja igualmente tomado como se fosse religião - e isso deve ser abominado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de agosto de 2014 (data da postagem original).

1) O matrimônio é pôr-se a serviço de Deus e da comunidade, através da conjugação de esforços de um homem e de uma mulher que se amam mutuamente. 

2) Nas paróquias onde há pastoral familiar, os jovens que vão se casar na Igreja Católica aprendem a pôr a mão na massa. A maior prova disso é que hoje, na minha paróquia, tivemos um almoço comunitário, sob a supervisão do diácono. 


3) Isso é uma diferença tremenda, se comparado com o casamento civil. 


4) No casamento civil, você não tem curso de noivos, você não aprende a pôr a mão na massa em prol da comunidade - enfim, o casamento, nesta modalidade, é tão inútil, tão sem compromisso que até mesmo se aboliu o dever da coabitação, que é uma das exigências do casamento católico, o qual se funda numa amizade para com Deus, através do amor incondicional de um homem e uma mulher, de modo a gerar Cristo em nós, através dos filhos.

5) Se você não é exigido a pôr-se a serviço de Deus e dos outros e até de seu cônjuge e dos filhos, como você pode tomar seu país como um lar? 

6) Quando você se casa no civil, você toma o Estado como sua religião. O Estado moderno, como produto acabado da sabedoria humana dissociada da divina, é tomado como se fosse Deus. 

7) Como não há lastro de dever, fundado na lei natural, os casamentos acabam. Basta que haja a conveniência de que esse casamento não interessa mais a um dos cônjuges. E o casamento é desfeito facilmente, lá no cartório.

8) Pobre da sociedade que tem esperança no casamento civil e na separação do Estado da Igreja. Ela não percebe que essa esperança é vã, pois ela pode levar a todos para o inferno, através do pecado social sistemático.

O casamento civil é uma ilusão


1) O casamento civil, por ser fruto de sabedoria humana dissociada da divina, é abolível. A maior prova disso é que pode corromper-se na forma de união estável, concubinato, casamento gay ou união civil de pessoas do mesmo sexo - todas estas formas desvirtuam o casamento, enquanto instituição.


2) O matrimônio na Igreja Católica NUNCA será abolido, pois se funda em Deus. E o que Deus uniu o homem não separa.

sábado, 2 de agosto de 2014

Do que o Brasil precisa?


1) O Brasil precisa de sacrifícios e não de malminorismos. Ele precisa da missa restauradora - ele precisa todo santo dia daquela missa fundadora, que se deu quando Cabral aqui chegou. Esta missa nos deu a missão de servir a Cristo nestas terras distantes, quando nós herdamos o sim de Portugal a Ele.

2)  O Brasil precisa ser tomado como um lar - e isso se faz na monarquia, através da aliança do altar com o trono. Ele necessita de um soberano que diga sim a Cristo, tal como D. Afonso Henriques disse lá em Ourique.

3) Se o Brasil for tomado como religião - coisa que se faz sistematicamente nesta república - o malminorismo será só um mero sintoma de conservantismo. 

4) O Brasil não precisa de remédios para se baixar a febre, como se ela não tivesse cura - ele precisa desesperadamente da cura dessa doença revolucionária, coisa que nos afeta faz 125 anos. E isso se dá em Cristo, na unidade do Espírito Santo.
 
José Octavio Dettmann 

Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2014 (data da postagem original)