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sábado, 15 de março de 2014

Do significado político de uma eventual intervenção militar


01) A mera legalidade da intervenção militar, tal como está no texto da Constituição Federal de 1988, não deve ser vazia quanto ao seu discurso político. Se isso acontecer, a intervenção militar será tão igual a Marcha contra a Corrupção, em que não se apontou o real culpado: o Foro de São Paulo, que tem como fiel da balança o Partido dos Trabalhadores e seus aliados políticos.

02) Se a intervenção for meramente legal, será a oportunidade perfeita para que os esquerdistas promovam o sucateamento definitivo das forças armadas, já que o direito é preconceito, tal como disse Karl Marx, em O Manifesto Comunista. No lugar dela, haverá uma milícia cubana treinada, como é a Força Nacional de Segurança, pronta para tratar como crime contra esse odiado estado de coisas, que está sendo implementado à força, toda e qualquer manifestação legítima em prol da liberdade de nosso povo, em face da tirania que eles promovem.

03) Se a intervenção for só meramente legal, quem me garante que eles, os militares, não ficarão no poder governando por 21 anos, transformando um legítimo estado de exceção em uma tirania, tal como se deu, em 1964? As leis são meras tintas inscritas sobre o papel se não houver consciência quanto ao real compromisso da manutenção da ordem pública. E é verdade sabida que o positivismo, esta infame doutrina autoritária. está muito presente na caserna até hoje. Enquanto não se abolir essa nefasta doutrina, há o risco de isso acontecer de novo.

04) O sentido da intervenção militar, em seu sentido político, deve ser claro: o da expulsão e banimento desses grupelhos que estão corroendo, através de ações culturais, todo o sentido que faz com que tomemos o País como um lar. Não só o próximo, que está no Congresso, mas também o remoto deve ser também banido, que ainda está na caserna.

05) Se houver uma intervenção militar, que isso implique o banimento definitivo dos partidos esquerdistas, dado que nenhum deles possui o caráter nacional. Da mesma forma, a direita da esquerda, como são os positivistas e os membros do PSDB, que são fundamentais na técnica das tesouras.

06) Os movimentos revolucionários por essência são todos internacionalistas e, tal como cupins, sugarão toda a seiva que vitaliza a nação, até ela morrer, tal qual uma árvore oca. E essa seiva está na forma de riqueza e nos valores espirituais, que nos levam à liberdade em Jesus Cristo.

06) Não havendo uma sólida e permanente campanha anticomunista, assim como o banimento de seus famigerados símbolos, o câncer volta com mais força, como se deu desde a restauração da democracia aqui, em 1989.

Lição de Olavo de Carvalho, quanto ao significado político da intervenção militar: http://imgearn.net/u5khbj0d7yazn57ty98o.jpg

Das conseqüências da perversão das leis


Convém lembrá-los que, da perversão das leis, duas coisas decorrem:

01) A queda dos nossos valores, bem como da nossa liberdade

02) Estabelecimento do falsas tradições, que nos colocam numa permanente prisão

A quem de boa-fé ignora isso, recomendo a leitura do livro A Lei, Frédéric Bastiat.

Link para download: http://hyperfilez.com/ejt9rfsdgmzs.html

Sobre o real significado da Páscoa


1) Sobre o Significado da Páscoa, enquanto memorial: http://adf.ly/g5BOe

2) Se o memorial é atualização constante da tradição que recebemos dos Santos Apóstolos, nós repetimos a eucaristia todos os dias porque Ele, Jesus, assim pediu, já que Ele é O cordeiro: http://adf.ly/g5EH8

3) Se a eucaristia é o corpo e o sangue de Cristo, e é alimento vindo do céu, isso deve ser repetido todo santo dia - e deve ser feito em Memória de Jesus Crucificado.

4) É isso que caracteriza o sentido de se estar conforme o todo, tal como Deus planejou.

5) Se a Páscoa é a libertação da escravidão, a páscoa cristã recorda-nos que devemos conservar a memória da dor de Cristo, que morreu por todos nós. E da sua ressurreição, veio todo o sentido de liberdade que temos.

6) Somos virtuosos porque somos livres em Cristo - e para isso devemos conservar, nos nossos corações, a memória de todos aqueles eventos.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Carta que escrevi ao Olavo sobre o Caso Battisti

1) Na Itália, há deputados que são brasileiros e que se valem da condição de italianos para sejam eleitos deputados lá; se se destacarem no Parlamento, há o risco de se estes tornarem eurodeputados.

2) Não tenho provas, mas tomando por base que os descendentes de italianos aqui são muito numerosos, acredito que muitos desses deputados eleitos colaboraram para que o famigerado Battisti buscasse refúgio aqui. Eles têm feito todo um trabalho de articulação política, de modo que o Brasil seja um paraíso de refugiados, que na verdade são criminosos da pior espécie.

3) Muitos desses foram militantes do PT, que se desligavam formalmente do partido e que fazem as conexões políticas necessárias, de modo que os terroristas políticos de lá tenham uma janela de fuga aqui no Brasil. Isso é um caso a ser investigado.

4) Digo isso porque todo esquerdista é um internacionalista e eles se valerão das brechas da lei e dos conflitos positivos que dão causa eventual a uma dupla nacionalidade para usar isso contra nós.

5) Se Marx falava que a aplicação da lei é um preconceito burguês, o mesmo se passa quanto à soberania.

6) Considerando a circunstância de que os descendentes de italianos podem eleger políticos no Parlamento local, isso me parece plausível.

7) Battisti veio para o Brasil com informação privilegiada - ele veio pra cá SABENDO que ficaria impune.

8) Ele declarou na imprensa que derrotá-lo é como derrotar ao Lula. Ele só poderia ter obtido essa informação porque certamente há deputados brasileiros no parlamento italiano, militantes treinados pelo PT, que fazem a articulação política, de modo que pudesse vir pra cá com segurança.

9) O fato é que, depois do socialismo em um só país, eles se valerão dos que têm dupla nacionalidade para fazer uma nova ordem mundial através de deputados apaniguados em Parlamentos como o da Itália.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2014.

Comentários:  

José Octavio Dettmann: Eu escrevi isso tem uns quatro anos, durante o tempo em que o Battisti estava cantando de galo, dizendo que derrotá-lo é como derrotar o Lula. Lula está sendo derrotado na Lava-Jato, embora a guerra contra o Foro e o comunismo não termine só aí, pois há muito a ser feito.

José Octavio Dettmann: Um contato meu, que é desembargador no TJ-SP, havia me dito que isso que falei faz sentido. Pena que isto que escrevi não teve a repercussão que isto merecia. De qualquer maneira, devemos ficar de olho nesse pessoal que tem dupla nacionalidade, sobretudo os que têm direito de se candidatarem à vaga de deputados na Itália. Eles estão criando as pontes, as articulações. É provável que de lá possam ser mandados pra Bruxelas por força disso.

José Octavio Dettmann: Eu estava assistindo à Band News, se não estou enganado, e teve uma que era de Curitiba que se desligou de um dos partidos membros do Foro e foi se candidatar para o cargo de deputado na Itália. Até agora não vi ninguém falando disso.

Rangel Duarte: Sim, na Itália há parlamentares ítalo-brasileiros. É perfeitamente possível que um cidadão italiano, de dupla nacionalidade e representante do parlamento no exterior, chegue ao Parlamento Europeu. E isso é preocupante, a ponto de existir a ameaça de expansão indireta do Foro de São Paulo para a UE, como você escreveu, com representantes da América Latina que munidos da possibilidade de criar pontes e articulações.

Rangerl Duarte:

1) Atualmente existem dois deputados ítalo-brasileiros, eleitos no mandato 2018/corrente: Luiz Roberto Lorenzato (Liga do Norte) e Fausto Longo (Partido Democrático).

1.2) O primeiro me parece não ser uma ameaça. Já chegou a declarar que decidiu se candidatar “porque teme uma mudança na legislação referente à concessão da cidadania italiana”. Declarou também: “Eu não tenho nenhum interesse político, sou empresário, sou advogado, só entrei nesse projeto para, realmente, defender as pessoas, os brasileiros, para que não ocorra essa tentativa de mudar a lei”.

1.3) Já Fausto Longo foi o primeiro brasileiro eleito para o senado italiano, onde exerceu tal função no período 2013/2018. Fausto conseguiu se eleger senador pelo Partido Socialista Italiano e posteriormente deputado pelo Partido Democrático. Embora não tenha conseguido encontrar nenhuma ligação do mesmo com partidos brasileiros, ele foi coordenador do PSI na América Latina e representante da Federação Latino-Americana de Cidades Turísticas para a União Européia. Porém, quando perguntado sobre ser favorável ou não a extradição de Cesare Battisti, após novo pedido de extradição da justiça italiana na segunda metade de 2017, o mesmo disse:

“Sim, sou a favor. Os defensores de Battisti acusam a Itália de tentar interferir nas instituições do Brasil ao pedir novamente sua extradição, mesmo depois das decisões tomadas pelo presidente da República (Lula) e pelo Supremo Tribunal Federal [...] eu acho que cada ser humano não tem o direito de tirar de ninguém aquilo que não pode devolver. Então, se alguém tirou a vida de alguém, deve pagar por isso, pela justiça humana, vamos dizer assim. Então eu sou a favor de que a Itália lute para que o Battisti pague por seus erros na Itália.

Eu não perdôo, como ser humano, quem tirou a vida de outro ser humano. Não perdôo e jamais perdoarei.”

2.1) No período 2013/2018, além de Fausto como senador, havia dois deputados: Renata Bueno (indicada pela Unione Sudamericana Emigrati Italiana - USEI) e Fábio Porta (Partido Democrático).

2.2) Renata batalha há anos pela extradição de Battisti e também atuou no processo de extradição de Pizzolato, condenado no processo do Mensalão a 12 anos de detenção. Após Temer assumir a presidência no Brasil, ela articulou com a justiça italiana uma nova empreitada para a extradição do terrorista. Em 2017, declarou:

“O meu compromisso com o governo italiano foi esse: nos ajudem a levar Pizzolato para o Brasil que eu assumo essa responsabilidade de tratar de novo a extradição de Battisti. Foi um esforço imenso, e conseguimos" [...] Quando o presidente Temer assumiu, a minha primeira ação foi ir a Brasília fazer uma visita pessoalmente, na qual levei a comunidade italiana no Brasil e tratei deste tema com ele. O caso Battisti nunca foi esquecido pelos italianos, e nós estivemos atuando nos bastidores."

Foi a partir dessa nova investida que Temer revogou a condição de refugiado político de Battisti, abrindo caminho para uma revisão do pedido de extradição.

2.3) Já Fábio Porta, um esquerdista confesso e opositor de Silvio Berlusconi desde sempre, cumpria seu segundo mandato como deputado. Era o único ítalo-brasileiro no parlamento italiano (eleito em 2008) na época da concessão de asilo político do corrupto Lula ao terrorista Battisti. Porém, em 2009, Fabio visitou Brasília na companhia do vice-presidente da Câmara dos Deputados italiana, Maurizio Lupi, com a proposta de explicar a posição do parlamento italiano — que decidiu, de forma unânime, batalhar pela extradição do terrorista — a Michel Temer, então presidente da Câmara brasileira, em relação ao caso. Na oportunidade, apresentou documentos que demonstravam a condenação merecida do terrorista perante a justiça italiana e reforçou o pedido de extradição.

3.1) Na minha pesquisa, não consegui encontrar ações ou declarações de parlamentares ítalo-brasileiros que corroborassem com a versão de que Battisti foi ajudado, mesmo tais sendo em maioria de esquerda. Pode ser que um ou outro da comunidade italiana tenha feito, sim, mas não há provas e muito menos nomes dos atores. Acredito mais que Lula se sentiu no dever de dar asilo político a um revolucionário do estilo Dilma, José Dirceu, Aloysio Nunes - esse pessoal da ala terrorista do período militar brasileiro.

3.2) Concordo com o fato de que a possibilidade de um ítalo-brasileiro, membro de um Foro de São Paulo da vida, estar construindo laços na União Européia é grande e perigosa, e que devemos estar de olho nesse pessoal, sim.

4) É isso. Desculpe escrever tanto. Espero ter ajudado.

José Octavio Dettmann Obrigado pelas informações. Vou publicar isso na forma de comentários à postagem. Isso faz toda a diferença.

terça-feira, 11 de março de 2014

Uma lanchonete de fronteira é uma empresa transnacional

1) Exemplo de uma transnacional verdadeira: ter uma lanchonete em Foz do Iguaçu. Com delivery, ela atende a clientes na Argentina e no Paraguay. Elas necessitam da fronteira, de modo a que seus serviços atinjam territórios além do território nacional, partindo de uma estrutura central.

2) Prestar serviço influencia nos costumes, nos valores e na relação jurídica. Se houver grupos nacionalistas ou protecionistas, pode haver conflito.

As grandes empresas não são nem multinacionais e nem transacionais


As grandes empresas não são multinacionais e nem transnacionais - são grupos econômicos associados a outros grupos econômicos que conhecem as circunstâncias locais e que fazem o intercâmbio de pessoas, bens e valores entre um país e outro. Essas relações são, na verdade, cosmopolitanas ou metanacionais.

1) Os marxistas costumam definir as empresas que prestam atividade economicamente organizada de multinacionais.

2) Para ser multinacional no conceito jurídico estrito, uma empresa pública precisa pertencer ao controle de vários países diferentes. Poucas são de fato as verdadeiras multinacionais.

3) A maioria das empresas são organizações privadas que prestam serviços a população, com intuito lucrativo. Elas atuam vários países. Mas em cada país, elas criam pessoas jurídicas, observando as leis locais. Não são transnacionais, dado que as grandes corporações não são uma grande estrutural central, mas um pool em que um grupo controla várias subsidiárias pelo mundo inteiro.

4) Esse tipo de pool é que faz com que o controle dos ativos da empresa fiquem na posse de poucas mãos. De fato, é uma oligarquia.

Dos problemas do nacionalismo, enquanto teoria jurídica


1) A nacionalidade é produto do nacionalismo, enquanto movimento político decorrente da Revolução Francesa. As teorias jurídicas modernas decorrem de teorias políticas divorciadas de Deus. Por isso, recomendo a leitura do pai da teoria das nacionalidades no âmbito do Direito Internacional, Pasquale Mancini, de modo a que se tenha idéia do que estou a dizer.

2) Em algumas coisas não sou contra o conceito jurídico de nacionalidade:

2-A) O conceito de nacionalidade, no quesito de se determinar se o bem é do nacional ou se o bem é do estrangeiro, disso eu não sou contra. Esse conceito é até necessário.

2-B) Também não sou contra a idéia de dupla nacionalidade. O fato é que uma é considerada ativa e outra inativa em razão do critério de domicílio. Se você toma o Brasil como um lar, é porque você quer ficar em definitivo nele. Às vezes, quem está aqui e toma este país como um lar é mais brasileiro do que aquele que nasceu aqui. Mas existem alguns problemas quanto a essa questão:

2-C) Na Itália, há deputados que são brasileiros e que se valem da condição de italianos para sejam eleitos deputados lá, havendo o risco de se estes tornarem eurodeputados, se tiverem uma atuação destacada naquele Parlamento. Muitos deles, por terem formação na militância petista, colaboraram para que o famigerado Battisti ficasse aqui. Muitos deles, de modo a cumprir o projeto de poder do Partido, se desligavam formalmente do PT e faziam as conexões políticas necessárias, de modo a que os terroristas políticos lá tivessem uma janela de fuga aqui no Brasil, se a coisa na Itália apertar, tal como se deu com o Battisti. Isso é um caso a ser investigado. Digo isso porque todo esquerdista é um internacionalista e eles se valerão das brechas da lei e dos conflitos positivos que dão causa a uma eventual dupla nacionalidade para usar isso contra nós.

2-D) Posso ir mais longe: sabe o caso da Suzanne von Richthoffen, a alemãzinha que matou pai e mãe? Ela tem cidadania alemã. Se fosse pra Alemanha, ela ficaria impune. A mesma coisa ocorreu com o Cacciola.

3) A mesma coisa ocorre quanto ao aspecto da naturalização - isso não significa necessariamente tomar o país como um lar. Muitos mudam de nacionalidade de modo a fugir de obrigações fiscais injustas, tal como ocorre com os franceses. Gerard Depardieu tornou-se russo para fugir do fisco francês e não porque toma a Rússia como um lar.

4) E, por fim, o nosso caso particular de sermos brasileiros sérios: nascemos aqui, conhecemos as coisas que fazem nosso país ser tomado como um lar, mas somos governados por idiotas que tomam o país como se fosse religião e que prejudicam o país como um todo. Como vivemos numa ordem em a opinião de um idiota tem o mesmo peso que a opinião de um ser inteligente, no tocante ao voto, o fato é que somos reduzidos à condição virtual de estrangeiros. O fato é que somos tão estrangeiros quanto os que não nasceram aqui por sermos mais brasileiros que os idiotas daqui. Isso daria uma boa história, mas não sei como contar.

5) Eu ainda não fiz reflexões sobre as conseqüências jurídicas disso que estou a fazer. Mas com certeza isso mudará o entendimento das coisas que conhecemos de um modo radical.

6) Tudo isso, pelo que pude ver, leva a um Estudo da Teoria do Estado.

7) Preciso estudar o curso do Olavo sobre o assunto.

(José Octavio Dettmann)

Para download:

(Pasquale Mancini - Direito Internacional (2003). Após 5 segundos, clique no botão amarelo para pular a propaganda (skip ad) http://adf.ly/UVz0x)