1) Se lermos os fatos partindo do que ocorreu em Ourique, o que houve em 1822 não foi independência, mas secessão legítima.
2) A prova da manutenção da tradição fundadora está no fato de que a secessão ocorreu no dia 12 de outubro de 1822, aniversário de D. Pedro I e dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira consagrada do Brasil. Há um documento assinado pelos juízes da Casa da Suplicação do Brasil dando efeitos de sentença a esse ato.
3) A Legítima secessão se faz em atos jurídicos e não com gritos do Ipiranga, que de fato jamais aconteceram; quando se governa territórios em desconforme à boa razão, os territórios com interesses prejudicados podem se separar, como se deu aqui. Tudo isso decorre do entendimento da Lei Natural, cuja sentença eles confirmaram.
4) Em 1820, com a revolução liberal do Porto, os revolucionários tomaram o poder e queriam anular todos os atos de D. João que fizeram do Estado do Brasill reino unido a Portugal e Algarves, o que levou a que D. Pedro, tomasse todas as medidas necessárias, de modo a resguardar os interesses do Brasil, em face da ação revolucionária.
5) Os liberais, poucos anos depois, criaram estatutos coloniais que seriam vigentes nas colônias africanas. Isso é a prova cabal de que o liberalismo vintista deu causa ao socialismo de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.