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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O marxismo se alimenta da ignorância alheia

Uma das propriedades mais notáveis do marxismo é sua capacidade de induzir pessoas que mal o conhecem, que não saberiam resumi-lo em palavras e que não teriam jamais a capacidade de compreendê-lo, a matar e morrer por ele. Nenhuma religião tem essa propriedade. É impossível conceber um mártir cristão que não conheça o Credo, ou um homem-bomba muçulmano que ignore os "cinco pilares" do Islam. (Olavo de Carvalho)

Não é a toa que Gramsci acertou ao ver que o problema da adesão ao marxismo era a cultura judaico-cristã. Pessoas sem cultura são pegas facilmente pelo engodo que lhes preenche de sentido utópico o estado de vazio espiritual. (André Squinelli Nakane)

O marxismo é uma ameba que nunca será destruída

01) O marxismo nunca será destruído, pois é tão inconsistente que pode se transmutar no seu oposto sem mudar de nome. Não tem a estrutura de uma teoria, mas de uma gigantesca ameba. (Olavo de Carvalho)

02) Que tipo de cultura favorece a reprodução dessa ameba? Da cultura livresca, de intelectuais orgânicos e de um sistema educacional centrado na figura do professor, enquanto portador de saber. A melhor forma de conter a expansão da ameba é queimando livros marxistas, punindo criminalmente todos aqueles que difundem essa doença, assim como todos aqueles que financiam a disseminação dessa praga entre nós (José Octavio Dettmann)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O valor das coisas não poder ser totalmente subjetivo


O valor das coisas não pode ser de todo subjetivo. Quem serve conhecimento conforme a lei natural e está sempre a serviço de Cristo objetivamente, sempre vai valer mais que um Ronaldinho ou uma Sabrina Sato da vida. Pessoas íntegras são um bem escasso e necessário para a ordem pública.

Se o valor das coisas for totalmente subjetivo e arbitrário, todos teriam a sua verdade e o mundo não passaria de uma conversa de surdos. Uma medida permanente, fundada no que é eterno, é sempre necessária para uma sociedade virtuosa, de modo a que se meça as coisas com justiça.

A formação jurídica moderna: um risco para a alma

Optar pelo Direito como área de atuação profissional, hoje, é um risco para a alma. O Direito hodierno lida fundamentalmente com egos; egos estes que se alimentam de valores abstratos. Isto, durante uma época que nega compulsivamente a realidade das ideias, tratando-as como uma grande brincadeira inconseqüente, pode conduzir indivíduos, sociedades, povos inteiros pela estrada da loucura, procurando por horizontes utópicos até faltar chão sob os pés e despencar do abismo.

Evitem a formação jurídica contemporânea. Evitem, bem dizer, todo o ambiente das ditas ciências humanas e sociais. Evitem mesmo as ciências da linguagem. É doloroso para as personalidades predispostas a tais conhecimentos, sei bem. Mas mais doloroso é o ópio intelectual que um se obriga a consumir para prosperar nesses meios, pois idéias têm, sim, conseqüências.

Se me fosse questionado hoje, sugeriria estudassem, primeiramente, as ciências da terra. Aprendei a plantar, a colher, a fazer boa uva e bom vinho. Lidai com aquilo que a natureza divina concede, e cujas leis fundamentais o homem reconhece, ainda, não poder alterar - pois o resultado dos maus pressupostos logo lhe atinge os sentidos, como o mau vinho ao se tornar vinagre intragável.

Depois, apenas depois, com os pés bem fincados em terra boa e boa rocha, atendei ao amor pelo conhecimento das coisas mais altas. Não pelo que se comenta hoje, mas pela Verdade que se construiu no Eterno, nos tempos em que se sabiam tão reais as pontes do céu, quanto aquelas do mar e da terra: os tempos do Trivium, de memória perpétua.

(Leonardo Faccioni)

O Mundo Ocidental tornou-se um mundo ateu


"Que ninguém se iluda! O mundo ocidental não aceita o cristianismo; tornou-se uma civilização ateia, que julga a religião como fonte de alienação, intolerância e atraso.

Para os bem-pensantes da atualidade, é inaceitável que o homem precise de Deus para organizar sua vida e discernir o que é certo ou errado, bem ou mal. Certamente há ainda tantas pessoas religiosas... Mas, a questão não é esta: o Ocidente não aceita que a religião tenha algo a dizer na organização da sociedade... A religião somente é tolerada como realidade privada e meramente subjetiva... Já há tempos para o nosso mundo Deus deixou de ser uma realidade - a Realidade - e tornou-Se apenas uma desbotada e incerta opinião...

Valem, para o mundo atual, as trágicas e tristemente proféticas palavras de Nietzsche: “Deus morreu! Deus está morto! E nós é que O matamos! Tudo o que havia de mais sagrado e de mais poderoso no mundo esvai-se em sangue sob o peso do nosso punhal... Não vos parece grande demais essa ação? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para pelo menos nos tornar dignos dela?"

A questão é que quando o homem pensa matar Deus, somente mata a si mesmo, mata o fundamento último de sua própria dignidade. Leio autores ateus tão lúcidos e inteligentes, partilho mesmo tantas percepções deles e, no entanto, percebo em todos eles a lacuna, o rombo, o abismo tremendo de uma falta de sentido global para a existência... Sem Deus, sem a Realidade última, onde e como alicerçar realmente a existência? É esta a questão, é este o desafio. Só em Deus o Sentido global de tudo se descortina! Pois bem! Que os cristãos, serenamente, tenham a coragem de proclamar sua fé, mesmo neste Ocidente prepotente, emancipado e meio perdido..."

(Dom Henrique Soares da Costa)

O martírio moral do Papa Bento XVI

O que tornava o pontificado de Bento XVI intolerável para o mundo jamais foi a "formação de uma Igreja refratária e sectária", como acusam, mas o exato oposto. O exemplo do primeiro Pontífice Romano a, em décadas, mostrar-se mais interessado em conformar o mundo à Igreja, e não a Igreja ao mundo, atraiu incontáveis jovens, por todas as partes, dispostos a retomar o projeto da Cristandade em suas almas, lares, aldeias, países. A Igreja de dois mil anos ensaiava reapresentar-se inteira ao século XXI, após um longo silêncio. Bento XVI recordou aos católicos, urbi et orbi, que tinham uma religião.

Esse despertar, os poderes da Terra não podiam aceitar. O martírio moral do Papa Bento XVI é uma nova crucificação da Verdade.

(Leonardo Faccioni)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Não há território sem alma

"Antes de salvar o território, é preciso salvar a alma do Brasil. Território sem alma sempre tivemos e só serviu pra ser perdido."

Olavo de Carvalho​

Comentários:

1) É da alma que se vem a força para se tomar o país como um lar. Uma alma conforme o Todo que vem de Deus faz qualquer terra distante servir a Cristo - e é nessa constante servidão que um país será tomado como se fosse um lar, com base nesse santo modelo.

2) Salvar o território por salvar o território é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Territorialismo é efeito decorrente de se tomar o país como se fosse religião, pois tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele. Como o país é tomado como se fosse religião, conserva-se o que é conveniente e dissociado da verdade. E até mesmo uma pequena concessão territorial pode ser um grande negócio para quem conserva o país como se fosse religião, mas pode gerar uma tremenda ofensa a quem toma o país como um lar, pois a integridade do lar foi violada.

3) Esses que tomam o país como se fosse religião foram leitores de Maquiavel: em o Príncipe, Maquiavel disse que o povo não tolera pequenas ofensas, mas é indulgente nas grandes. E quando se dilapida a soberania nacional, eles partem do pressuposto de que o povo é incapaz de se revoltar das grandes ofensas, tal como o PT tem praticado. Basta ver o caso do Petrolão, em que a Petrobras foi constantemente violada, manchando o orgulho nacional.

3) Enfim, hoje sabemos que Maquiavel está errado e que ele só queria inculcar entre nós uma confusão dos infernos - e a maior prova desse erro está no modo os fatos mostram isso, na nossa realidade atual. Há uma grande luta que varre este país: quem toma o país como se fosse religião oprime quem toma o país como um lar. E os abusos dessa corja parasitária estão para se chegar ao fim - e isso é questão de tempo.