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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Para discordar de mim, é preciso estudar o que estudei, pois sei o que estou dizendo

1) Você pode me dizer o seguinte: "Dettmann, eu discordo de você quanto à fundação do glorioso Império do Brasil".

2.1) Não é questão de discordância, uma vez que o discordar se dá no fato de que estou dizendo algo errado, quando na verdade não estou; na verdade, o que você chama de "discordância" se chama conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - o que te coloca na condição de apátrida, razão pela qual devo te bloquear.

2.2) Eu sou aluno do professor Loryel Rocha e estou aprendendo com ele a parte da nossa história que nos foi sonegada, pois a falsificação começou no Império, quando por meio deste infame golpe de Estado, o qual chamam de "independência", a memória do que houve em Ourique foi apagada sistematicamente. O ato de apatria, o carnaval fardado, será comemorado daqui a poucos dias e nele veremos mais uma vez o país tomado como se fosse religião - em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele - se sobrepor ao país como um lar em Cristo, por força daquilo que foi edificado em Ourique. 
2.3) É por conta disso que digo que brasileiros somos poucos. Assim como luto contra a República, eu luto contra o Império, que foi a transição para este buraco. Por isso, o Império não tem nada de glorioso, pois não tem fundamento em Cristo, mas na matéria, coisa que é própria dos maçons.

3.1) Tem pipocado na minha timeline umas falas do colega Haroldo Monteiro de que o debate não será mais entre esquerda ou direita, mas entre nacionalismo e globalismo. 
3.2) Assim como a liberdade voltada para o nada, pregada pelos libertários-conservantistas, prepara o comunismo, o país tomado como se fosse religião de Estado totalitário prepara para o globalismo. Por isso, o debate está fora da realidade, daquilo que se deu em Ourique.

4.1) Eu tomo o país como um lar em Cristo. E devo honrar o vassalo de Cristo, escolhido diretamente pelo próprio Cristo, de modo que um Império Cristão possa vingar pelo globo afora. E isso é honrar pai e mãe sistematicamente.

4.2) Para aclamar meu Rei, eu preciso ver Cristo nele. E ele cuida de mim porque a pátria tomada como um lar em Cristo é nosso bem comum. Por isso, meu laço com o meu soberano, a nacionalidade, se dá no fato de que tomamos o país como um lar em Cristo, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Por isso, a nacionidade é a base da nacionalidade - e é da nacionalidade fundada em Ourique que se casa a causa nacional à causa universal, base para o globalismo fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.3) Isso não se afasta do fato de que a conformidade com o Todo que vem de Deus se dá à direita do Pai, conservando a dor de Cristo, dor essa que edificou a verdadeira ordem fundada na verdade, pois Cristo era Deus e sumo legislador. Por isso mesmo, conservadorismo liberal, pois o liberalismo é generosidade magnificente, se tiver em Cristo fundamento. Quem busca conservar o que é conveniente e dissociado da verdade está à esquerda do Pai, edificando liberdade com fins vazios, o que favorece o relativismo moral.

5) Se tivessem o trabalho de ler o que escrevo, eu não teria o desprazer de ver esse festival de asneiras que vejo todo santo dia na minha timeline.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2017.

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