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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Nota de experiência - do potencial do Turboscribe

1) Eu estava assistindo a uma palestra do Guilherme Freire sobre Restauração Cultural, live essa que vai ficar pouco tempo no Youtube, por razões óbvias.

2) Tão logo terminei de assistir à transmissão, a primeira coisa que procurei fazer foi buscar um site que me desse a transcrição completa da palestra, tão logo baixei o vídeo do you - e nessas minhas andanças eu conheci o turboscribe. Como esta palestra durou mais de três horas, ela só transcreveu apenas os primeiros 30 minutos de palestra - e se quisesse o serviço completo, eu deveria considerar uma assinatura de U$ 20,00 dólares por mês - algo que vou deixar para mais tarde, quando tiver muitos vídeos de três ou quatro horas para processar, de modo a fazer a assinatura eventual valer a pena.

3) No plano gratuito desse serviço, eu tenho direito a fazer três pedidos de transcrição por dia e o vídeo não pode passar de 30 minutos. Por conta disso, decidi procurar vídeos em polonês que durassem menos de trinta minutos. Por sorte, a maioria dos vídeos dos canais que meus amigos poloneses me indicaram duram menos de 30 minutos - o que é perfeito para eu me inteirar do que ocorre na Polônia, já que esta é informação me é sonegada tanto pela esquerda quanto pela falsa direita passa-panista, que é comprometida até o pescoço com a maçonaria americana.

3.2) Tirando proveito dessa vantagem, mandei transcrever os vídeos em polonês e mandei fazer as traduções em português. E passei agora a fazer um trabalho de jornalismo que os outros não fazem - o que amplia e muito a relevância e a monetização do meu blog.

4) Certamente, o polonês é o meu diferencial - e essa diferenciação foi qualificada pela teoria da nacionidade. Enquanto eu tomar o Brasil e a Polônia como um mesmo lar em Cristo, eu posso fazer a diferença, nos méritos de Cristo. E é isto que eu quero fazer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de julho de 2024 (data da postagem original).

arcebispo Viganò é excomungado da Igreja e é agora a principal liderança do movimento sedevacantista

 O vídeo aborda a recente excomunhão do arcebispo Carlo Maria Viganò, que declarou publicamente que o Papa Francisco não é um verdadeiro papa. Viganò, agora potencialmente líder de um movimento cismático, argumenta que o Papa Francisco é um usurpador ilegítimo devido às suas numerosas heresias e erros. A decisão de Viganò atraiu tanto apoio quanto críticas de outros membros da Igreja Católica.

O vídeo também discute o conceito de sedevacantismo, a crença de que o trono papal está vazio desde o Papa Pio XII. Os sedevacantistas frequentemente citam o trabalho de São Roberto Belarmino, que argumentou que um papa que comete heresia perde automaticamente sua autoridade. No entanto, o vídeo enfatiza que nem um único bispo nem um leigo tem a autoridade para declarar um papa como não sendo papa; tal declaração só pode ser feita por um concílio de bispos ou por um futuro papa.

O vídeo conclui com uma discussão sobre a importância da oração e da humildade, especialmente em tempos de crise na Igreja. Enfatiza a necessidade de os fiéis confiarem na providência divina e se concentrarem no crescimento espiritual em vez de tentar resolver questões teológicas complexas que estão além de sua autoridade.

Postagem Relacionada (em polonês):

https://www.youtube.com/watch?v=-x0NO4U_d9E

Resumo da Aula "Restauração Cultural", ministrada por Guilherme Freire (Resumo feito a partir da transcrição)

A aula "Restauração Cultural", ministrada por Guilherme Freire, discute a filosofia política desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Freire começa falando sobre a formação das primeiras comunidades políticas, a pólis, e o papel da religião na unificação dessas comunidades. Ele destaca a importância de Sócrates na introdução da ideia de um único Deus e como isso desafiou o politeísmo da época.

Em seguida, Freire explora a ascensão do Império Romano e o conceito de imperador como uma figura divina. Ele discute a tensão entre o poder temporal e espiritual, especialmente com a chegada do cristianismo e a figura de Cristo como um rei superior ao imperador. A queda do Império Romano Ocidental é atribuída à perda de valores e à fragmentação moral, levando à ascensão de reinos bárbaros e a um período de caos.

A Idade Média é apresentada como um período de reconstrução da Europa, liderada por figuras como Carlos Magno e impulsionada pela fé cristã. A cristandade é descrita como sinônimo de civilização, responsável pelo desenvolvimento de hospitais, universidades, música, arte e ciência. No entanto, a Idade Média também viu desafios à cristandade, como o nominalismo e o regalismo, que questionavam a autoridade da Igreja e promoviam o poder do rei.

O século XVI é marcado pelas guerras de religião e pela ascensão do protestantismo, com Lutero desafiando a autoridade da Igreja Católica e promovendo a ideia de que cada príncipe deveria determinar a religião de seu reino. A Inglaterra também passa por conflitos religiosos, com Henrique VIII estabelecendo a Igreja Anglicana e Oliver Cromwell liderando uma revolução puritana.

A palestra então se volta para a era moderna, com o surgimento do liberalismo e do contrato social como novas fontes de ordem. O iluminismo e a Revolução Francesa são discutidos como movimentos que levaram ao questionamento da autoridade religiosa e à busca pela igualdade. No entanto, a Revolução Francesa também é criticada por sua violência e caos.

O materialismo de Karl Marx e o progressismo de H.G. Wells são apresentados como ideologias que buscam criar um paraíso na terra, mas que também são criticadas por seus excessos e falta de base moral. A palestra conclui que a crise atual do Ocidente é resultado da perda de transcendência e da fragmentação moral, e que a solução passa pela redescoberta da ordem moral e espiritual, construindo uma cultura baseada na família e em valores transcendentes.

Postagem Relacionada:

https://www.youtube.com/watch?v=4sX-0QDesYE

Diálogo Imaginário entre F.A. Hayek e Cardeal Dulles

Hayek: Cardeal Dulles, sua ênfase na verdade como fundamento da liberdade é notável. Concordo que a busca pela verdade é essencial para o exercício da liberdade humana. Mas, como podemos conciliar essa busca pela verdade com a descentralização do conhecimento que defendo em minhas obras?

Dulles: Professor Hayek, sua perspectiva sobre o conhecimento disperso na sociedade é muito relevante. De fato, a verdade não é um monopólio de uma única autoridade, mas é descoberta através da livre troca de ideias e da busca individual. A descentralização que você defende pode ser vista como um meio de promover essa busca pela verdade, permitindo que diferentes perspectivas e conhecimentos se manifestem.

Hayek: Exatamente! O sistema de preços, que defendo como um mecanismo de coordenação econômica, pode ser visto como um sistema de comunicação de informações que permite que o conhecimento disperso seja utilizado de forma eficaz. Assim como a verdade emerge do diálogo e da troca de ideias, o sistema de preços permite que as decisões individuais, baseadas em informações locais e específicas, contribuam para a ordem social e o bem-estar geral.

Dulles: Interessante analogia, Professor Hayek. Vejo que nossas perspectivas se complementam. A liberdade individual, tanto na esfera econômica quanto na busca pela verdade, é fundamental para o desenvolvimento humano. No entanto, essa liberdade deve ser exercida com responsabilidade, orientada pela busca do bem comum e pela verdade.

Hayek: Concordo plenamente, Cardeal Dulles. A liberdade individual não é absoluta e deve ser exercida dentro de um quadro institucional que proteja os direitos de propriedade e a livre concorrência. Da mesma forma, a busca pela verdade deve ser guiada por princípios éticos e morais, a fim de garantir que a liberdade não se torne um instrumento de egoísmo e destruição.

Dulles: Em suma, Professor Hayek, podemos dizer que a liberdade individual, tanto na esfera econômica quanto na busca pela verdade, é essencial para o florescimento humano. No entanto, essa liberdade deve ser exercida com responsabilidade, orientada pela verdade e pela busca do bem comum.

Hayek: Exatamente, Cardeal Dulles. A liberdade, o conhecimento e a responsabilidade são pilares interdependentes que sustentam uma sociedade próspera e justa.

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/analise-cruzada-e-detalhada-das-obras-o.html

Análise cruzada e detalhada das obras "O Uso do Conhecimento da Sociedade" (Hayek) e "A verdade como fundamento da liberdade" (Dulles)

No cerne da relação entre "O Uso do Conhecimento na Sociedade" de Hayek e "A Verdade como Fundamento da Liberdade" de Dulles, reside a questão da liberdade individual e seu papel na busca da verdade e na organização social.

  1. A Verdade como Fundamento da Liberdade: Dulles argumenta que a verdade é o fundamento da liberdade, pois a busca e a adesão à verdade são essenciais para o exercício da liberdade humana autêntica. A liberdade, para Dulles, não é a mera capacidade de fazer o que se quer, mas a capacidade de escolher o bem e o verdadeiro. Essa visão se alinha com a perspectiva de Hayek sobre a importância do conhecimento individual na tomada de decisões econômicas. Para Hayek, a liberdade individual é crucial para que as pessoas possam agir com base em seu conhecimento específico e local, contribuindo para uma alocação mais eficiente de recursos na sociedade.

  2. Conhecimento e Liberdade: Ambos os autores enfatizam a importância do conhecimento para a liberdade. Dulles argumenta que a verdade é conhecida através da razão e da fé, e que a liberdade de buscar e expressar a verdade é fundamental para o desenvolvimento humano. Hayek, por sua vez, destaca a importância do conhecimento individual disperso na sociedade, que é essencial para a coordenação econômica e o bem-estar geral. A liberdade individual, para Hayek, é a chave para que esse conhecimento seja utilizado de forma eficaz.

  3. Descentralização e Ordem Social: Hayek defende a descentralização das decisões econômicas, argumentando que o conhecimento individual disperso não pode ser centralizado em uma única autoridade de planejamento. Dulles, embora não trate diretamente de questões econômicas, também reconhece a importância da descentralização na busca da verdade. Ele argumenta que a verdade não é monopólio de nenhuma instituição ou indivíduo, mas é descoberta através do diálogo e da livre troca de ideias.

  4. Limites da Liberdade: Tanto Dulles quanto Hayek reconhecem que a liberdade individual não é absoluta e deve ser exercida com responsabilidade. Dulles argumenta que a liberdade deve ser orientada pela verdade e pela busca do bem comum. Hayek, por sua vez, reconhece que a liberdade individual deve ser exercida dentro de um quadro institucional que proteja os direitos de propriedade e a livre concorrência, a fim de garantir a ordem social e o bem-estar geral.

Em síntese, a análise cruzada das obras de Hayek e Dulles revela uma convergência de ideias em torno da importância da liberdade individual, do conhecimento e da descentralização na busca da verdade e na organização social. Ambos os autores defendem a liberdade individual como um valor fundamental, mas também reconhecem a importância de limites e responsabilidade no exercício da liberdade.

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/dialogo-imaginario-entre-fa-hayek-e.html

Análise da obra "O uso do conhecimento na sociedade", de Friedrich August von Hayek

No ensaio "O Uso do Conhecimento na Sociedade", Friedrich Hayek aborda a questão crucial da ordem econômica e do uso eficiente do conhecimento na sociedade. Ele argumenta que o problema econômico fundamental não se resume à alocação de recursos "dados", mas sim à utilização do conhecimento disperso entre os indivíduos.

Hayek destaca a importância do conhecimento individual, que é frequentemente tácito e difícil de transmitir. Esse conhecimento inclui informações sobre circunstâncias particulares de tempo e lugar, habilidades individuais e recursos locais. Ele contrasta esse tipo de conhecimento com o conhecimento científico, que é mais facilmente centralizado e organizado.

O autor critica a visão prevalecente de que o planejamento central é a forma mais eficiente de organizar a economia. Ele argumenta que o planejamento central não consegue captar a riqueza e a complexidade do conhecimento individual disperso na sociedade. Em vez disso, ele defende a descentralização das decisões econômicas, permitindo que os indivíduos tomem decisões com base em seu conhecimento local e específico.

Hayek enfatiza o papel crucial do sistema de preços na coordenação das atividades econômicas descentralizadas. Os preços transmitem informações sobre a escassez relativa de bens e serviços, permitindo que os indivíduos ajustem suas ações e tomem decisões eficientes sem a necessidade de um conhecimento completo de todas as condições do mercado.

Em suma, o ensaio de Hayek oferece uma defesa vigorosa da importância do conhecimento individual e da descentralização na economia. Ele argumenta que o sistema de preços é um mecanismo eficiente para a coordenação econômica, pois permite que o conhecimento disperso seja utilizado de forma eficaz, resultando em uma alocação mais eficiente de recursos e em maior prosperidade.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Essa mania de querer discordar de maneira peremptória do que eu penso - por que vejo conservantismo nessas almas sebosas?

1) Se há uma coisa que me tira realmente do sério é quando o sujeito lê meus artigos de forma isolada e discroda do que eu falo. Nunca passa pela cabeça dela todo o caminho intelectual por que passei e todo o contexto cultural que me levou à conclusão a que cheguei e não àquilo que as pessoas conservam de conveniente e dissociado da verdade.

2) Se as pessoas não fossem peremptórias nas suas atitudes, se elas não fossem vaidosas, ou mesmo presunçosas, eu não teria bloqueado metade dos que bloqueei ao longo dos meus quase 20 anos de Facebook.

3.1) Se as pessoas que me batem à porta agissem com humildade e estivessem dispostas a aprender alguma coisa comigo, a primeira coisa que deveriam levar em consideração é que eu sou um escritor com mais de cinco mil artigos publicados em meu blog.

3.2.1) Antes de você discordar do que eu falo, você vai estudar cuidadosamente tudo o que eu disse, palavra por palavra - se houver algo que eu não cheguei a abordar, você pode perguntar algo no sentido de tirar sua dúvida, já que a verdade é um serviço voltado para Deus.

3..2.2) É este público que realmente me interessa, nunca os discordantes deste mundo, que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Eu abomino o conservantismo - e o fato de você discordar do que falo afeta mais a sua vaidade e seu ego inflado a ponto de você ser incapaz de apontar os erros do que penso, já que até agora não vi ninguém estudar todo o conjunto da minha obra. Um dia, cedo ou tarde, surgirá esta pessoa, mas até lá estarei irrevogavelmente falecido, a ponto de ser incapaz de responder as objeções dessas pessoas pessoalmente, nos méritos de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2024 (data da postagem original),