1) Quando Cristo esteve aqui em Sua primeira vinda, Ele havia dito que um profeta nunca é bem-vindo em sua própria terra. Não foi à toa que mandou que servissem a Ele em terras distantes, de modo que Seu Santo Nome fosse publicado entre os povos mais estranhos.
2.1) O império de Cristo é o império dos profetas.
2.2.1) Um profeta é o que se santifica através do trabalho, principalmente do trabalho intelectualmente organizado e voltado para a salvação de muitos, de modo Deus se faça presente em tudo o que é escrito ou dito.
2.2.2) Como disse São Paulo, já não sou eu mais que vivo em mim, mas Cristo. E em tudo o que estudo ou escrevo, eu faço as coisas de modo a promover Seu Santo Nome em terras distantes de minha terra, o Rio de Janeiro, para o bem de toda a Santa Igreja que Ele fundou e da qual faço parte.
2.2.3) Os que fazem grandes obras de arte neste fundamento constroem uma cultura, pois tomam múltiplos lugares como um mesmo lar em Cristo, unidos não só à Igreja mas também protegidos pela figura do vassalo que o próprio Cristo colocou na figura do Rei de Portugal, sucessor de D. Afonso Henriques.
2.2.4) Assim a unidade está garantida, ao mesmo tempo em que diferentes tradições litúrgicas e culturais fundadas no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem começam dar sentido a esses lugares, a ponto de esses territórios se tornarem espécies derivadas de um mesmo gênero, tal como vemos o Brasil como uma espécie, uma variante do gênero português.
2.2.5) O brasileiro, por exemplo, é aquele cuja vocação é se santificar através do trabalho de extrair pau-brasil de tal maneira a promover o valores de Cristandade, cujo Império tem sua razão de ser em Ourique. Aqui, os valores de Ourique e os ensinamentos da Opus Dei farão do Brasil ser uma civilização gloriosa. O Brasil terá um mitologema próprio sem renegar as suas origens, a ponto de ser uma civilização por direito próprio, por conta do desenvolvimento dessa visão de mundo que a Opus Dei vem fazendo através da doutrina da santificação através do trabalho. Isso não nega a Cristo, mas dá plena autonomia para uma missão própria fundada nesse serviço.
3.1) A conquista do mitologema brasileiro, de servir a Cristo em terras distantes tal como os que extraíram pau-brasil, que engrandeceram esta terra através des eu trabalho, fará o Brasil grandioso e próspero. Assim como dogmas como podem ser desenvolvidos, os mitologemas também o são.
3.2) O Brasil não foi colônia - ele era parte do Império de Cristo em Ourique. E graças ao trabalho da Opus Dei, ele passou a ter um sentido civilizacional próprio. Ele continua sujeito a Cristo, mas a passou a ter uma missão própria dentro do continente americano e no mundo inteiro. E enquanto for leal a Cristo, ele será tão quanto livre era parte de Portugal.
3.3) Ignorem o Brasil de 1822 - ele é um falso país. Trata-se de uma comunidade imaginada, de um laboratório imaginado para se fazer experiências no campo da mentalidade revolucionária. É para isso que ele serve: trata-se de um horror metafísico, de um vale de lágrimas, de um jardim das aflições. Estudem o Brasil verdadeiro e ignorem as mentiras que nos foram introduzidas através da escola.
Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2020.
Postagens relacionadas: