1) Se é verdade que o sentido da vida é dar sentido a outras vidas, então posso dizer que minha vida de escritor ajudou e ainda está ajudando a muitas pessoas.
2) Uma amiga minha, que é psicóloga, me disse que está vendo as coisas com base naquilo que descrevo nos artigos. E isso está ajudando e muito na experiência clínica dela - o que me deixa muito feliz, pois tomar o país como um lar em Cristo por força de servir a Cristo em terras distantes é parte da psicologia do destino. Afinal, esta é nossa razão de ser e não precisamos de outra, posto que se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
3.1) Muito embora os símbolos não migrem, novos símbolos podem surgir. Se eu migrar para a Polônia e me casar com uma polonesa, a ponto de ter filhos poloneses com ela, uma comunidade será formada a partir dos conhecimentos das verdades conhecidas e obedecidas da Polônia com as verdades conhecidas e obedecidas fundadas na missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.
3.2.1) A ampliação de horizontes, fundada no senso de tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo, fará com que novos símbolos sejam criados de modo a expressar essas realidades que muitos nem sempre poderão compreender por meio das palavras, mas por meio do exemplo de alguém como eu, que está tentando viver a vida desse jeito, como se fosse uma cultura pessoal que pode ser passada de pai para filho.
3.2.2) A base para compreender essa nova simbólica pede que se estude os símbolos tradicionais poloneses com os símbolos formados sob a égide de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.
3.2.3) E o resultado será o senso de servir a Cristo em terras distantes, a ponto de respirar os ares da verdade como fundamento da liberdade através dos dois pulmões (os ares do Leste Europeu com os ares de Portugal, o país mais ocidental da Europa Ocidental).
3.2.4) O senso de tomar dois ou mais países como um lar em Cristo amplia e muitos as possibilidades de se construir pontes, a ponto de favorecer uma maior integração entre as pessoas e assim construir um destino em comum, tendo por fundamento amar e rejeitar as mesmas coisas que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que forjou o espírito do povo polaco no fogo a ponto de este ser o espelho da forma e o vinho da mente de Cristo nestes tempos que hão de nascer: a chamada Era de Peixes.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de junho de 2019.