1) A Bolívia tem o seu nome em homenagem a Simón Bolívar, maçom que seguiu o exemplarismo americano e que rompeu por força de espada a relação dos territórios da América Espanhola com a Espanha, a ponto de se verem como imagens distorcidas de um mesmo espelho. Esta é a jóia da comunidade imaginada por ele.
2) O pensamento de Bolívar inspirou a Pátria Grande, da qual a Unasul é tributário - se a América é para os americanos, então o exemplarismo americano colonizou o imaginário dessa gente a ponto de se servirem de longa manus dessa gente cuja visão de mundo é dividir o mundo entre eleitos e condenados. O continente americano ficará nas mãos dos eleitos, a ponto de concentrarem o poderes de usar, gozar e dispor das coisas em poucas mãos.
3) Todos os países bolivarianos (os que faziam parte da Grande Colômbia e a Bolívia) são modelos de um império de domínio que destruirá o legado ouriqueano no Brasil se eles anexarem tudo o que decorreu de 1822 em seu cabedal - a Bolívia é o modelo mais bem acabado disso, pois recebeu seu nome em homenagem a um tirano. Esse império de domínio surgiu das entranhas de um país que foi aos mares em busca de si mesma (a Espanha) e que se apoderou da coroa portuguesa, após o desaparecimento de D. Sebastião - e o exemplarismo americano abriu uma verdadeira caixa de Pandora.
4.1) É por essa razão que estamos numa verdadeira guerra espiritual entre tudo o que decorre de D. Afonso Henriques e tudo o que decorre de Henrique VIII - e a descolonização e balcanização da América Espanhola decorre do exemplarismo americano. A destruição da língua portuguesa e da fé católica feita pelos apátridas é feita com este intuito: balcanizar a América Portuguesa.
4.2.1) Os erros desse rei herege são como os erros da Rússia - eles se espalharam por todo o continente e já estão afetando o Brasil, uma vez que a alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal tornou-se uma fé metastática.
4.2.2) Por isso, é urgente aprendermos a História de Portugal o quanto antes. É urgente termos paciência, pois o ritmo desta guerra espiritual é a eternidade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de março de 2019.