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domingo, 10 de março de 2019

O futuro da universidade pública está na figura do aluno ouvinte

1) O maior patrimônio de uma universidade pública - seja ela municipal, federal ou estadual - é a figura do aluno ouvinte.

2) Se o ensino universitário fosse pautado nos moldes da Igreja Católica - a ponto de fazer da investigação filosófica ou científica um caminho que aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus, tal qual uma catequese -, então isso atrairia a atenção de muita gente - muitos iriam para universidade por curiosidade, tal como os indígenas que se aproximaram das missões jesuíticas, de modo a conhecerem a palavra de Deus.

3) Eu mesmo fui um desses alunos ouvintes - quando não havia aula no Direito, eu ia para o Gragoatá, onde fica a Faculdade de História da UFF, e assistia aulas de mestrado em História. Foi dessa forma que comecei a estudar sobre o tema da nacionidade, sobre o senso de se tomar o país como um lar, nos termos de John Borneman (cujo conceito eu cristianizei depois, quando passei a ter mais tempo livre para me dedicar a esses estudos, por conta própria).

4.1) A única coisa boa que levei da UFF veio dessa forma - eu ia para a faculdade de História de maneira voluntária, interessado naquilo que realmente me interessava. Na faculdade de Direito - que não ensinava nada a não ser positivismo kelseniano, o que não passa de lixo -, eu pedia a Deus para que me livrasse logo daquilo, que nada tinha a me acrescentar.

4.2) Não estou arrependido de ter optado pelo Direito, mas o que a faculdade ensinava não tem nada a ver com o que penso - eu sou mais pelo lado do Direito Natural e pelo Direito Canônico. Afinal, não dá para estudar o direito positivo do Brasil sem uma boa base filosófica e cristã.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2019.

sábado, 9 de março de 2019

O nacionista não é refugiado, mas conquistador

1.1) A maioria dos brasileiros que se encontra na América está lá como refugiada. Por conta disso, seus filhos são brasileiros nascidos em terra estrangeira. Se pudessem voltar para o Brasil, seriam tomados por brasileiros.

1.2.1) Eles estão refugiados por conta das políticas nefastas da República Federativa do Brasil nos últimos 30 anos, já que crescer e prosperar aqui é difícil.
1.2.2) Se ficassem aqui, acabariam se tornando apátridas, pois a maneira como o Brasil é governado fomenta a apatria de muitos. De certa forma, emigrar preserva a sanidade dessas pessoas.

2.1) Eu, ao contrário da maioria, não vou como refugiado. Eu vou porque quero tomar aquele país como um lar em Cristo tanto quanto o Brasil.

2.2.1) Eu vou para conquistar, mas de uma maneira espiritual. 

2.2.2)Meus filhos tomarão os dois países como um lar em Cristo, por força de Ourique. Eles vão acabar criando as pontes de modo que a América Portuguesa se expanda sem que nenhum tiro precise ser disparado, uma vez o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves restaurado.

2.2.3) Por força dessa consciência, eles acabarão ajudando à comunidade brasileira a melhor se fixar na América e a fomentar a contra-revolução de modo que essa cultura de país tomado como religião acabe terminando. Esse totalitarismo, fundado na mentira de que o Brasil foi colônia de Portugal, precisa acabar.

3.1) É por essa razão que não acredito no princípio da não-intervenção no Direito Internacional.

3.2) Quem toma dois países como um mesmo lar em Cristo constrói as pontes de modo que haja uma maior integração entre os países e isso é um tipo de intervenção - e o governo pode ajudar neste aspecto, se ele estiver observando os princípios da Santa Madre Igreja Católica.

3.3) Dessa forma, o poder da Santa Sé para dirimir conflitos de interesse entre as nações será cada vez mais importante - e a ONU será preterida, por conta de seus princípios que servem uma ordem cuja liberdade é vazia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Por que sou imperialista?

1) Alguns podem me dizer que sou imperialista.

2) Considerando que Cristo disse para D. Afonso Henriques que queria criar um Império para Si de modo que Seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas, então eu sou imperialista, sim.

3) Mas este Império é fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Trata-se de um império de cultura, nunca um império de domínio fundado no homem como a medida de todas as coisas, ainda mais o homem kantiano, rico no amor de até o desprezo de Deus.

4.1) Não tenho vergonha de ser imperialista no sentido correto do termo. E isso só pude aprender quando entendi a razão pela qual o Brasil foi povoado.

4.2) É por força disso que tomo meu país como um lar em Cristo, pois conheço esta verdade e conservo-a por se fundar n'Aquele que morreu pelo perdão dos meus pecados, na Cruz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Da adoção de crianças como uma forma de servir a Cristo em terras distantes

1) Uma das formas de se servir a Cristo em terras distantes é adotar crianças desamparadas que se encontram no estrangeiro.

2) Se eu me caso com uma americana que não é capaz de engravidar, então eu posso adotar uma criança dos EUA de modo a dar a ela um lar e a oportunidade de tomar o meu país como um lar em Cristo, por força de Ourique. Assim, eu a protejo da má consciência decorrente da cultura americana e da má consciência que existe no Brasil.

3) A criança que nasceu na América não precisa perder sua nacionalidade, seu vínculo com a terra onde nasceu - e neste ponto eu defendo o jus solli nos termos da nacionalidade argentina, pois essa criança, atingindo a idade adulta, pode ajudar na construção do bem comum na terra onde nasceu. Mesmo que ela venha a crescer no Brasil, eu a incentivarei a buscar aprender a história do país onde nasceu, os EUA - e quando aprende a história dos Estados Unidos junto com a história do Brasil fundada naquilo que decorre de Ourique, ela poderá corrigir os erros da colonização inglesa e eliminar tudo o que decorre da maçonaria, uma vez que a América só pode ser livre em Cristo, por Cristo e para Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) A criança americana adotada que me tiver por pai passa a ser um cidadão americano melhorado ou uma cidadã americana melhorada, pois aprendeu a tomar dois países como um mesmo lar em Cristo. E esta experiência é muito vantajosa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Da adoção com fins vazios - como isso favorece a expansão do islamismo no Brasil?


1) Na adoção, nós descobrimos que o coração tem útero, uma vez que isso decorre do casamento de homem e mulher de tal modo a refletir a união de Cristo para com a sua Igreja, a ponto de dois corpos se tornarem um.

2.1) Com a criação do casamento civil, houve a dessacralização do casamento.

2.2) Por essa razão, a adoção para fins civis é dar legitimação a um filho que não é de sangue se tornar herdeiro, quando não se tem herdeiro de sangue disponível. Dessa forma o patrimônio se torna o culto doméstico - e a adoção no tempo antigo visa preservar o culto doméstico onde não se tem filho disponível.

3.1) Se na República a liberdade foi servida com fins vazios, então o amor será servido com fins vazios, o que fomenta o divórcio.

3.2) Se o casamento é fundado em fins vazios, então a adoção será servida com fins vazios, a ponto de alimentar a vaidade de um casal vaidoso. Veja o caso de um casal global que adotou uma criança africana, quando há toda uma leva de crianças no Brasil carentes de pai e mãe.

4.1) É da liberdade com fins vazios que se alimenta o Islã.

4.2) Enquanto a poligamia não é legalizada, muitos casais islâmicos adotam crianças de modo a criar uma verdadeira fábrica de hereges.

4.3) Allah manda que se minta em nome do islã - e as crianças são doutrinadas na alienação e na apatria, a ponto de serem incapazes de tomar o país como um lar em Cristo. Elas não serão mais brasileiras - as mentiras desse falso profeta chamado Maomé serão a razão de ser dessas pessoas. Eis o perigo de se conceder adoção de crianças carentes a casais islâmicos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Comentários:

Robotnik Von Kaiser: O casamento é uma instituição sagrada, onde Deus une um casal com o intuito de multiplicar a raça humana na Terra, o casamento civil e o divórcio deturparam a instituição, como você disse no texto, hoje o casamento é visto apenas para fins de divertimento sexual, a indústria do divórcio aumentou e inúmeras famílias estão desestruturadas. Você fez um ótimo trabalho.

Sobre o problema de se definir alguém nos termos do crime de homicídio

1) O artigo 121 do Código Penal vigente tem a seguinte descrição: é crime matar alguém.

2) Que tipo de alguém o Estatuto Penal descreve? Ele não define nenhum - se não define nenhum tipo de nobreza, então nenhuma pessoa tem valor ou tem dignidade. Então matar está permitido.

3.1) Alguns podem dizer que o ser humano é primazia da criação. Por conta disso, ele tem nobreza. Isso é verdade - como católico que sou, eu acredito piamente nisso.

3.2.1) Se pensarmos do ponto vista legal e prático, como isso pode ser verdade, se o Estado não se submete ao ensinamento da Santa Madre Igreja Católica?

3.2.2) Se o Estado não se submete ao ensinamento da Igreja Católica, então o ser humano não tem valor algum, pois Deus não é a razão para se tomar o país como um lar em Cristo.

3.2.3) Se a tipificação do homicídio serve ordem, fundada no jus puniendi, com fins vazios, então o aborto é permitido, pois o ser humano foi equiparado aos demais animais - e nesse ponto, ele se torna o pior deles. A maior prova disso está no fato de que não se pune aborto feito por médico, se a gravidez decorreu de estupro. Basta um caso aberto para se abrir a porteira para tudo - se o Estado não se submete à verdade, então quem aplica a lei vira legislador, tal como está a ocorrer lá no STF, à medida que a ordem que serve liberdade com fins vazios se expande, a ponto de relativizar a verdadeira fé e descristianizar a sociedade por completo.

4.1) Mesmo que se mande ler o Código Penal à luz da Constituição, isso não resolve o problema.

4.2.1) Que dignidade tem o ser humano tomado como a medida de todas as coisas? Ele não é Deus. E que dignidade tem o homem kantiano, esse animal que mente em nome da verdade e que foi tomado como a medida de todas as coisas?

4.2.2) De nada adianta invocar a proteção de Deus se os legisladores não submetem as leis do Congresso ao que a Igreja Católica ensina, pois ela é a mestra na verdade, a esposa de Cristo. Eis aí a apoteose da vigarice política.

4.2.3) Uma invocação a Deus com fins vazios faz com que a autoridade de dizer o direito seja servida com fins vazios, a ponto de fazer da justiça uma ilusão. Neste ponto, o direito se torna um preconceito. E os marxistas estão aí para promover a anarquia, pois a iniqüidade faz com que os termos da lei sejam inúteis, uma vez que legislar virou sinônimo de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.2.4) Não adianta força se não há boa razão ou lógica - além disso, força pela força é tirania. A república brasileira é historicamente marcada por isso, uma vez que as constituições costumam ser escritas e reescritas uma vez a cada 25 anos. Dizer que a lei não tem termos inúteis, como diz o ministro Ari Pargendler, é um absurdo que beira à atrocidade ou ao cinismo.

5.1) Enfim, do jeito que está, o que reina nesta terra é uma anarquia, pois a lei estabelece tipos penais vazios - e isso leva à iniqüidade, o que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

5.2.1) É melhor restaurarmos Deus como a primazia de todas as coisas - só aí saberemos o que é ser alguém - e ser alguém significa tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique.

5.2.2) Dessa forma, quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do Pai, pode ser eliminado. E isso incluem os bandidos, os hereges, os apóstatas e os islâmicos. Esses não têm direito à vida, pois são animais que mentem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Da legitimidade como lealdade sistemática

1) Legitimidade é, pois, lealdade sistemática.
 
2) Se eu consigo a lealdade de uma pessoa, a ponto de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então a relação pode se fundar numa troca de favores, onde eu consigo dessa pessoa aquilo que por forças normais eu não conseguiria. É uma via de mão de dupla: eu sirvo a ela escrevendo e ela serve a mim mandando livros ou dinheiro.

3) Outras pessoas vêem o que acontece e querem fazer parte disso - elas podem estar em diferentes partes do Brasil ou em outras partes do mundo. Como o exemplo arrasta, então uma rede de colaboração social começou a ser montada.
 
4) Se essa rede influi na vida de um município, então já começa a exercer influência na província, dependendo da importância desse município; se afeta a província inteira, então isso acaba se tornando uma escola de nacionidade, a ponto de ensinar às demais provinciais uma nova maneira de se tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique; se afeta o país inteiro, então todo o imaginário do país é afetado, a ponto de trocar a mentirosa alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal pelo senso de que devemos servir a Cristo em terras distantes, dado que somos portugueses nascidos de além-mar que nos santificamos através do trabalho, a ponto de fazer da nossa primeira riqueza, o pau-brasil, o símbolo dessa nossa razão de ser, dado que é uma forma de servir a Cristo em terras distantes.

5) Se a individualidade é um sistema de política, então você precisa estar diante do verdadeiro Deus e verdadeiro homem de modo a servir a Ele, da mesma forma como D. Afonso Henriques fez. Se outro se inspira em você, então ele será leal a você, a ponto de fomentar uma verdadeira reação em cadeia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019 (data da postagem original).