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terça-feira, 24 de maio de 2016

Mais notas sobre empreender nas nossas atuais circunstâncias

1) É preciso saber empreender.

2) Saber progredir, mesmo em tempos de crise, é crucial para a atividade intelectual, enquanto empreendimento organizado de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo - e não como se fosse religião de Estado desta República. É preciso saber empreender a serviço da verdade, da caridade, do amor ao próximo, coisa que se funda na Aliança do Altar com o Trono edificada desde Ourique - quem empreende fundado no amor ao dinheiro não promove outra coisa senão fisiologia, causa da corrupção dos costumes, pois está a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. O que é a indústria do concurso público senão a indústria da fisiologia, do carreirismo?

3.1) A situação por que passamos pré-existe à situação dos concursos - é por essa razão que todos que têm habilidades intelectuais devem ir para a luta política de modo a que toda a ordem, fundada na mentalidade revolucionária, seja derrubada, de modo a que a Aliança do Altar com o Trono volte. 

3.2) Não basta só derrubar o PT - é preciso derrubar a República, pois o moderado prepara o caminho para o radical, para o totalitário. Além disso, o direito positivo precisa estar amparado na Lei natural, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Sem isso não há justiça, pois fica impossível perceber a verdade por trás das ações dos homens, principalmente quando A entra em conflito com B, que é seu irmão. Sem verdade - fundada naquilo que é objetivo, conforme o Todo que vem de Deus - não há justiça. Por isso que digo que isso pré-existe à vida que se dá ao longo da preparação para os concursos públicos.

3.3) Não sei quando isso vai terminar, mas seguirei lutando. E quando esta luta se encerrar, eu volto para a minha vida normal.

4) Enquanto esta circunstância de exceção perdurar, esta será minha regra de vida. E é uma regra quase que monástica.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Notas sobre os dois tipos de diplomata perfeito

1) Se o gênio é aquele que descobre a sua profissão quando exerce seus dons de modo a ajudar ao próximo, dentro das circunstâncias em que se encontra, então ele se torna uma espécie de diplomata perfeito, pois ele é o agente pelo qual o mundo que há dentro dele, conforme o Todo que vem de Deus, dialoga com o mundo que há lá fora, fundado em sabedoria humana dissociada da divina, de modo que todos terminem indo para o Céu, trocando o erro pelo que é correto.

2) Assim como há diplomatas perfeitos que servem de ponte entre vários povos, de modo a que tomem o mesmo lugar como se fosse um lar a partir de um cidadão em comum, há diplomatas perfeitos, no âmbito interno, que fazem a ponte entre o que ocorre no mundo interior e no mundo exterior de uma nação, tomada como se fosse um lar em Cristo, no sentido singular do termo.

3) O verdadeiro gênio leva a todos a admirarem o Deus verdadeiro, coisa que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. Se é pela admiração que nós olhamos para o alto dos Céus, então o gênio distribui esse senso ao fazer o seu trabalho bem feito, pois ele faz da excelência um hábito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de maio de 2016.

domingo, 22 de maio de 2016

Notas sobre os desdobramentos do quinhentismo

1) Sem o barroco, o quinhentismo deságua no setecentismo e no novecentismo.

200 (duzentos) => 2 x 100 => centurismo como doce estilo novo. É o falso proclamado como se fosse verdadeiro. 

setecentismo => São os sete pecados capitais proclamados como se fossem virtude. É o Iluminismo por excelência, que edificou libertarismo, liberdade voltada para o nada.

novecentismo => É o filho do setecentismo. Nele se edificou o modernismo e o positivismo.  É a negação do Direito Natural e da Aliança do Altar com o trono.

2) Se no doce estilo novo temos o soneto, do ponto de vista histórico essas emendas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina foram piores do que o soneto natural que estava criado por Deus, desde a Idade Média.

Notas sobre quinhentismo e seiscentismo

500 (quinhentos) - ao longo da história, surgiu um período chamado humanismo e renascimento (do italiano cinquecento). Isso gerou o neopaganismo, do qual o quinhentismo é um movimento revolucionário.

5 x 100 - tal como já falei antes, o quinhentismo é um centurismo de quinta categoria. 

Centurismo => comunismo, pois são 100 cem anos de mentalidade revolucionária, com mais de 100 milhões de mortos. É o humanismo secular por excelência - e pode dizer que esta ordem não produz nada de bom, a não ser caos, destruição e cadáveres.

500 + 100 => seiscentismo => é o barroco, foi uma reação decorrente do espírito revolucionário que foi introduzido no quinhentismo. Nele, o ascetismo foi elevado a uma forma de arte. O amor à Deus enquanto criação artístico-literária atingiu seu ápice, seja na literatura, nos quadros ou na produção de textos, tal como vemos nos Sermões do Padre Antônio Vieira.

1)  O Brasil foi descoberto em 1500 - a partir do ano seguinte, já entrou no seiscentismo. 

2) Dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus, saiu do 0 (do não, do paganismo) para o 1 (do sim a Deus, à conformidade com o Todo que vem de Deus, tal como foi edificada em Ourique).

3) A partir do vintismo, da Revolução Liberal do Porto, inventou-se uma história fora de Ourique. E saímos do 1 e fomos para o 0. 

O princípio da não-trair implica não inovar de modo a divergir do sagrado

9 (nove) - em polonês, dziewięć - em português, isso lembra "divergente", "revolucionário"

9 (nove) - em português, nove - às vezes, lembra inovação, criar algo novo a partir do zero, que é revolucionário.

1) Tal como falei antes, o princípio da não-traição implica não violar aquilo que é mais sagrado, não divergir daquilo que é verdadeiro objetivamente falando.

2) Quando se legisla de modo a edificar liberdade voltada para o nada, você está inovando - em outras palavras, você está divergindo daquilo que é objetivamente verdadeiro, conforme o Todo que vem de Deus.

3) Um dos fundamentos da lei de boa razão está no fato de que nenhuma inovação será introduzida sem o consentimento daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. 

4) Com isso, cria-se uma regra ética para o Poder Legislativo - a de não criar arbítrios desnecessários fundados no salvacionismo. Quem pratica isso está a praticar despotismo, que inova de tal forma a que a nação fique fora da verdade, que é Cristo Jesus, a realidade em pessoa.

sábado, 21 de maio de 2016

Ainda mais notas sobre a abordagem não-matemática

1) Trocar seis por meia dúzia implica conservar o que é conveniente.

2) Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade vai querer trocar 6 por 9. Com isso, acaba criando uma zona cinzenta. Se o conceito de sexo cai nessa zona cinzenta, vira ideologia de gênero.

3) 100 + trocar seis por nove => sem nexo => e coisas sem nexo divergem daquilo que fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

4) A conformidade com o todo que vem de Deus implica não trair aquilo que é mais sagrado, não divergir daquilo que é objetivamente verdadeiro.

Notas sobre um centurismo não-revolucionário

100 (cem) - se o "c" for trocado por "s", vira sem, que significa ausência de algo, no português

6 (seis) - em sueco, sex - em português, isso lembra "sexo"

100 + 6 => sem sexo, que é o mesmo que castidade.

1) Amor sem sexo quer dizer amizade.

2) O verdadeiro amor, fundado no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento é a causa da formação de uma família. O sexo é apenas o meio pelo esse amor se multiplica, através da figura dos filhos, pois o verdadeiro amor edifica uma aliança para toda a eternidade, o casamento.

3) Se o centurismo com "c" é mentalidade revolucionária, o sem com "s" representa conformidade com o Todo que vem de Deus, pois devemos abraçar a virtude e renunciar ao pecado.