1) É preciso saber empreender.
2) Saber progredir, mesmo em tempos de crise, é crucial para a atividade intelectual, enquanto empreendimento organizado de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo - e não como se fosse religião de Estado desta República. É preciso saber empreender a serviço da verdade, da caridade, do amor ao próximo, coisa que se funda na Aliança do Altar com o Trono edificada desde Ourique - quem empreende fundado no amor ao dinheiro não promove outra coisa senão fisiologia, causa da corrupção dos costumes, pois está a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. O que é a indústria do concurso público senão a indústria da fisiologia, do carreirismo?
3.1) A situação por que passamos pré-existe à situação dos concursos - é por essa razão que todos que têm habilidades intelectuais devem ir para a luta política de modo a que toda a ordem, fundada na mentalidade revolucionária, seja derrubada, de modo a que a Aliança do Altar com o Trono volte.
3.2) Não basta só derrubar o PT - é preciso derrubar a República, pois o moderado prepara o caminho para o radical, para o totalitário. Além disso, o direito positivo precisa estar amparado na Lei natural, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Sem isso não há justiça, pois fica impossível perceber a verdade por trás das ações dos homens, principalmente quando A entra em conflito com B, que é seu irmão. Sem verdade - fundada naquilo que é objetivo, conforme o Todo que vem de Deus - não há justiça. Por isso que digo que isso pré-existe à vida que se dá ao longo da preparação para os concursos públicos.
3.3) Não sei quando isso vai terminar, mas seguirei lutando. E quando esta luta se encerrar, eu volto para a minha vida normal.
4) Enquanto esta circunstância de exceção perdurar, esta será minha regra de vida. E é uma regra quase que monástica.