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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Diálogo entre Kant e Aristóteles

1) Aristóteles fala que o homem é um animal político. Como política implica tomar decisões de risco, então ele é um animal que erra.

2) Kant fala que o homem é o animal que mente. E uma mentira dita sistematicamente se torna verdade.

3) O libertarismo de Kant deu origem ao positivismo jurídico, enquanto subproduto da república que surgiu por conta da Revolução Americana e da Revolução Francesa.

4) O presidente, o ente que preside a nação tomada como se fosse religião totalitária de Estado - em que tudo está nele e nada fora dele,  é um animal que mente e perverte a política. E por mentir e falsear sistematicamente, ele está fora da ética. Segundo Aristóteles, o homem, fora da ética é o pior dos animais; dentro dela, dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus, o melhor deles, a primazia da Criação.

5) Presidentes são o produto cultural do libertarismo. São os piores seres - Jesus sempre será preterido por Barrabás, quando escolhemos presidentes. Enquanto vocês escolhem presidentes, eu abraço ternamente minha cruz e sirvo ao Cristo Crucificado de Ourique em terras distantes, através da Internet.

6) Quando Jesus for escolhido, um Rei será aclamado. Para a nossa terra, D. Afonso foi escolhido pelo Deus feito homem para nos reger. E D. Luiz é sucessor de D. Afonso, já que nossa nação é desdobramento de Ourique em terras americanas. 

7) Como bem disse D. Bertrand, se o povo não tiver Deus como o centro de todas as coisas, então não poderá tomar este país como um lar. E se Deus não for o centro das coisas, o povo nascido aqui não será brasileiro, mas apátrida.

O amor à sabedoria leva à solidariedade

1) Se o amor à sabedoria leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, então a força da solidariedade dos amigos, além de ser base para a vida em sociedade, é também causa de nacionidade, de nação tomada como se fosse um lar em Cristo,

2) Dito desta forma, Cracóvia pode ser contada como um centro de civilização, além de Atenas, Roma, Ourique e Jerusalém.

A verdadeira sabedoria está na maneira como se constrói a comunidade dos amigos, a base da sociedade

1) Em grego, Sophia quer dizer "sabedoria".

2) Em polonês, o nome equivalente à Sophia é Zosia.

3) Se eu me casar com uma polonesa com esse nome, minha esposa se torna minha sócia.

4) A maior sabedoria que pode haver neste mundo é saber muito bem escolher seus amigos - e é de uma excelente amizade que nascem bons sócios, de modo a lidar com um projeto em comum. 

5) Por isso, escolha aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Bons amigos comungam dos mesmos valores - os interesses diferentes revelam apenas que dominam uma circunstância diferente da sua, que deve se ser absorvida de modo a que todos possam fazer as coisas aos seus semelhantes juntos, pois agindo dessa forma o país como um Todo será tomado como se fosse um lar em Cristo.

6) Tal como digo, uma ordem pública virtuosa nasce de uma ordem privada virtuosa, pois a verdade se impõe por si mesma, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

O espólio é um legado organizado

1) Se uma pessoa serve aos semelhantes naquilo que tem de melhor, o seu legado, após a sua morte, se torna um espólio.

2) O espólio é uma pessoa, pois a representa enquanto corpo intermediário de modo a que o exemplo da pessoa que viveu influencie as futuras gerações, ampliando ainda mais a noção de país tomado como se fosse um lar. E esse exemplo é distribuído ao longo das gerações.

3) Nós não podemos amar o dinheiro que vem dos direitos autorais -  devemos amar a pessoa que produziu essas obras, pois foi sob o Santo Espírito de Deus que ela nos produziu esse legado. Já que essa pessoa está na pátria do céu, então devemos amar o seu espólio, que representa essa pessoa, com o passar do tempo.

4) Toda família que tem um escritor deve honrar o espólio, pois a obra faz com que não esqueçamos a pessoa. Trata-se de um sacramental.

5) As constantes brigas por direitos autorais são um indício de que as pessoas não conseguem ver no espólio a pessoa que produziu sua obra. Se vissem o espólio da forma como se deve, veriam a figura de Cristo.

Notas sobre nacionidade e networking

1) Se um sistema necessita de peças para funcionar, então essas peças são os indivíduos.

2) Um sistema personalista é um sistema orgânico, vivo. O indivíduo, para ser virtuoso, necessita viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo que sua vida neste mundo tenha um sentido, um propósito. Se a vida não tivesse sentido, o homem buscaria sempre se matar - e isso seria a desgraça.

3) O homem virtuoso sempre busca servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Ele estabelece relações de longo prazo com um indivíduo B, ao longo da vida, assim como o indivíduo B faz relações de longo prazo com um indivíduo C e assim sucessivamente. A partir do processo de compartilhamento de solidões, temos a continentalização das almas - essencial para se tomar o país como se fosse um lar. Eis a networking, sociologicamente aplicada e conforme o Todo que vem de Deus.

4) Ao contrário dos sistemas artificiais, mecanicistas, que não crêem em fraternidade universal e que tendem a adotar um sistema em que os indivíduos são peças intercambiáveis, os sistemas orgânicos, naturais, levam em conta tudo o que seres humanos fazem de bom para os seus semelhantes - e quando eles vão para a pátria celestial, o legado produzido por esse indivíduo virtuosos é preservado e acaba servindo de corpo intermediário entre ele e as gerações futuras. Exemplo disso, nós vemos nos livros que esse indivíduo virtuoso escreve. Eis aí a fonte da tradição.

5) O mundo virtual continentaliza almas mais facilmente porque ele acaba destruindo a concepção de determinismo geográfico, criada por Carl Ritter. É esse determinismo geográfico que fomenta o processo de se tomar o país como se fosse religião e a cultura de negação da fraternidade universal, própria do protestantismo. Enfim, quanto mais o indivíduo virtuoso empreende no mundo virtual, mais ele serve à causa fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Isso não substitui, contudo, certos elementos decorrentes da presença real dos indivíduos - esses elementos devem e precisam ser buscados, se houver circunstâncias favoráveis para a viagem.

6) Para o libertarismo morrer, é preciso que se extermine o determinismo geográfico e o relativismo moral. E o relativismo moral só é vencido quando o indivíduo aprende a usar a internet com um bom propósito. Para que isso aconteça, a formação deve começar off-line, da mesma forma como os pilotos aprendem a voar: aprendendo o básico desde o solo.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Notas sobre o nacionismo enquanto vocação

1) Ortega y Gasset falava que gênio é aquele que inventa a própria profissão.

2) Quando se vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, a profissão não é inventada - na verdade, ela é descoberta na medida em que você vai empreendendo e servindo aos seus pares, dentro de suas circunstâncias.

3) Aquele que toma o país como se fosse um lar pratica uma fé verdadeira - e faz o seu ofício como um testemunho vivo de sua vocação. O nacionista tem um quê de monge, um quê de escritor, um quê de filósofo, um quê de viajante, um quê de estrategista, um quê de historiador, um quê de cientista político e um quê de jurista. E olha que o caminho que conheço é só um exemplo.

4) Todas as facetas definem o espaço da minha atividade. Trata-se de uma vocação tridimensional: surge por conta dos fatos que estão a ocorrer neste país (circunstância), tem valores verdadeiros e a norma que rege todo esse apostolado é conformidade com o Todo que vem de Deus, fundado na Lei Eterna.

5.1) O nacionismo é essencialmente geométrico e é duplamente tetraédrico. 

5.2 Orlando Fedeli afirmou que o homem virtuoso é tetraédrico - e o tetraedro é figura mais estável geometricamente. Como são oito as facetas do meu trabalho, então elas são divididas em dois tetraedros - por isso que é duplamente estável.

O lago é para os colonos, assim como o oceano é para os soldados

1) Quando se serve a Cristo em terras distantes, de modo a que o país seja N'Ele tomado como se fosse um lar e não como se fosse religião de Estado da República, é preciso ver o mural alheio como um grande lago, cheio de peixes.

2) Se o nacionista é um grande pescador, então ele deve deixar a isca - a verdade contida nos escritos, fundada na sinceridade, na conformidade com o Todo que vem de Deus - fazer seu trabalho e trazer todos os que têm curiosidade de aprender alguma coisa que nunca viram antes, por não terem visto algo semelhante.

3) Foi por conta disso que comecei a ensinar tudo o que sei. Em tempos de catacumba, a pesca em lagoas revela-se um porto seguro para os colonos, enquanto o oceano ainda não é conquistado pelos argonautas, os cruzados da Era Virtual que se encontram neste novo mar que ainda não foi navegado desta forma.