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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A noção de paridade leva ao casamento

1) A noção de par pede que A e B sejam complementares. Isso pede necessariamente que A faça coisas naturalmente diferentes de B, por ser essencialmente diferente de B.

2) Se A é homem e B é mulher, a noção de par leva ao casamento, pois Deus criou os sexos de maneira diferente e complementar, de modo a que cada um tivesse seu papel no contexto da criação. Da ligação entre esses dois pontos, isso pede necessariamente uma vida reta, uma consciência reta e uma fé reta.

3) A noção de família pede necessariamente que A faça coisas diferentes de B por ser homem, assim B como fazendo coisas diferentes de A por ser mulher. Logo, A e B são insubstituíveis, por serem personalíssimos, tanto por suas qualidades inerentes quanto pelo caráter, coisa que os leva a amar e a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4) A noção de igualitarismo leva à figura da confusão. Se A e B são do mesmo sexo, então haverá confusão de papéis, assim como indiferentismo quanto à importância dos papéis assumidos. Logo, não se sabe quem é pai e quem é mãe. Além disso, haverá uma freqüente disputa de A e B para ser o pai ou a mãe, por conta de conveniências ou vaidades - logo, quem perde são as crianças, pois falta a elas a figura clara de quem desempenha esses papéis. 

5) No igualitarismo sempre haverá a figura do divórcio, pois A e B podem rotacionar seus papéis, podem introduzir pessoas estranhas à relação e podem ser substituídos uns pelos outros. Logo, a impessoalidade, própria da ordem econômica massificada, será a marca das relações familiares - é por conta disso que a instituição familiar termina sendo extinta, seja pela confusão dos papéis, seja pela cultura de indiferença pelo próximo, coisa que é incentivada ao introduzir elementos da cultura de impessoalidade em algo que é por natureza sagrado e divino. Isso gera um caos jurídico daqueles, sem contar o caos humanitário e cultural.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Notas sobre o potencial de me fazer às vezes de aluno

1) Como parte do projeto de produzir informações estratégicas, agora vou me valer da condição de ex-aluno das Universidades Católicas de modo a obter informações de tudo aquilo que é relevante e repassar aos meus contatos nas redes sociais.

2) Penso em até mesmo assistir aulas como ouvinte, me fazendo às vezes de aluno de modo a assistir àquilo que é relevante e necessário. Vou tentar saber quem é sério e quem não é sério. É um trabalho que consome muito tempo. E com isso vou integrar os alunos sérios aos professores sérios.

3) Além disso, é uma forma interessante de construir um mercado de file-sharing, de modo a compartilhar o que é relevante e ser remunerado a cada download.

Do potencial do facebook como ferramenta de integração real dos sérios

1) Na época em que cursei faculdade, não havia facebook - e mesmo que tivesse, eu não tinha tempo para bem me dedicar à rede social da forma como hoje me dedico. Havia o orkut, é verdade, mas ele não tinha a mesma dinâmica que este tem.

2) Hoje, eu moro perto da UERJ e do Centro da Cidade. Chegar lá não é tão desgastante quanto era antigamente. Hoje, eu tenho uma câmera para fotografar o que considero relevante e um gravador para registrar as aulas que ouço ou alguma conversa relevante que vejo por aí.

3) Com as facilidades que tenho online, agora posso ir atrás de todas as pessoas que considero importantes, de modo a obter as informações de que preciso. E como conversa puxa conversa, finalmente posso ter a vida acadêmica que tanto quis ter, sem ter que me sujeitar à mediocridade alheia.

4) Os tempos online favorecem à atividade intelectual independente. E as grandes teses nascem de gente que faz esse papel, se levarmos em conta o que o Olavo nos diz. Vou aproveitar isso e conseguir o que preciso.

5) Se o vôo e a estadia fora da minha sede fossem a preço justo, eu passaria boa parte do tempo indo a todos os cantos do país, de modo a encontrar os sérios.

Do potencial de fazer jornalismo caseiro

1) Toda vez que eu estiver fora de casa, eu vou tentar levantar informação de tudo o que julgar relevante, seja por conta das minhas investigações, seja por conta de divulgar coisas interessantes que encontro na minha localidade, na minha circunstância.

2) De certo modo, estou começando a praticar jornalismo verdadeiro, como era em seus primórdios.

3) Essas investigações produzem informações estratégicas - e com isso vou obtendo o que preciso, de modo a fazer o que é necessário: obter informações desde lá de dentro das faculdades, infestadas de comunistas.

Até mesmo dados culturais refutam a utopia do libertarismo

1) Em espanhol, dependiente é o vendedor que atende aos clientes.

2) No comércio, o comerciário (vendedor) age subordinado ao patrão (comerciante - logo, é seu empregado.

3) Na indústria, que prepara o caminho para o comércio, é a mesma coisa.

4) Numa economia onde as relações sociais se dão por instrução e dependência, a tendência é haver conflito de interesses qualificado pela pretensão trabalhista. Eis a justiça trabalhista.

5) Falar numa linguagem liberal em que o empregado é colaborador do patrão não soa muito natural na língua espanhola.

Fazendo jornalismo por minha própria conta



1) Mesmo estando fora de casa, eu sempre dou um jeito de registrar alguma coisa relevante, quando estou na rua.

2) Exemplo disso é este trabalho de Pós-Graduação latu-sensu sobre as relações entre os índios aos tempos da França Antártica, povoamento esse feito por Huguenotes (calvinistas franceses).

3) Os que queriam a independência do Rio de Janeiro levam em conta as antigas relações com a França, seja por conta dessa época, como também a influência arquitetônica da Belle Époque.

4) Eis aí algo que merece ser apreciado. Vou ver se obtenho uma cópia desse trabalho para as minhas próprias investigações.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Tomar o país como se fosse um lar em Cristo assemelha-se a uma saga

1) João Guimarães Rosa escreveu um texto chamado Sagarana, onde rana, em tupi, quer dizer semelhança.

2) Em polonês, rana quer dizer ferida, coisa que nos remete às chagas de Cristo, por conta da Crucificação.

3) Se devemos conservar a dor de Cristo, então nós precisamos fazê-lo o mais rano (cedo) possível, pois a santidade é algo que deve ser buscado com uma certa pressa - eis a nossa esperança. E isso se assemelha a uma saga, pois é a ponte que liga a terra ao Céu.

4) Quando se toma o país como se fosse um lar em Cristo, essa saga vai se distribuindo à população, de modo a que esse imaginário se torne algo comum a todo o povo, coisa que é parte da cultura popular. Eis o distributivismo da literatura como causa do nacionismo e do comunitarismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2016 (data da postagem original)