1) A noção de par pede que A e B sejam complementares. Isso pede necessariamente que A faça coisas naturalmente diferentes de B, por ser essencialmente diferente de B.
2) Se A é homem e B é mulher, a noção de par leva ao casamento, pois Deus criou os sexos de maneira diferente e complementar, de modo a que cada um tivesse seu papel no contexto da criação. Da ligação entre esses dois pontos, isso pede necessariamente uma vida reta, uma consciência reta e uma fé reta.
3) A noção de família pede necessariamente que A faça coisas diferentes de B por ser homem, assim B como fazendo coisas diferentes de A por ser mulher. Logo, A e B são insubstituíveis, por serem personalíssimos, tanto por suas qualidades inerentes quanto pelo caráter, coisa que os leva a amar e a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
4) A noção de igualitarismo leva à figura da confusão. Se A e B são do mesmo sexo, então haverá confusão de papéis, assim como indiferentismo quanto à importância dos papéis assumidos. Logo, não se sabe quem é pai e quem é mãe. Além disso, haverá uma freqüente disputa de A e B para ser o pai ou a mãe, por conta de conveniências ou vaidades - logo, quem perde são as crianças, pois falta a elas a figura clara de quem desempenha esses papéis.
5) No igualitarismo sempre haverá a figura do divórcio, pois A e B podem rotacionar seus papéis, podem introduzir pessoas estranhas à relação e podem ser substituídos uns pelos outros. Logo, a impessoalidade, própria da ordem econômica massificada, será a marca das relações familiares - é por conta disso que a instituição familiar termina sendo extinta, seja pela confusão dos papéis, seja pela cultura de indiferença pelo próximo, coisa que é incentivada ao introduzir elementos da cultura de impessoalidade em algo que é por natureza sagrado e divino. Isso gera um caos jurídico daqueles, sem contar o caos humanitário e cultural.