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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Eis uma definição interessante de selfie

1) Selfie pra mim é isto: escrever algum besteirol, imitando o Olavo, dar print screen e depois apagar a postagem.

2) Se a selfie reflete algo efêmero e vazio, então melhor guardá-la só pra você, só pra você perceber o que falha em seu caráter, de modo a que você possa melhorar como gente, a partir de uma boa confissão.

3) O exibicionismo é a marca da má consciência individual que se distribui ao mundo a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Nada mais triste do que ter amigos na apatria - como não crêem na fraternidade universal, são falsos amigos.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Sobre o mau-caratismo dos que julgam

1) Uma das coisas que mais prezo é a caligrafia. Sim, eu realmente gosto da letra manuscrita no caderno, apesar de fazer anos que não pego num caderno.

2) Certa ocasião, eu resolvi digitalizar os meus cadernos só para mostrar o quanto é bom ter uma letra bonita, o quanto é nobre escrever as coisas em belas letras - mas, quando alguns viram o pdf, acharam isso babaquice, exibicionismo, sem me perguntar por que razão eu fiz isso.

3) Esses mesmos que cometeram este crime contra a caridade, contra a bondade alheia, adoram julgar os outros - a ponto de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Alguns alegam que não vão para o catolicismo porque sentem dor - e ao sentirem dor física insuportável, conservam a dor do corpo físico conveniente, em vez de conservarem a dor do Altíssimo que morreu por todos nós, por conta do pecado.

4) Se eu sentisse uma dor física me consumindo, eu teria coragem e enfrentaria essa dor só para poder comungar do corpo e sangue de Cristo, pois a do meu Salvador era sobrenatural e o amor que Ele sentiu por mim, ainda que não fosse nascido, era atemporal. Não é a minha dor que devo conservar - a dor que devo conservar é a dor do meu Salvador. Eu tenho n'Ele o meu descanso e Ele suporta as dores do mundo por mim, já que sozinho eu não conseguiria carregar o peso de minha própria cruz.

5) Essas coisas medem o caráter. E o conservar das coisas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina nos revela que o ser que age assim é de péssimo caráter.

Como a desinformação fomenta a apatria

1) Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Além não ser amigo, é apátrida, pois não nos é compatriota na pátria do céu. Se está desligado no Céu, está desligado na Terra.

2) Sobre aquilo que ocorre no México, aquilo é pura desinformação. Se a publicidade revela a demanda por um produto, a desinformação revela a demanda por um desejo de ser apátrida e conservantista. Quanto mais gente tomando o falso como se fosse verdade, pior para o país que não reprimir os adeptos da heresia, da mentalidade revolucionária.

A Constituição atual promove a burrice como se fosse virtude

1) Toda vez que leio ou ouço alguma coisa que não compreendo, eu sempre pergunto. Eu faço isso de maneira justa, de modo a entender a razão do escrito e as circunstâncias que levaram a isso.

2) O conservantista não pergunta; ele julga. Ele, que é rico em sabedoria humana dissociada da divina, vai dizer que isso que falo ou deixo de falar é uma tolice sem tamanho. Eles são o contrário de tudo o que faço. Eu ouço e leio tudo - e se não compreendo, eu pergunto.

3) Eu gostaria de saber quem foi o desgraçado que instaurou no Brasil aquilo que foi alicerçado na Constituição de 1988: É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato / A manifestação de pensamento independe de censura ou licença.

5) Liberdade sem verdade, sem Cristo, é coisa do demônio. Por isso que considero esta constituição inconstitucional.

A prudência nos manda conhecermos a finalidade dos escritos e das exposições

1) Quando você lida com alguém dentro de casa que não compreende bem os fundamentos da fé católica, é preciso suportar as coisas com paciência, pois Deus me deu estas pessoas por meus pais. Cedo ou tarde eles se convertem - basta fazer o que faço.

2) Quando falo das dificuldades que tenho por conta de meus pais não compreenderem as coisas que faço por conta da fé católica, eu sou forçado a vir aqui para esta tribuna online de modo a desabafar - do contrário, eu vou surtar, pois é canceroso ouvir tolices fundadas em se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3) Antes de ficarem julgando se isso é discussão besta, tenham ao menos a prudência de me perguntar qual é a finalidade do meu escrito. Muito do que falo não é nem exposição de doutrina, mas desabafo. 

4) Trata-se de sintoma de libertarismo julgar as coisas que falo sem antes ter a prudência de me perguntar a razão de tudo o que exponho. Se eu perceber libertarismo nesse sentido, eu bloquearei esta pessoa por conservantismo, um dos fundamentos para o patrulhamento ideológico no mural. Eu não quero novos Eduardos Loures aqui.

5) Já estou em paz agora - a Santa Eucaristia me ajudou. Cristo é o consolo dos aflitos. Por isso que conservo a dor fundada n'Ele - e não aquilo que é proclamado pelos conservantistas.

Coisas que sou obrigado a suportar, por conta da ignorância dos meus pais

1) Na minha paróquia, a missa de domingo se dá em três horários: 8:00, 10:30 e 17:00. Indo a qualquer dessas missas, você cumpre o preceito dominical.

2) Ultimamente, por conta do trabalho que faço online, estou preferindo ir à missa de domingo às 10:30. Não o faço por preguiça - trata-se do cansaço acumulado da semana e eu estou querendo descansar mais um pouquinho.

3) A maioria das pessoas vai à missa das 10:30. Segundo minha mãe, que não é católica, elas são preguiçosas, por não irem à missa das 8:00.

4) Então, por conta dessa mesma lógica, quem vai à missa da noite é mais preguiçoso ainda, por não ir à missa das 8:00.

5) Vai entender um negócio desse! Se não fosse o fato de Cristo dizer "amai-vos e suportai-vos uns aos outros", eu diria: "Pare o bonde que eu quero descer!"

sábado, 19 de dezembro de 2015

O populismo decorre de uma ordem fundada em promessas

1) Toda economia fundada em promessas faz as pessoas ficarem sujeitas ao risco do empreendimento, que por sua vez ficam sujeitas à estabilidade das condições que geraram aquela promessa, coisa que depende dos governos.

2) Vamos supor que você esteja comprando algum bem cujo preço está lastreado em dólar - quando o dólar disparar, o preço em real disparará, a ponto de ficar impagável. E, por conta disso, as pessoas acabarão se endividando. E mais: vamos supor que a produção dos bens prometidos dependa de bens que só podem ser importados, já que o país não é capaz de produzir essas peças - e que a região produtora passe por alguma situação em que ela fique inviabilizada de exportar as peças aos seus cliente. E mais: não há outros lugares que possam substituir o que se perdeu no momento.

3) Como bem apontou o colega Róger Badalum​, a economia fundada em promessas, em bens futuros e incertos, leva as pessoas a se sujeitarem umas às outras. E essa sujeição leva à manipulação dos preços de tal modo a ficar impagável, por conta da imprevisão. E se houver uma força maior, a ponto de inviabilizar o empreendimento, isso vai gerar um caos social tremendo, pois isso leva à retratabilidade da promessa e a conseqüente não obrigação de se devolver o dinheiro pago.

4) A maioria dos políticos na república se elege por conta de promessas - e não por conta de propostas. Muitas das promessas podem ser inviáveis por serem contra a constituição - ou contra a cláusula pétrea presente na constituição. A dinâmica da economia das promessas leva ao populismo, seja no âmbito empresarial, seja no âmbito político, pois ela leva a uma captação de clientela que é fora da lei natural: você está anunciando algo que não tem e que pode não ser cumprido. E isso é quase um estelionato.