1) Todo nacionista deve dominar várias línguas e conhecer as nuances das línguas dominadas, de modo a fazer esse intercâmbio direto.
2) Exemplo de uma conversa nacionista típica: quando eu falo em português para um americano e ele me responde em inglês e os dois compreendem. O assunto vai se desenvolvendo ao longo da dinâmica da conversa. As expressões idiomáticas de uma língua completam a outra, de modo a conversa ficar mais inteligível. Só assim termos ingleses podem ser aplicados, sem preconceito lingüístico.
3) Falar inglês para o nada ou usar termos em inglês para o nada, em sinal de exibicionismo, gera reação para o nada, que é o nacionalismo e o aportuguesamento de frases inglesas.
4) A influência da língua inglesa no Brasil se deve a duas coisas: falta de domínio do nosso idioma e a cultura de pose e afetação que afeta a todos os que são de mentalidade burguesa e provinciana, gente essa que não possui o mesmo nível de cultura que o de uma pessoa suficiente esclarecida, que domina o idioma pátrio e a realidade da pátria, de modo a tomá-la como um lar e não como se fosse religião.
5) Mentalidade burguesa, pose e afetação, mero contentamento com conhecimento o disponível, falta de domínio do idioma pátrio são, enfim, alguns elementos da nossa falta de cultura e da nossa personalidade viciada enquanto povo - e isso gera esse nacionalismo imbecilizador, que aportuguesa termos estrangeiros, o que é um barbarismo.