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sábado, 25 de abril de 2015

A confiança, e não a metodologia, é a base de todo progresso científico

1) Todo pensador independente, para fazer um trabalho sério e conforme o Todo que vem de Deus, necessita de fontes confiáveis - e as melhores fontes são as fornecidas por todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

2.1) A comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, é de fato mais antiga que você - e continuará viva, ainda que você já tenha partido desta pra melhor. 

2.2) Essa comunidade se renova com o tempo - atualiza constantemente suas tradições, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Essa comunidade estará viva e forte até que Cristo venha pela segunda vez. 

2.3) Só o fato de haver isso já dispensa trabalhos prévios de metodologia de pesquisa ou qualquer investigação de campo que nos force a tomar o fato sociológico como se fosse coisa, pois a cultura de confiança, dentro da tradição cristã, é tão sólida que a informação necessária te vem quando menos você espera, pois é dada com generosidade e com bondade - e são essas coisas que te preparam melhor para o céu.

3) Este tesouro acumulado, fundado em gerações que tomaram seus países como um lar em Cristo, tem um valor imensurável. 

4) Este valor não se pagará com todo o ouro e toda a prata disponível do planeta ou do universo, ainda que minerem meteoritos no espaço. Este tesouro vem de Deus - e o que aprendo disso eu recebi d'Ele.

Ourique e o descobrimento do Brasil deveriam ser feriados

1) Dois dias que deveriam ser tomados como feriado: o dia em que Cristo Crucificado apareceu em Ourique para el-Rei D. Afonso Henriques, em 1139, e a conseqüência disso, o descobrimento do Brasil, em 1500. 

2) Esses dias deveriam ser santificados e deveriam ser tomados como dias de preceito, pois esses dias são importantes para a realidade cristã nesta terra e estão em conformidade com o Todo que vem de Deus, posto que servem à causa universal, que é Cristo Jesus.

3) Digo isso porque comemorar o dia da mentira, o dia do "cristo de araque" (Tiradentes), é feriado fake que só faz sentido apenas para se enforcar um dia útil de trabalho.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A verdade sobre o quinhentismo

O quinhentismo não toma ciência de que o Descobrimento do Brasil é o desdobramento, o fruto da visão de Dom Afonso Henriques do Cristo Crucificado em terras americanas. Esta visão do Cristo Crucificado foi a causa que fez com que o Império Português começasse as navegações e assim fundar, anos mais tarde, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - reino esse que devemos tomar como um lar e não como se fosse religião, tal como se dá nesta república. E ao não tomar ciência disso, o quinhentismo conserva o que é conveniente, ainda que dissociado da verdade. Enfim, trata-se de um verdadeiro conservantismo - ele não pode ser tomado por conservadorismo, posto que não conserva a dor de Cristo.

Sara Rozante​

O Brasil nunca foi colônia

1) Colônias são territórios ultramarinos que servem para a glória real - no contexto do Império Ultramarino, são coadjuvantes que atuam de modo a que as estrelas, os reis, brilhem mais.

2) A lógica das colônias se funda na seguinte lógica: o Estado sou eu (ou Eu sou o senhor dos senhores - e não o servo dos servos). Só em governos em que o rei é um tirano é que os territórios de ultramar serão inseguros e corruptos. E não é à toa que todos os países que trataram os seus súditos como colonos - como apátridas, sem ligação com a terra natal - foram péssimos colonizadores. A começar pela França - e depois, a Inglaterra, na forma como tratou a questão dos impostos nas Treze Colônias da América do Norte.

3) Portugal e Espanha trataram seus territórios como parte mesmo de seus reinos - as cartas que regiam os vice-reinados tinham o mesmo estatuto de reino tal qual o reino originário. O mundo hispânico só pode ser entendido a partir do momento da relação da Espanha com as Espanhas (todo o território do continente americano sob a soberania espanhola) 

4) Portugal e os territórios que faziam parte do Império Ultramarino Português devem ser pensados na mesma forma, já que a razão que movia a fundação do Império se dava a partir da missão de servir a Cristo em terras distantes - e isso pede colaboradores e não marionetes. E para que haja a colaboração, um estatuto jurídico que os punha em pé de igualdade nos direitos e deveres que os súditos de Portugal tinham era necessário. Então, falar em Brasil-Colônia só tem sentido para quem se baseia em pensamento gramsciano, fundado em Maquiavel - é em Maquiavel que você vai encontrar toda a justificação para as colônias, pois é política fundada para se tomar o país regido pelo Príncipe como se fosse religião.

Confundir secessão com independência corrompe consciências

1) Se você é contra a corrupção, comece a estudar a razão pela qual a secessão do Brasil do Reino Unido (a Portugal e Algarves) começou a perder o seu  sentido e porque aponto tanto a necessidade de se reconciliar com Portugal, de modo a que voltemos às nossas verdadeiras fundações, que se dão em Ourique. Quem é sensato sabe muito bem que nosso país jamais foi colônia: nós éramos um vice-reinado, um Estado associado a Portugal no continente, por conta da missão de servir a Cristo em terras distantes - e como tal, e fundado em Cristo, os reis de Portugal tratavam os novos súditos desta nossa terra da mesma forma como tratava os súditos da terra acostumada à sua regência. Como todos são súditos, todos são iguais perante a lei, perante o rei e perante Cristo, o Rei dos reis.

2) O processo de corrupção da nossa pátria começou a partir do momento em que começamos a confundir a secessão, que era justa, com a independência do Brasil, fazendo-nos desligar da nossa herança de Ourique, ao tomar o Brasil independente como se fosse religião, dando origem à interminável querela do estatismo. E este pecado social sistemático contamina a todos nós na consciência, enquanto formos conservantistas neste aspecto.

3) A perda do rumo surgiu através de idéias de moda e de vanguarda - e essas idéias arrivistas ou vieram da França ou da Inglaterra ou do subproduto do iluminismo: os Estados Unidos da América, enquanto nação independente do Império Britânico.

4) Esses três países são conhecidos como centros de cultura criadora, mas de cultura criada para se destruir o senso de se tomar o pais como um lar em Cristo, a partir do senso de se tomar o país como se fosse religião totalitária de Estado. Toda a gênese do nacionalismo fundado em idéias iluministas decorre daí.

5) Enfim, a história cultural da mentalidade revolucionária não se dá só no marxismo, mas também nos seus antecedentes, o libertarismo iluminista e o protestantismo.

6) A maior vingança da História é saber que os EUA e a Inglaterra estão já se rendendo à verdade em Cristo, após o fracasso dessas idéias revolucionárias. Os Estados Unidos já são uma nação católica e a Inglaterra, por conta da visita de Bento XVI a Westminster, está se convertendo em massa.

7) O dia que a França reconhecer os pecados da Revolução Francesa e abolir essa república diabólica, aí a civilização cristã voltará à tona.

Fundamentos para a volta de um partido brasileiro de verdade

1) Toda a grandeza de Portugal se funda na missão de servir a Cristo em terras distantes - é por essa razão que os descobrimentos são o ponto alto da história portuguesa.

2) Os descobrimentos são desdobramentos da história portuguesa em outros continentes, ao servir a Cristo em terras distantes. No continente americano, o Brasil, o Sacramento e a Guiana Francesa sob ocupação portuguesa são os elementos que constituem a América Portuguesa.

3) O sentido pelo qual o país deve ser edificado começou a se perder na Revolução Liberal do Porto, em 1820. A História do Brasil como nação independente deve ser tomada, num primeiro momento, como uma secessão, mas uma secessão justa, pois os vintistas eram herdeiros da Revolução Francesa - e o que fizemos foi preservar as liberdades fundadas na missão que herdamos desde Ourique e que foram concretizadas politicamente no Reino Unido que D. João VI criou: o Reino de Portugal, Brasil e Algarves.

4) Essa secessão justa começou a se corromper e a perder o seu sentido original ao longo do tempo - como o mundo estava contaminado pela heresia libertária e conservantista, o país começou a ser edificado, tanto na política quanto na cultura, a partir da liberdade moderna - em outras palavras, na liberdade voltada para o nada, base para se tomar o país como se fosse religião, preparando assim o terreno para a tragédia republicana que se seguiria desde 1889, quando o país viu essa cultura entrar em metástase.

4) A influência dos liberais já atuava no campo cultural há algum tempo, pois os membros da aristocracia consumiam cultura francesa e inglesa, toda contaminada por idéias iluministas. Olavo de Carvalho​ mencionou que o Brasil passa por esse ciclo revolucionário há quase 200 anos, sinal de que os males do vintismo ainda não foram superados, pois a querela do estatismo continua sendo o norte de nossa história.

5) Para se tomar o Brasil como um lar e superar tal querela, é preciso que vejamos o Cristo crucificado em Ourique. E ao entendermos a História do Brasil como um desdobramento dessa missão no continente americano, nós precisamos também compreender os acontecimentos portugueses que nortearam as medidas políticas que tiveram impacto decisivo nos rumos desta terra e qual era o papel do Brasil no contexto do império luso, uma vez que a economia do vice-reinado era crucial para o desenvolvimento econômico de Portugal e dos vice-reinados que Portugal instalava na África (vice-reinados esses que foram reduzidos a protetorados e depois colônias, por força da revolução vintista e seu subprodutivo, a república regicida portuguesa). Enfim, para se entender o país como um lar, é preciso que se compreenda o comércio triangular como a base sociológica pela qual se edificou a civilização portuguesa, fundada desde Ourique.

6) Para se formar um partido brasileiro de verdade, há que se entender a história neste fundamento. Pois 1500 e 1822, como marcos zero, levam o país a ser tomado como se fosse religião, base para uma liberdade para o nada. Esses marcos têm a marca da Revolução Francesa, que queria edificar uma liberdade a partir do zero, o que é um absurdo.

7) A única liberdade que deve haver é a liberdade em Cristo e o senso de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Essa liberdade, que dá causa à missão e aos nossos deveres como cidadãos da pátria do céu, é antiga e já data quase mil anos - e esse é o único fundamento constitucional que deve ser assegurado, por ser antigo - e foi com ele que se fundou Portugal, o Brasil e as demais coisas. Até isso entrar na cabeça, todo um trabalho de regeneração da consciência deve ser feito e isso exige o trabalho de gerações.

Os bons soldados são aqueles que tomam o país como um lar

1) O melhor soldado da Pseikörder não é um milico fardado, mas um cidadão comum que toma o Império do Brasil como um lar. 

2) Se ele tem dupla cidadania e viaja com freqüência à terra dos antepassados, ele usará o conhecimento que tem de modo a integrar as duas nações, já que se mostrará um verdadeiro diplomata perfeito. 

3) Tomar o país de nascimento como um lar, tomar o país dos antepassados como um lar e integrar as duas regiões, de modo a que sejam uma terra só, é o jeito de ser dos pseikone. 

4) Nunca tomaremos país nenhum como se fosse religião, pois cremos na fraternidade universal que decorre da conformidade com o Todo que se dá em Deus, uma vez que Cristo é o caminho, a verdade e a vida - ninguém vai ao Pai senão por Jesus.

5) Uma comunidade formada por esses diplomatas perfeitos é mais poderosa do que mil batalhões de milicos positivistas juntos.

6) Enfim, o espírito pseikone se funda na esperança da Restauração da Pátria Imperial e na busca incessante pela vida eterna, ao se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.