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quarta-feira, 18 de março de 2015

Do imposto de renda como preparação para o imposto das grandes fortunas

Tiago Barreira:

01) O que é taxar 10% de uma fortuna de 1 bilhão? 100 milhões a menos não fazem falta a um bilionário.

02) Já 10% de 10 mil é uma perda de capital considerável. Os primeiros 1 mil para uma pessoa com pouco patrimônio são muito mais valiosos do que para um bilionário. Eles são mais escassos e mais difíceis de serem conseguidos, enquanto para o bilionário essa quantia é muito fácil de ser conseguida. Enfim, eles não observam a lei de utilidade marginal.

José Octavio Dettmann

01) O que eles estão a criar é um imposto uniforme, em que todos pagarão 10% por cento, independente do tamanho da fortuna adquirida. Esse igualitarismo gera abusos. Não é à toa que cabeças na Revolução Francesa rolaram por isso.

02) O imposto uniforme é a negação da seletividade. Se todos são iguais perante a lei, é preciso que se trate desigualmente os desiguais de modo a que igualdade perante a lei seja atendida. Trata-se, pois, de um critério de Justiça que nos remete à conformidade com Todo que vem de Deus.

Tiago Barreira:

01) Por mim, qualquer imposto sobre a renda ou patrimônio deve ser abolido

José Octavio Dettmann:

01) Imposto sobre renda é como dizer que o trabalho, o empreendimento ou a combinação de ambos são uma exploração abusiva e que o acúmulo dos frutos decorrente desse trabalho são um roubo.

02) A mais justa das formas de se tributar é sobre o serviço. Se eu prestei um serviço que trouxe relevância à ordem pública ou se eu usei algum equipamento mantido pelo governo, então eu devo pagar imposto por isso, pois eu escolhi esse serviço e é justo se pagar por ele.

03) No imposto de renda, a seletividade fica a critério do legislador. Se ele pensa que é um Deus, então os ricos são os que mais sofrem.

04) O imposto de renda foi inventado nos EUA. E foi uma das piores coisas que foram criadas. Estupraram a constituição por causa dele.

Tiago Barreira:

01) Tributar sobre o serviço é tão justo que ele permite proteger as fortunas já constituídas. Ela não só favorece o acúmulo de capital, como também protege as transações anteriores, que é um dos cinco efeitos da propriedade, descritos por Hernando de Soto, em O Mistério do Capital.

02) Tributar sobre a renda também protege as fortunas grandes e antigas já constituídas, mas ela impede a formação de novas fortunas. Ela cria uma concentração de renda e forma uma oligarquia - e esses ricos são selecionados porque é conveniente ao Estado, já que eles tem negócios com o mesmo, ainda que isso seja dissociado da verdade. Enfim, é um tipo de conservantismo.

José Octavio Dettmann

01) Onde não há imposto de renda, as pequenas e grandes fortunas se associam e ficam estocadas, de modo a alavancar o desenvolvimento local e de outros lugares próximos, por conta da geografia. O país que não tem imposto de renda se torna um banco por excelência e pode ser tomado como se fosse um lar, pois nele pode se confiar, já que não vão abusar do seu dinheiro, de modo a causar prejuízo na população local e nos investidores estrangeiros. Enfim, o país se torna, pois, uma espécie de paraíso fiscal, a ponto de integrar todos os outros ao seu redor, o que é uma causa de nacionidade.

02) Se acabassem com o imposto de renda, o país seria um verdadeiro paraíso fiscal e seria tomado como se fosse um lar mais facilmente, por ser próspero.

03) Enfim, tributar a renda decorrente do trabalho, do empreendimento e da combinação de ambos é um sintoma de país tomado como se fosse religião. Trata-se de um dos efeitos malignos do nacionalismo econômico.

Tiago Barreira:

01) Acho um absurdo tributar renda, principalmente renda adquirida e renda poupada.

02) Se o imposto de renda fosse abolido, os fundos de renda fixa teriam excelente remuneração. Seria uma excelente oportunidade de as pessoas de renda média e baixa terem um porto seguro a aplicarem seu patrimônio com uma remuneração estável e garantida. Até mesmo a própria poupança poderia perceber rendimento maior.  O problema é que o imposto de renda sobre o rendimento dessas rendas anula qualquer possibilidade de aplicar sem perda - e aí a pessoa é forçada a aplicar seus recursos na caderneta de poupança a uma remuneração fixa de 0,5% ao mês, que hoje está rendendo menos que a inflação e a SELIC.

03) A única forma de as pessoas ganharem algum dinheiro é aplicando renda em títulos do Tesouro direto, que rendem alguma coisa dentro da SELIC - enfim, a pessoa acaba financiando essa famigerada cultura de país tomado como se fosse religião, decorrente tanto do predatismo fiscal que este governo pratica, como também esse jeito perdulário de se governar - enfim, tudo isso acaba sendo um verdadeiro prejuízo, no longo prazo.

04) Enfim, tudo foi feito de modo a que o governo tenha sempre vantagem. Nada é feito pensando no bem dos que trabalham, empreendem e pagam impostos. Caso o sistema financeiro fosse realmente desregulado - e não parcialmente, como fizeram os EUA -, surgiriam várias opções de renda fixa com juros favoráveis ao poupador, esvaziando a caderneta de poupança e forçando-a a remunerar mais.

Da diferença entre pagador, pagante e prestador

José Octavio Dettmann:

01) Muitos liberais falam em pagador de impostos, quando, na verdade, temos prestadores de impostos. Pois o pagador, por sua natureza, assume sacrificar uma parte de sua renda, visando o bem de sua nação, já que ele foi chamado a servir a pátria, através da prestação de impostos, pois pagar pressupõe dor e sacrifício. Se o governo é fundado numa mentalidade revolucionária, a liberdade será para o nada, assim como o dever de lealdade e sacrifício para com o governo será voltado para o nada.

02) Prestar impostos é pagar, pois decorre de uma obrigação de fazer por força de lei, que é a de dar moeda para o erário. Se a gente paga impostos por força de lei, então somos prestadores de impostos. Como o país é tomado como se fosse religião, o governo tende a nos enxergar como um órgão que apenas confirma suas decisões arbitrárias, depois de um período de 4 anos de mandato.  Como somos vistos como um coletivo, um amontoado de pessoas que não se entendem. então não temos liberdade nenhuma. Eis aí a gênese do conflito entre prestadores e consumidores de impostos, segundo a perspectiva de Calhoun. E essas são as duas facções que brigarão até a morte pelo controle do Estado, tal como vemos em todas repúblicas liberais, das quais os EUA são modelo.

03) Já o pagante se aplica a consumir aquilo que lhe convém. Tem a mesma questão do conservantista - quando ele consome aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, ele causa prejuízo a toda a população, dando causa ao consumismo, que é a liberdade sistemática para o nada.

04) Enquanto no inglês só existe a figura do payer, nós temos a figura do pagador, do pagante e do prestador. Por isso que é importante dominarmos a linguagem, antes de falar. Há vários termos sutis e sinônimos no português.

Tiago Barreira​:

01) Interessante. Não tinha pensado nisso: paga + dor.

02) Então, o pagador de impostos se aplica a quem paga imposto de renda, já que ele sofre expropriação de uma parcela de sua propriedade, enquanto o prestador é quem paga imposto sobre consumo ou serviço, já que o governo deu causa para o desenvolvimento de sua atividade?

José Octavio Dettmann:

01) Se você é tributado na renda, você sofre dor, pois é o fruto do seu trabalho acumulado que lhe é tomado. Para se tomar uma parcela do que é seu, de modo a fomentar o desenvolvimento da nação, você vai precisar de um governo sério e confiável, que respeite a cultura de se tomar o país como um lar e que não traia tudo aquilo que é de mais sagrado e que nos leve à conformidade com o Todo que vem de Deus. Só um governo que respeite a Lei Natural é que tem bons motivos determinantes para me chamar a colaborar de modo a que este assegure o bem comum a toda população. E o meio prático para se fazer isso é expropriando uma parcela da minha renda sob uma justa causa. Se não houver um justo motivo determinante que justifique um aumento dos impostos, então o governo está a praticar tirania.

02) Se você presta ou consome um serviço de utilidade pública ou que seja de interesse público, você presta impostos e é pagante, pois você está consumindo e vai ter direito ao que merece. No caso, nós temos taxa. 

03) Imposto destina-se a toda a coletividade e volta-se para abastecer aos cofres públicos; a taxa pode ser individualizada e presta-se a remunerar quem trabalhou pra você.

Facebook, 18 de março de 2015 (data da postagem original).

terça-feira, 17 de março de 2015

Dos conservantismos globalizantes e dos conservantismos locais


1) Os três primeiros tipos de conservantismo, que levam à morte de Cristo na Cruz, levam a uma ordem globalista, com pretensão de ser universalizante - e esta pretensão se funda na sabedoria humana dissociada da divina de que o homem, a criatura, deseja ser Deus, a ponto de derrubar o Criador em suas prerrogativas. Esses tipos são o sionismo, o protestantismo e o laicismo, que decorre do modernismo.

2) Existem conservantismos menores, cuja influência se dá mais a nível local, como a famigerada cultura do diploma, coisa que encontramos no Brasil.

3) O poder destrutivo dos conservantismos menores não pode ser desprezado, embora esses conservantismos menores sejam desprezíveis em essência, tanto quanto os globalizantes: eles dão causa a que o país seja tomado como se fosse religião - e se ele tiver pretensões imperialistas, esse conservantismo menor pode se tornar globalista, pois o país tomado como religião é como o mosquito da dengue: um vetor, que contamina todos os outros com os seus vícios.

4) Um país como o Brasil, como uma base cultural tão nula e que deseja ser uma potência mundial, terá uma influência tão cancerosa quanto a da Rússia. E uma nova consagração ao Sagrado Coração de Jesus precisa ser feita, neste aspecto, de modo a renovar aquilo que se predestinou desde a fundação do Império.

5) Por isso que devemos primeiro sanear a casa para só depois buscarmos o que sempre nos foi nosso, no tempo do império: o de agente internacional influente, enquanto potência mundial. A aliança entre o altar e o trono, que se deu em Ourique, é a base da nossa força, em essência. É do país tomado como se fosse um lar, e não como se fosse religião, que vem a força necessária de modo a restaurar o verdadeiro cosmopolitismo cristão e um verdadeiro direito fundado na universalidade das gentes que estão em conformidade com o Todo que vem de Deus, que decorre da Lei Natural, da Lei Eterna, já que servir a Cristo em terras distantes é a vocação de nossa terra. Sem a orbe christiana, não haverá verdadeira cristandade, assim como o verdadeiro estudo dos diferentes sensos de se tomar um país como um lar, de modo a que possamos crescer melhor a partir de uma experiência alheia sensata e universalizante: o estudo do nacionismo comparado ou internacionismo. E o Brasil precisa ser vetor neste aspecto, tal como são os mosquitos aedes aegypti geneticamente modificados, cuja picada ajuda a vacinar a população contra a dengue.

6) Dos nossos erros, podemos fazer um paralelo entre o que é o Brasil desde 1889, e a Rússia desde 1917 aos dias atuais. Isso mostra a relação da república com esses regimes revolucionários e totalitários. Mesmo que o PT passe, sempre seremos um "anão diplomático", enquanto a república vigorar entre nós. E esse conservantismo não pode ser tolerado.

7) Enfim, são estas coisas que não podem ser esquecidas, pois precisamos e muito resgatar a essência do nosso lar, que se deu em Ourique, e que norteou a nossa fundação, a partir de 1500.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Do duplo aborto da república


Lula não é o neto da República Velha, não - é o parto anal da república como um todo. Afinal, o cu de Mariane não é revolucionário? Eis a natureza do duplo aborto: primeiro, a república interrompeu a gestação de uma verdadeira nação, sob a monarquia - e, não contente com isso, promoveu um parto anal, dando origem ao Lula e ao PT. Fica fácil constatar que do cu não sai vida, mas titica, pois o socialismo é merda e morte.
(José Octavio Dettmann, imitando o estilo Olavo de Carvalho de falar)

terça-feira, 10 de março de 2015

Do meu papel junto ao Olavo, no Facebook


1) Eis uma nova função que estou a desempenhar no facebook: ser articulador dos meus contatos perante o Olavo de Cavalho. Estou atuando como se fosse bibliotecário dele: coleto informação relevante junto aos meus contatos, posto no meu mural e remeto para o Olavo, de modo a que mais gente tome conhecimento e comece uma ação mais efetiva no campo online.

2) Minha influência junto ao Olavo começou a ser efetivamente construída. Algumas reflexões estão nascendo por conta do material que ponho lá. Como o Olavo é jornalista, ele checa a verificadade da 
informação e vai falando tudo o que é necessário.

Diário + rede social => Fábrica de bons escritores


1) Uma das minhas maiores dificuldades, como escritor, estava no fato de que os diálogos dos meus personagens eram ruins e sem vida. Até porque a minha vivência no mundo real era limitada, pois só lidava com gente com mentalidade inferior, que fazia do pecado projeto de vida e que vivia a vida fora da conformidade com o todo que vem de Deus, conservando tudo o que era conveniente ainda que dissociado da verdade. Não é à toa que passei boa parte do meu tempo como escritor aprimorando a dissertação e a descrição, já que esse não era o meu projeto de vida.

2) Desde que migrei pra rede social e comecei a interagir com pessoas com cabeça parecida com a minha, comecei a anotar e colocar no mural postagens relevantes, de modo a aprimorar o meu estilo de escrever, de modo a poder escrever uma boa história, de modo a fomentar a imaginação de meu semelhante. É observando e registrando as observações e reflexões de pessoas reais, e trazendo boas reflexões a partir do diário, que comecei a escrever de maneira melhor. Foi na base do control c + control v, com algo aqui e ali, que fui começando a construir uma narração e diálogos melhores, já que criá-los da cabeça não é muito o meu forte. 

3) Foi assim que comecei a melhorar. Sem a rede social, lidando com pessoas de valor, você não melhora - e se você não tiver um bom diário, onde você possa fazer as suas meditações, esse trabalho não é maximizado, de modo a servir à sociedade naquilo que é essencialmente relevante, de modo a nos levar à conformidade com o Todo que vem de Deus.

Torneiras e duplicadores de bitcoin confiáveis que eu conheço

Torneiras confiáveis de bitcoin que eu conheço:

http://moonbit.co.in/?ref=7b41658a1a20

Duplicadores de bitcoin confiáveis que eu conheço:

https://coinsdouble.com/?ref=3qKCy

Quem quiser se aventurar no bitcoin, com base no que sei, sinta-se à vontade pra me perguntar. Tenho feito muitas anotações sobre isso.