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quinta-feira, 5 de março de 2015

O mundo não sabe lidar com os empíricos - Parte 2


1) Eu vejo é que o pessoal tende a exagerar muito nas impressões quando aprecia o trabalho de quem sabe mais as coisas por empiria do por leitura direta da fonte. 

2) Muita coisa eu sei mais por empiria do que por leitura direta da fonte. Do pouco que li dos clássicos, eu já produzi mais de mil artigos sobre o que li. É que não consigo ler um livro se eu não puder meditar detidamente sobre todas as coisas que li desse material. Por isso que demoro tanto na leitura de 1 livro, mais que o normal. É que quero realmente compreender as coisas da forma como são e suas implicações.

3) Uma coisa que aprendi, nesta vida, foi a conservar uma certa ignorância, uma ignorância conveniente e conforme o todo que vem de Deus (um conservantismo sensato, fundado na dor de Cristo). Se há algo que não me compete, então eu não me manifesto e nem me meto nisso. A pior coisa que pode acontecer é falar uma bobagem grave e edificar má consciência no irmão, que pode ser insanável. Esse é um tipo de erro que muitos cometem: não cultivar uma certa ignorância, de modo a permanecer humilde. A verdade é que a riqueza cultivada depende da pobreza, causa da humildade.

O mundo não sabe lidar com os empíricos - Parte 1


1.1) Quando lidam com uma pessoa que tem muito saber empírico - como o meu caso, pois passei mais de 20 anos estudando História, sobretudo História do Brasil, mas não sei nem um décimo do que o Olavo sabe -, as pessoas acham que li certos autores, dos quais sequer ouvir falar - se não fosse pelo fato de a pessoa me perguntar, jamais conheceria esses autores. 

1.2) Um exemplo disso foi na época da faculdade me perguntarem se li o autor de O Mundo de Sofia. Nunca ouvi falar, na época (isso foi por volta de 2001, quando entrei pra faculdade de Direito). E até hoje não li e não me será necessário, pois tenho o Olavo como professor - e isso me basta.

2) Essas coisas costumam acontecer comigo desde os 14 anos, de tempos em tempos. E no facebook isso já me aconteceu algumas vezes.

3) Isso é uma coisa que sempre me intrigou, mas nunca compreendi isso direito. O que poderia ser isso? Acredito que deve ser alguma sina que me persegue ou algum tipo de destino, mas nunca realmente compreendi isso bem.

4) Antes de ter acessos aos livros universitários e sebos do Centro do Rio, eu lia os manuais de história que eram usados no colégio - lia e meditava sobre o assunto. Só muito, muito tempo depois é que tive acesso aos clássicos - e mesmo assim, não li muita coisa ainda. 

5) O que mais tenho tentado, aqui no face, é assimilar por osmose, visto que 80 livros por ano é algo irrealizável para mim. Ler 1 livro, para mim, pede que eu medite constantemente sobre ele - e de um livro já escrevi vários artigos, com base no que aprendi do livro ou a partir de algumas outras coisas que já observei,  em outros livros, criando um arranjo de coisas das quais sou um mero intermediário.

6) Do pouco que li, eu já escrevi mais de mil artigos em 3 anos. Esse pouco que li dos clássicos é que posso falar com segurança

7) Dos que lêem muito, eu vejo muitos a cuspir arrogância e uma insolência enojante. E isso não quero para mim. Prefiro ler pouco, mas meditar muito - deixando que o Espírito Santo me guie, de modo a apreciar retamente todas as coisas, de modo a estar na conformidade com o Todo que vem de Deus. Pelo menos, é como tenho tentado. 

Era isso que me passava pela cabeça agora!

Da necessidade de o Rio de Janeiro voltar a ser capital do Brasil


Se esse fuzuê da greve dos caminhoneiros está dando o que falar, imagina se a capital fosse aqui no Rio e os petistas no Catete? Ir ao Palácio, às vistas da Dilma, e todo o povo mandando aquele botijão de gás ir tomar naquele lugar e ver o cacete rolando por conta disso, para o bem do Brasil, isso pra mim não teria preço.

A verdade é que o Brasil precisa do Rio como capital. Aqui, é onde tudo realmente acontece.

Relato da minha experiência pessoal com o Rio de Janeiro


Em meus 34 anos de existência, 450 anos desde a fundação da cidade, eu vi meu Rio definhar:

01) Vi Brizola e a dominação nazi-pedetista.

02) Vi falirem a cidade do Rio e vi minha mãe ficar mais de 3 meses sem receber.

03) Vi as empresas todas migrarem pra SP, durante o tempo do Marcello Alencar.

04) Vi a aliança PDT e PT (Garotinho e Benedita)

05) Vi o crime tomar conta.

06) Vi o funk se tornar movimento cultural.

07) Vi Sérgio Cabral cometer atrocidades.

08) Vi o Prefeito Eduardo Paes transformar a cidade num caos. Ele é o contrário do Pereira Passos: um bota-abaixo para nada, tal como foi com a perimetral.

09) Vi o Lula, com sua Olimpíada e sua Copa do Mundo, fazer com que os preços dos imóveis da cidade se tornassem surreais.

10) Não vi o Rio ser capital do Brasil e nem vi o Rio no tempo da monarquia. Muitos menos o Rio como sede do Grande Império Português, que foi edificado desde Ourique.

Coisas boas que aconteceram nesta cidade:

01) Esta cidade me viu me tornar monarquista e viu me tornar católico. O Rio Antigo é o atestado de tudo aquilo em que acredito. Os prédios não recebem manutenção, por conta da canalhice dessas autoridades constituídas da República - aquilo se mantém de pé, não só porque era bem projetado e bem construído, como também é vontade de Deus inspirar aos sensatos de que a monarquia deve voltar. E o lugar da capital do Brasil é aqui, na minha cidade. 

02) Foi nesta cidade que comecei a escrever os primeiros artigos da teoria da nacionidade.

03) Vi o Papa João Paulo II, ainda que na TV

04) Conheci meu padrinho, que foi ordenado por ele, quando bispo em Cracóvia. Graças a ele, tenho progredido muito. E é por conta disso que estou aprendendo a tomar a Polônia como meu lar também.

05) Nesta cidade Olavo morou alguns anos de sua vida. Então, ela de certo modo é olavette.

Enfim, este é o balanço do Rio que conheci, nestes meus 34 anos de existência.

Tirando meus 7 anos de vida universitária, que se deu em Niterói, e uma semana em Foz do Iguaçu, quando tinha 13 anos, toda a minha vida foi aqui.

Brasília é um muro de Berlim que deve ser derrubado


Entre 1º de março (dia da fundação do Rio) e 21 de abril (dia da fundação de Brasília), um trabalho simbólico deveria ser feito, após a queda do PT e da República: derrubar Brasiília como se derrubou o muro de Berlim. Brasília é a capital da vergonha. Monumento da estupidez republicana e modernista.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Do mal do quinhentismo no movimento monárquico

1) Eliminar a mentalidade quinhentista no movimento monarquista é uma maneira de prevenir um câncer, que se desenvolveu no segundo Reinado. Os monarquistas ainda estão muito contaminados pelas idéias nacionalistas. E isso é chamariz para um novo golpe republicano. 

2) Na época do Romantismo, o indianismo literário deu causa a que o país fosse tomado como se fosse religião. O país, por conta dos incidentes da Revolução Liberal do Porto, se infectou com a cultura de se tomar o país como se fosse religião, própria do liberalismo, que busca uma liberdade para o nada. E esse câncer foi evoluindo até entrar em metástase, que é a república.

3) Enfim, indianismo e quinhentismo só produzem desgraça. Tomar o país como se fosse religião leva a uma fé metástatica, causa de toda mentalidade revolucionária. Da monarquia para o comunismo, essa metástase já dura 126 anos.

Dos dois estágios da liderança como base para o processo de capitalização moral


1) O processo de liderança como base para a capitalização moral passa sempre por dois estágios.

2) No primeiro, quando se é pequeno, você deve se pôr a serviço do povo, de modo a que seu exemplo seja notado pela população. Ao mostrar como se toma o país como um lar, deixe que as pessoas escolham você. E essas que te escolhem geralmente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Desde que deixei que me escolhessem foi aí que comecei a perceber os melhores. Os que em nada contribuíram e os que me adicionaram por adicionar eu fui retirando do cenário, através dos constantes expurgos que faço, ao longo dos anos.

3) No segundo, quando se é grande - quando se tem ao menos 1000 pessoas pensando tal como você, de maneira nacionista -,  você deve fazer uma lista de quem realmente é bom e em que tipo de assunto, avaliar suas qualidades e pô-lo a serviço, cobrindo áreas onde, como líder, você não é particularmente bom (como a área religiosa, onde a Sara Rozante​ me cobre muito bem). 

4) Pôr os melhores a serviço por você e à causa de Deus é a melhor forma de liderança que há. Se ele fizer um bom trabalho, que ele fique com o crédito, pois ele cumpriu a missão - se ele for uma pessoa boa, ele dirá: dou graças a Deus por ele ter feito o Dettmann - e dou graças ao Dettmann, que me pôs nesta missão tão difícil que é tomar o país como se fosse um lar. Ele me ensinou a tomar o país como se fosse um lar e me deu uma missão de modo a fazer com que minha vida melhorasse, enquanto pessoa. Dou graças a Deus por ter um amigo e professor como ele.

5) Este processo é muito importante, pois vejo muito as falhas do Olavo. O Olavo não faz isso com os seus alunos - ele é muito centralizador, ele é o astro, a estrela de um movimento que está crescendo de maneira desordenada e exagerada, a ponto de se tornar uma seita religiosa - e isso gera um novo tipo de pátria nova tão nefasto quanto o quinhentismo, cujo marco zero se dará na fundação do Seminário de Filosofia, em 1987. Ele não tem um que o cubra em assuntos religiosos. Toda vez que o Olavo se mete a falar algo sobre religião, sobre a fé católica, ele sempre fala asneira. Como tenho sempre a Sara Rozante ao meu lado, ela conjuga o conhecimento que ela tem com o que eu ensino - e isso ajuda a semear a verdade entre nós. É assim que se constrói influência.

6) A força do nacionismo está neste processo: Eu deixo que você me escolha e aí eu te sirvo. Quando sinto que você é bom numa área em que não sou, eu te ponho ou te estimulo a estudar essa área por mim e você me serve. É por isso que não falo asneira, pois sou bem assessorado. Eu sirvo ordem e a ordem bem me servirá.

7) Quem me ouve sabe bem o que fazer. Pela minha experiência, eu posso dizer que jamais precisei pôr ninguém em serviço - as pessoas já sabiam o que fazer e já estavam me ajudando. Mas se houvesse alguém em dúvida, eu teria que ajudá-la, pois o dever de caridade e de lealdade aos meus alunos é algo que se funda no amor de Cristo, que é a nossa lei.