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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O luto dos conservantistas é insincero


1) Muito interessante ver essas bandeiras da república na forma de luto. O zé povinho jogou fora todas as fundações pelas quais o país deve ser tomado como um lar em Cristo, a ponto de tomarem o país como se fosse religião, tal com os nacionalistas, os estatólatras e os totalitários nazi-petistas fazem. Se o amor pela pátria é insincero, insincero é também o seu luto - basta o país ir bem economicamente que o luto que deve ser prestado ao país verdadeiro todo santo dia é esquecido. Por isso que falo que brasileiros somos poucos - eu represento quem tem essa consciência porque eu tenho essa consciência, enquanto a maioria é completamente apátrida. E se eu disser a verdade, ela entrará por um ouvido e sairá pelo outro.

2) Luto por luto, estou em luto permanente por conta do dia 15/11/1889. Todo dia rezo pelo meu país e choro de saudade por nosso Imperador D. Pedro II. Como acredito piamente na ressurreição dos mortos, creio que a monarquia voltará e reafirmará cabalmente a sua razão de ser: servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Eis a razão pela qual tomo meu país como um lar, em Cristo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sobre debates filosóficos


1) "Questionar, estabelecer relações, criticar, reinterpretar, são estes os 'gestos' fundamentais do 'filosofar'. Até aí estou de acordo, pois o amor à sabedoria implica estar em conformidade com o todo que vem de Deus.

2) Agora, amar uma sabedoria humana dissociada da divina e conservar isso de modo conveniente, ainda que tal sabedoria esteja dissociada da verdade, não é uma coisa sensata. Não se discute com um elemento que está conscientemente servindo ao diabo, quando conscientemente sabe que está à direita da esquerda do pai, em sua escala mais básica, ao escolher este caminho - no enquanto, ao sentirmos que a pessoa está de boa-fé e inocentemente ignora os malefícios do conservantismo, devemos, por caridade intelectual, debater com estas pessoas. Isso é uma forma de salvar a pessoa do pecado, da heresia. Um tipo de evangelização.

3) Só é lícito - com base na Lei Natural, quando se trata de estar em conformidade com o Todo que vem de Deus - debater com quem deseja fazer críticas construtivas ao trabalho - esses que querem fazer crítica ao seu trabalho amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Estas pessoas também amam a filosofia e buscar estudar as coisas de modo a estar em conformidade com o Todo que se dá em Deus. E debates intelectuais dessa natureza são, sim, conversas entre amigos, o que há de mais nobre e de edificador que se pode haver na Terra. Enfim, elas levam ao caminho da verdade, que é Cristo. A conversa se torna pugilato se um nós formos insensatos, ao preferir o erro à verdade.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Nem toda a direita está à direita do pai


1) Qualquer direita que não esteja à direita do pai está à esquerda, servindo ao diabo. Eis o conservantismo, eis a cultura diabólica de se conservar o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade . 

2) A palavra do Senhor não pode (e nem deve) ser servida com fins vazios. Que nenhuma boca se declare "de direita" se não conservar no coração e na mente aquilo que decorre da dor de Cristo, que está sentado à direita do Pai. É isso que deve ser conservado: a memória dessa dor que padeceu na cruz, que edificou uma civilização inteira.

Sobre o patriotismo sindical



1) Num país tomado como se fosse religião, a solução para a agonia da pátria não está nem na esquerda e nem na direita.

2) A vitória de um lado sempre implica a derrota do outro, não importa qual seja a situação - nesta ordem política, todos têm a sua própria verdade - e essas "verdades" não estão em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A verdade, que decorre de Cristo, não precisa ser minha ou sua para que seja nossa. Ela é o fundamento pelo qual o país deve ser tomado como um lar. É sob este fundamento que ocorre a concórdia entre as classes profissionais, que trabalham de modo coordenado e em constante colaboração de modo que haja uma civilização cristã, fundada na valorização do trabalho e da livre iniciativa. 

4) Não é possível falar em vida nacional se o todo da pátria for dividido em duas metades artificialmente inconciliáveis: a dos vencidos, rancorosos com a derrota, e a dos vencedores, enebriados pela vitória, cuja glória é ilusória.

José Antônio Primo de Rivera (texto traduzido para o português por José Octavio Dettmann, com adaptações)

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015 (data da postagem original)

Comentários sobre uma pergunta do Kujawski


1) No livro A Pátria Descoberta, Gilberto de Mello Kujawski lança a seguinte pergunta: você está satisfeito em ser brasileiro?

2) Para você ser brasileiro, você precisa tomar o país como se fosse um lar. E para isso você deve servir aos seus semelhantes, levando-se em conta a circunstância pela qual se rege a sua vida particular - você deve achar um modo de fazer desta sua circunstância um meio pelo qual o país sejrátomado como um lar, em Cristo - eis a razão de um apostolado de tal natureza.

3) Se servir é caminho de excelência, o bem servir leva ao orgulho. Se estão orgulhosos do que faço, é porque estão orgulhosos do Brasil que tomei como um lar, ao servi-los.

4) Se sei os fundamentos pelos quais eu devo ser brasileiro e faço disso minhas diretrizes de modo a tomar o país como um lar, então eu me sinto satisfeito de ser brasileiro. Só poderei ter orgulho do Brasil se houver outros iguais a mim fazendo trabalhos de excelência no mesmo nível do que aquele que eu faço, fundados na idéia de servir ao país como um lar em Cristo, levando-se  em conta suas circunstâncias particulares - e por enquanto há muita pouca gente nisso. Eis aí a razão pela qual digo que brasileiros somos poucos.

5) Só através da excelência é que posso sentir orgulho e admiração por aqueles que tomam o país como um lar - e para serem meus amigos, eles precisam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

Nacionismo é patriotismo ampliado

1) Se pátria é família ampliada, então nacionismo é patriotismo ampliado, em que você toma dois ou mais países como se fosse um lar, em Cristo. 

2) Se você sai de um país de modo a servir em outro, você deve seguir o exemplo dos portugueses - você deve servir a Cristo em terras distantes. 

3) Por isso, faça do seu trabalho um apostolado - se o seu trabalho for reconhecido, os que virão depois de você serão tomados como nacionais diante dos países onde você serviu, ao tomá-los como um lar, em Cristo.

4) Nunca aceite a nacionalidade de um país fundado numa cultura em que o país é tomado como se fosse religião - nele, o governo é separado daquilo que está edificado na Santa Igreja de Deus. Se você toma o Cristo de Ourique como referência para tomar o Brasil e Portugal como um lar, seria renegar a missão se você aceitar as exigências da legislação de uma país que força você a trocar de nacionalidade, para efeito de ter direito à residência permanente nele. 

5) Não é você que deve mudar - é a sub-cultura, que leva à apatria, que deve ser mudada. Por isso, evangelize e sirva nesta terra, de modo a que a cultura de país tomado como se fosse religião mude. Isso vai fazer com que a forma do Estado que dá causa a esta falsa cultura mude, de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015 (data da postagem original).

Nacionalismo gera entropia


1) Certa ocasião, Cristina Froes me perguntou se nacionismo e patriotismo eram sinônimos. 

2) Antes, achava que eram coisas diferentes. Com o tempo, fui vendo que eram sinônimos. 

3) Pra dizer a verdade, é sensato pensar que, se você toma um país como um lar, você é capaz de tomar outros como um lar também, se você for chamado a servir em terras distantes.

4) No caso de um país como o nosso, onde o país é tomado como se fosse religião e onde a lei não pega, o povo brasileiro vai pra outros lugares achando que o outro país é a mesma zona que o Brasil. 

5) O povo brasileiro está tão pervertido que é incapaz de pensar naquilo que houve em Ourique, Cristo mandou aos portugueses que servíssemos a Ele em terras distantes.

6) Muitos de nós somos descendentes de portugueses - e isso deveria estar no nosso sangue. Com o nacionalismo, jogamos essa informação fora. Por isso que odeio nacionalismo - ele gera entropia. A nossa língua mesma é constantemente mudada em razão do fato de se tomar o país como se fosse religião - ela perde sua relação com o latim e se torna uma não-língua, uma língua de analfabetos e apátridas.

7) O fato de estar sempre debatendo permanentemente estas questões me permite sempre vendo e revendo permanentemente a situação da questão do debate. Um dia, eu faço uma compilação sobre a evolução do estado da questão até chegar à conclusão que cheguei hoje.