1) Todo filósofo deve estudar a realidade - ele deve estudá-la e analisá-la de tal maneira a que seja um servo da verdade, de modo a que isso nos leve à conformidade com o todo que se dá em Deus.
2) A melhor maneira de servir à verdade é falando dentro daquilo que te compete. Nunca fale as coisas de modo a extrapolar a competência - do contrário, você só falará bobagens e você deixará de falar a verdade. Se você deixar de falar a verdade de maneira caridosa, você estará sendo exibicionista e isso te faz perder a credibilidade.
3) A melhor maneira de se expandir o círculo da competência é estudando o assunto de tal maneira que você consiga ver a verdade de Cristo nele. E quando você fala as coisas com cuidado e em caridade, o que você ensina, você edifica e isso tudo te leva à conformidade com o todo que se dá em Deus - e quem te ouvir seguirá os teus passos.
4) O filósofo deve sempre meditar de modo a que a Deus te conte as coisas e te aprimore nestes estudos. O confessionário é essencial neste processo, pois Deus é criador e testemunha universal, além de ouvinte onisciente de tudo aquilo que dizemos ou escrevemos, pois boa parte do que fazemos é solitário. O estudo e o ensino são obras de fé e só Deus pode conhecer esta tua fé, de modo a que você vá para o Paraíso, para a pátria definitiva.
5) Além do confessionário, a vida santa e em castidade também ajuda a que você responda melhor a Deus, de modo a dizer sim a Ele. O corpo e a mente devem se coordenar de tal modo a que você diga sim a Deus perfeitamente e que seu talento de filósofo sirva de modo a levar muitos para a conformidade com o todo que se dá em Deus, através dos estudos da realidade.
6) Vida reta, fé reta e consciência reta são fundamentais para se fazer um juízo de valor correto sobre todas as coisas. E isso para se fazer uma boa obra, uma boa análise da realidade, é crucial. Não faz sentido fazer uma boa análise se isso não estiver na conformidade com o todo que nos leva a Deus e na verdade, que se dá em Cristo.