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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Notas sobre a competência

1) A competência se funda a partir do momento que você estuda um assunto de tal modo a que você consiga ver Cristo nele.

2) Quanto mais assuntos você estudar de tal modo a ver Cristo nele, mais competente você se torna e você servirá à verdade distribuindo suas investigações a quem interessar possa. 

3) A busca incessante de se buscar a Cristo nos assuntos que estuda leva à excelência - e excelência é um hábito sistemático. E servir a verdade, de modo a que muitos vejam Cristo no mesmo assunto que você viu, é servir com excelência. Enfim, distribuir é um dar sistemático, um dividir que se multiplica, pois o ensino permite o compartilhamento do saber buscado, de modo a que leve muitos à conformidade com o todo que se dá em Deus.

Filósofo não é ideólogo


1) Todo aquele que estuda a realidade e busca produzir conhecimento fundado em sabedoria humana dissociada da divina é um ideólogo.

2) O ideólogo não quer a sabedoria que nos leva a Cristo, mas o poder. Poder para se modificar a realidade e moldá-la conforme o capricho dos homens - e isso leva a uma ordem instável e falha.

3) O conhecimento, fundado em natureza maquiavélica, leva ao poder e isso é poder - e o ideólogo quer ser Deus neste ponto. Ele, como Marx, quer Poder Total, de modo igualar-se ao Criador. Mas isso é impossível.

4) Quem busca conhecimento, mas não sabedoria divina, não produzirá boas obras. Nelas, você não encontrará o amor de Deus, mas meios que levam a instigar uma luta de classes, de modo a que irmão odeie irmão e que nações sejam tomadas como se fossem uma religião, de tal modo a nos afastar da conformidade com o todo que vem em Deus.

5) Por isso, fujam do mundo melhor dos ideólogos. A terra é lugar de passagem, não de permanência.

6) Procurem o amor de Deus no estudo da realidade. Só assim vocês farão filosofia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2014

O que deve nortear um filósofo, de modo a produzir uma boa obra


1) Todo filósofo deve estudar a realidade - ele deve estudá-la e analisá-la de tal maneira a que seja um servo da verdade, de modo a que isso nos leve à conformidade com o todo que se dá em Deus.

2) A melhor maneira de servir à verdade é falando dentro daquilo que te compete. Nunca fale as coisas de modo a extrapolar a competência - do contrário, você só falará bobagens e você deixará de falar a verdade. Se você deixar de falar a verdade de maneira caridosa, você estará sendo exibicionista e isso te faz perder a credibilidade.

3) A melhor maneira de se expandir o círculo da competência é estudando o assunto de tal maneira que você consiga ver a verdade de Cristo nele. E quando você fala as coisas com cuidado e em caridade, o que você ensina, você edifica e isso tudo te leva à conformidade com o todo que se dá em Deus - e quem te ouvir seguirá os teus passos.

4) O filósofo deve sempre meditar de modo a que a Deus te conte as coisas e te aprimore nestes estudos. O confessionário é essencial neste processo, pois Deus é criador e testemunha universal, além de ouvinte onisciente de tudo aquilo que dizemos ou escrevemos, pois boa parte do que fazemos é solitário. O estudo e o ensino são obras de fé e só Deus pode conhecer esta tua fé, de modo a que você vá para o Paraíso, para a pátria definitiva.

5) Além do confessionário, a vida santa e em castidade também ajuda a que você responda melhor a Deus, de modo a dizer sim a Ele. O corpo e a mente devem se coordenar de tal modo a que você diga sim a Deus perfeitamente e que seu talento de filósofo sirva de modo a levar muitos para a conformidade com o todo que se dá em Deus, através dos estudos da realidade.

6) Vida reta, fé reta e consciência reta são fundamentais para se fazer um juízo de valor correto sobre todas as coisas. E isso para se fazer uma boa obra, uma boa análise da realidade, é crucial. Não faz sentido fazer uma boa análise se isso não estiver na conformidade com o todo que nos leva a Deus e na verdade, que se dá em Cristo.

Notas sobre o problema da obediência


1) A obediência à lei de Deus é um chamado para se colaborar com a obra divina. Nenhuma lei terá pleno cumprimento se ela não se der na carne.

2) A lei humana dissociada da divina perdeu essa noção de pleno cumprimento. Ela perdeu esse cumprimento sincero. Essa lei vai necessitar da coação, de modo a garantir o pleno cumprimento da lei.

3) A força gera opressão,  revolta. Tal qual as bactérias que vão ganhando resistência ao remédio, a lei marcial sozinha não assegurará o pleno cumprimento da lei. Eis aí a grande diferença da lei divina e da legislação humana associada a ela, que dão causa a uma enorme estabilidade política e econômica, de uma ordem cuja lei decorre de sabedoria humana, dissociada da divina, que precisa ser escrita e reescrita diversas vezes, de modo a se ter um efeito de estabilidade, que é pura ilusão.

Da Igreja como centro de informação da boa nova

1) Quando vou à Igreja comungar, lá também vou exercer o meu direito de ser informado sobre as coisas que decorrem da pátria da céu. Tenho, pois, o direito de conhecer a boa nova.

2) Se vou à Igreja comungar, mas faço ouvido moucos ao que se fala na homilia, então não estou em conformidade com o todo que se dá em Deus. Estou pecando contra ele e estou dando causa a que se edifique uma ordem de costas para aquilo que Deus quer para nós.

3) Não serei digno de estar à mesa do senhor se faço ouvidos moucos ao que Jesus fala, através da pessoa do Padre.

Sobre o direito de não ser informado


1) O direito de não ser informado decorre do fato de que Deus permite o pecado. Como pecador, tenho o direito de não ser informado, de escolher não querer saber o que Deus quer de mim naquele momento, mas não posso impôr esse direito de escolha como regra ou ordem do dia para meu país, de tal modo a que isso se torne religião, fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Neste caso, viro um herege e um apóstata, pois induzo outros a abandonarem a fé em Cristo, por escolha.

2) O homem pode não querer ouvir a Deus. Ele só se torna presente nas nossas vidas quando é e se faz necessário. Por isso que precisamos carregar nossas cruzes de chumbo, de modo a darmos valor a Ele.

3) Deus faz chover entre nobres e pecadores. O direito de se informar e de não se informar se dá nas mesmas bases - o que não se pode é impôr o desejo de não querer saber de Deus como regra universal entre nós.

4) Do direito de se informar e de não se informar, a síntese deve se dar sempre em Deus. E você deve ser sensato de modo a que a vontade de Deus sempre prevaleça sobre a sabedoria humana dissociada da divina.

Sobre as pesquisas de opinião pública


1) Quando ficam jogando pra galera perguntas do tipo "você é a favor da pena de morte?", na verdade eles estão induzindo a uma relativização dos valores, pois isso não é opinião pública, mas opinião publicada, patrocinada, garantida constitucionalmente sob a chancela do Estado, em aliança com os empresários.

2) Numa ordem democrática onde todos têm a sua verdade, uma matéria publicada institui um novo tipo de ordem pública, pois se deu à Imprensa, por força de sabedoria humana dissociada da divina, o mesmo status de infalibilidade que se deu à Igreja, por força divina, através de Jesus Cristo e da ação do Espírito Santo.

3) Como a Igreja tem o poder de censura, por conta de nos fazer levar à chamada fraternal sistemática, a Imprensa é o falso contraponto, pois ela é infalível artificialmente porque não há quem a censure, quando ela diz coisas fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Isso faz com que a Imprensa seja canalha.

4) A liberdade de expressão necessita da censura, da chamada fraternal sistemática, para se aperfeiçoar, quando tenta destruir a ordem de Cristo, e do direito de não ser informado, que você exerce quando certas coisas publicadas, e que estão em conformidade com todo que de Deus, não são interessantes de se ouvir naquele momento ou quando você sente que não têm condições de compreender isso agora.