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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Das três formas de se ler o marxismo


1) Quando se lê marxismo só por provar, você vai achar isso lindo. Você será só um idiota útil a serviço do marxismo.

2) Quando se lê marxismo engolindo, você estará sendo doutrinado. E aí você se torna um excomungado da pátria.

3) Quando se lê marxismo mastigando e digerindo, você está achando meios de combatê-lo.

4) Isso é de difícil digestão - e esses alimentos cuja digestão é difícil necessitam do apoio de um líqüido, de modo a serem digeridos melhor.

5) Quando se combate o marxismo, você certamente necessitará da comunhão em duas espécies, onde a hóstia fica mergulhada no vinho. Isso deve ser feito, em razão da penosa dificuldade exigida por esse trabalho, que se funda na caridade de Cristo.

domingo, 21 de setembro de 2014

Não ceda aos desafios fundados no modismo

1) Circula por aí um desafio intelectual em que devo citar 10 dez livros que inspiraram o meu pensamento.

2) Ocorre que alguns livros são para serem provados, ao passo que outros são para serem engolidos, enquanto outros são para serem mastigados e digeridos.

3) Olavo recomenda a leitura de 80 livros por ano.

4) Se você lê 80 livros por ano só para efeito de provar, na verdade você não leu nada.

5) Se você lê 80 livros por ano engolindo, você o faz tal qual se faz com cerveja: você confunde estudo com happy hour. Você só vai regurgitar coisas sem sentido, achando que está produzindo sabedoria. E sabedoria humana dissociada da divina é prestar serviço ao diabo.

5.1) Ler engolindo é doutrinação: isso é confundir liberdade com libertinagem. Você não será capaz de entender as nuances das coisas. E tudo se reduzirá à crença de livro. Enfim, é um tipo de protestantismo.

6) Se você lê 80 livros por ano mastigando e digerindo, você é um espírito abençoado e terá uma vida de estudos longa e abençoada. Isso é caminho de santidade, coisa que te leva à conformidade com o todo de Deus.

6.1) Os livros são que nem montanhas, Para escavá-la, você necessita retirar pequenas pedras.

6.2) Eu comecei a tirar pedras de algumas montanhas, mas a soma disso não chega a 10 montanhas - é por essa razão que não posso apresentar uma lista de 10 livros.

6.3) Escavar uma montanha, de modo a retirar os seus recursos até o pleno esgotamento, é um processo inacabado. Às vezes, esse livro, para ser mastigado e digerido, necessita de muitos anos ou de muitas gerações de estudo. É o que se faz com a Bíblia.

6.4) Quando se lê mastigando e digerindo, aí você firma uma tradição intelectual que dá margem para o país ser tomado como um lar.

6.5) É por essa razão que esses "desafios intelectuais" são inúteis, pois confundem liberdade com libertinagem. Isso é bem na linha da apatria mesmo, que toma o saber como se fosse religião.

6.6) Se o saber é tomado como se fosse religião, então a nação, fundada nesse conhecimento, será tomada como se fosse religião. Boa coisa não nasce daí.

Novas notas sobre o processo de capitalização moral

1) Usura é cobrança de empréstimo não produtivo

2) Investimento é empréstimo de caráter produtivo.

3) Existem dois tipos de produtividade: a objetiva e a subjetiva.

4) A produtividade objetiva edifica uma ordem pública: visa a produção de riquezas

5) A produtividade subjetiva resolve problemas de cunho pessoal ou familiar: paga despesas de cunho médico-hospitalar, educação ou outras coisas.

6) Quando se investe em produzir riquezas, eu tenho o direito de cobrar do empréstimo prestado. Tenho direito a me manifestar sobre todas as decisões concernentes sobre a realidade produtiva da empresa.

7) Quando um empréstimo busca a solução de problemas de caráter pessoal, a produtividade desse dinheiro se dará na carne e vai ser medida no tempo de Deus. Se esses problemas resolveram e ajudaram muito, a pessoa em gratidão te devolverá o dinheiro e mais uma recompensa pelos serviços prestados.

8) Não cobre pela recompensa - deixe que ela venha, pois de graça se recebe, de graça se dá.

9) Quando se concede empréstimo por generosidade, por caridade, a generosidade dar-se-á na recompensa, na hora em que o dinheiro for devolvido, pois a coisa se resolveu no tempo de Deus. Por isso, não cobre de um irmão - o seu irmão, por liberalidade, retribuirá o empréstimo retornando a quantia paga e dando algum acréscimo ou alguma coisa diversa de dinheiro. E isso deve vir do coração.

10) Toda cobrança justa deve se dar em algo de caráter produtivo, de modo a edificar algo concreto na ordem pública. Quando visa a se edificar algo na vida privada, todo empréstimo de bom coração pode gerar uma recompensa de bom coração. Por isso dê, sem esperar algo em troca, pois a coisa se funda no tempo de Deus.

11) É por essa razão que quem empresta ao pobres empresta a Deus. Pois a produtividade desse dinheiro se dará no tempo de Deus. Quando o dinheiro for devolvido, algo a mais será acrescentado, por conta da gratidão que se dá por conta do serviço prestado. Por isso, deixe que a coisa venha.

O processo de se tomar o país como um lar em Cristo se dá na carne

1) Como sei que a maioria não tem o domínio pleno da linguagem, então eu não usarei logo de cara o termo "nacionismo", mas o seu conceito: tomar o seu país como se fosse um lar em Cristo de modo que isso nos leve até a pátria definitiva, que se dá no Céu.

2) Quando estiver na carne o entendimento de que é preciso se tomar o país como um lar em Cristo, aí é que a pessoa poderá dizer-se nacionista, pois faz as coisas de modo a tomar o país como um lar amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) E para se tomar o país como um lar, ela deve ter por base a pátria no céu e não a terra em si mesma. É preciso um componente transcendental, que aponte para Deus, pois o materialismo mata a causalidade das coisas. Se agirmos assim, a cidade dos homens será um espelho na terra da cidade que se dá no Céu. Enfim, a vida em conformidade com o todo de Deus, a vida em santidade será um dado da realidade que não pode ser desprezado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2014.

Sobre a melhor forma de evangelizar


1) Muita gente se diz católica sem atentar para o verdadeiro significado da palavra: em grego, ela quer dizer "conforme o todo".

2) Deus criou o Céu e a Terra de maneira ordenada. A criação se fundou na inspiração - como Deus é perfeito, o amor é a base sob a qual se dá vida à criação, pois é a lei que rege todas as coisas no universo.

3) Se você é conforme o todo daquilo que Deus criou, então você é católico.

4) Se você rejeita algum elemento da criação, escolhendo, por sabedoria humana, coisas dissociadas daquilo que o Pai estabeleceu, você na verdade quer ser Deus e quer edificar uma ordem fora da conformidade com o pai. E isso se chama heresia.

5) Tudo que é fora da conformidade com o todo do Pai causa distúrbio e instabilidade, pois tudo o que é bom e belo decorre do Pai.

6) Para se evangelizar, não use o temo católico de maneira nominal, pois a palavra do Senhor não deve ser servida vazia. A maioria das pessoas não domina a linguagem, a ponto de relacionar a palavra com o seu significado.

7) Primeiro deixe o conceito internalizado na carne e depois você o formaliza numa palavra. Quem internaliza dentro de si que a verdadeira fé se dá em se estar conforme o todo do Pai é que pode se dizer, com justiça, que é católico.

8) O verdadeiro católico evangeliza com conceitos, postulados esses que são eternos por conta da vontade do Pai, que é a verdade, a realidade que rege todo o universo, servindo todas as coisas com o seu verdadeiro amor. Se a pessoa não assimila esses postulados, jamais estará em conformidade com o todo que Deus-Pai estabeleceu para nós. Enfim, não poderá ser um bom seguidor de Cristo, pois perverterá seus sagrados ensinamentos a tal ponto que fará interpretações particulares da sagrada escritura.

9) O entendimento das coisas que Deus edificou deve ser dentro da conformidade com o todo que vem de Deus-Pai. Se Deus mandou o Filho entre nós para nos salvar dos nossos pecados e a Igreja foi edificada, fundada no fato de que Ele estará conosco até o fim dos tempos, então o verdadeiro entendimento das coisas dar-se-á dentro de toda essa obra salvífica da qual a Igreja é a conseqüência final desse processo, que se deu com a queda de Adão. E fora dessa obra não haverá salvação - pois a verdade é una e universal, pois decorreu da vontade do Criador - e a conseqüencia da obra salvífica é una, universal, que se dará na Igreja. É por isso que se deve crer na Igreja como uma conseqüência de se crer no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2014.

sábado, 20 de setembro de 2014

Como esta república restaura a necessidade de se tomar nossa missão que herdamos de Ourique


1) Olhando pra nossa república quinhentista, ela criou um ambiente que lembra muito o da ordem social calvinista, que deu origem à república americana: só que aqui a maioria escolheu ser condenada, ao tomar o país como religião, e os poucos que se lembram de Ourique acabaram se tornando eleitos por conta de seu sim a Deus, pois tomaram o seu país como um lar com base na pátria do céu, o que nos leva a conformidade com o todo de Cristo.

2) Esses que disseram sim a Deus predestinaram suas almas, através do livre arbítrio, e farão parte da elite que pescará os filhos dos condenados de volta pra casa do pai.

3) Ao surgir essa elite que pescará os filhos dos conservantistas de volta à casa do pai, renovou-se a missão em Ourique e os fundamentos da verdadeira aristocracia monárquica. Em momentos de crise, o ideal monárquico e a memória de Ourique revelam-se mais fortes do que nunca, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar, em Cristo

Como se combate a apatria sistemática


1) O grande problema deste país é um problema que se funda na alma: a maioria dos que nasceram nesta terra, com base no seu livre arbítrio, escolheu viver fora da conformidade com o todo do Pai, passando a rejeitar a pátria do Céu. E ao rejeitá-la, tornaram-se apátridas, pois perderam a base sob a qual este país deve ser tomado como um lar. Por conta da sabedoria humana dissociada da divina, escolheram viver a vida de condenados e legá-la aos seus descendentes.

2) Os poucos que disseram sim acabaram predestinando a alma de modo a salvar as vítimas dessa herança maldita, de fodo a refundar a pátria e restabelecer a missão que herdamos desde Ourique. Esses que disseram sim a Deus são a elite pela qual a pátria como um lar será semeada sistematicamente até tornar-se uma verdade evidente por si mesma.

3) Esse trabalho se fará nos herdeiros desse sim e nos filhos dos homens que preferiram conservar o que era conveniente, ainda que dissociado da verdade, causa de toda a apatria. Os filhos desses homens condenados devem dizer não ao não que seus ancestrais disseram, rejeitando a herança maldita.

4) Eis aí o desafio que se dará por gerações.